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Conflitos E História Indigena

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Por:   •  23/5/2013  •  442 Palavras (2 Páginas)  •  479 Visualizações

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Ao tentar definir cultura, é comum que as pessoas a associem a grau de estudos ou posição social, mas, ela abrange muito mais que isso. Cultura é tudo aquilo que dá sentido ao mundo que cerca um determinado indivíduo ou grupo de indivíduos. Considerando o local onde o individuo está inserido, é possível que a cultura mude. Assim podemos afirmar que ela se diferencia. Nenhuma cultura é superior à outra. Complementando a cultura está a Identidade, que caracteriza as pessoas pelo modo de agir, de falar, rotulando-as a partir dos modos específicos de sua cultura. A identidade é diferenciada, variando de individuo ou local.

Propondo o recorte sobre a História e Cultura Indígena, analisaremos os livros O Povo Brasileiro de Darcy Ribeiro e Casa Grande & Senzala de Gilberto Freyre. Os dois livros narram a história da formação brasileira tecendo especial comentário à mestiçagem.

Contando a história das relações culturais entre portugueses e indígenas, Ribeiro (2000), expõe os conflitos existentes entre os dois grupos. A partir do momento em que os europeus passaram a vir em maior quantidade para o país e seu objetivo era tomar posse das terras, o índio passou, então, a ser visto de outra maneira: ele era, ao mesmo tempo, um obstáculo à posse e uma fonte de mão de obra escrava. A relação com os índios passou a ser conflituosa e, praticamente, em todos os locais de colonização se desencadearam guerras entre os índios e os brancos. O grupo de europeus, embora minúsculo, era superagressivo e capaz de atuar destrutivamente de múltiplas formas. Principalmente como uma infecção mortal sobre a população preexistente, debilitando‐a até a morte.

Contribuíram para os conflitos entre os europeus e indenes, os choques culturais existentes entre estes povos. Os primeiros, considerando-se como civilização e cultura mais avançada, olhavam de forma cruel a cultura dos povos preexistentes. Dentre as diferenças listadas estão a ruindade com que os índios eram manipulados pelo demônio através de seus feiticeiros; a luxúria com que se amavam com a naturalidade de bichos; a preguiça de sua vida farta e inútil, descuidada de qualquer produção mercantil, e o abominável ritual antropofágico que consistia no ato de comer os inimigos vencidos em guerras travadas entre as tribos, ou com os colonizadores.

Essa distancia cultural, que fazia com que os europeus abominassem aqueles povos, foi utilizada como uma arma no discurso para a dizimação dos indígenas. Além das batalhas travadas pelos portugueses com armas em punho contra os povos tupi, é importante lembrar que outra "arma" do homem branco em sua luta contra o índio foram as doenças epidêmicas as quais este desconhecia e, portanto, não dispunha de imunidade contra elas.

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