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Contabilidade Aplicada

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Por:   •  8/11/2013  •  1.938 Palavras (8 Páginas)  •  183 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESECIAL CONCTADO

CIENCIAS CONTABÉIS

RHAYANE LEITE GOMES

CONTABILIDADE APLICADA

INTRODUÇAO

Este trabalho tem como objetivo principal, fixar os meus conhecimentos sobre os índices de sustentabilidade empresarial, lei de responsabilidade fiscal e agronegócio, construção civil e terceiro setor, desenvolvendo, o processo para o fornecimento de produtos hortifrutigranjeiros para escolas e creches, Tendo como tema principal o incentivo aos pequenos agricultores para produção de produtos hortifrutigranjeiros através de uma autarquia municipal, ou através de uma segunda opção que seria o processo licitatório para o fornecimento dos produtos.

2.Índice de sustentabilidade empresarial

2.1 O que é ISE-BOVESPA?

O ISE é uma ferramenta para análise comparativa da performance das empresas listadas na BM&FBOVESPA sob o aspecto da sustentabilidade corporativa, baseada em eficiência econômica, equilíbrio ambiental, justiça social e governança corporativa.

Também amplia o entendimento sobre empresas e grupos comprometidos com a sustentabilidade, diferenciando-os em termos de qualidade, nível de compromisso com o desenvolvimento sustentável, equidade, transparência e prestação de contas, natureza do produto, além do desempenho empresarial nas dimensões econômico-financeira, social, ambiental e de mudanças climáticas.

2.2 A empresa ganha algo ao integrar esse tipo de item?

Esse tipo de empreendimento (empresas sustentáveis) suscita valor para o acionista a longo prazo, pois estão mais preparadas para enfrentar riscos econômicos, sociais e ambientais. Desse modo, pode-se entender que ao se associar ao ISE, a empresa pode obter diversos ganhos, sendo eles tangíveis e intangíveis.

2.1.1. Ganhos tangíveis

Várias pesquisas mostram resultados convergentes no sentido de evidenciar efeitos palpáveis (tangíveis) do investimento sustentável e responsável. São ganhos para os investidores, por meio de recompensa no valor das ações, e para as empresas, observados de maneira especial por maior rendimento e maior valor de mercado.

Os procedimentos adotados variam desde os mais simples, como a julgamento de correlação, até os mais complicados que procuram evidenciar a semelhança causal, por meio de retorno unidimensional e diagnóstico de painel, com o emprego de distintas variáveis de controle e de ranking não paramétrico, para retificar o problema estatístico do soslaio de auto triagem.

Quanto aos apontadores socioambientais, o diagnóstico é realizado empregando a simples conferência de empresas que estão no ISE com aquelas que não estão; ou ainda utilizando conceitos presentes nos relatórios de sustentabilidade apresentados pelas corporações ou por instituições independentes.

2.1.2. Ganhos intangíveis

Quando a empresa possui estas particularidades, há três motivações fundamentais para determinar ingressar em empreendimentos voluntários desse gênero: competitividade, legitimação, responsabilidade ecológica de fundo ético. Muitas vezes as empresas são motivadas por mais e um desses fatores, porém, via de regra, um deles se sobressai sobre os demais. Abaixo estão expostos os principais benefícios abalizados pela literatura como ambicionados pelas empresas devido a sua participação em empreendimentos voluntárias de sustentabilidade:

• Vantagem competitiva como first mover: a regulação ambiental poderia estimular a inovação, gerando assim menores custos ou aumento do valor para a empresa, compensando, desta forma, eventuais custos de compliance. (PORTER e VAN DER LINDE, 1995).

• Ganho Reputacional: impactos ambientais, ocorridos no passado, de grande repercussão, decorrentes de acidentes ambientais, podem influenciar o modo como a organização responde a pressões institucionais (DELMAS e TOFFEL, 2008). A constituição da reputação, na medida em que é uma construção social, demanda conversação e limpidez proativa por parte das empresas.

• Possibilidade de exercer influência no ambiente regulatório: Kolk e Mulder (2011) enfatizam que, diante das incertezas regulatórias, o fato da organização se antecipar às regulamentações, que podem ser estabelecidas no futuro, trazem vantagem competitiva às empresas pioneiras.

• Acesso ao conhecimento: questões relacionadas ao desenvolvimento sustentável apresentam incertezas, especialmente devido à natureza dinâmica das expectativas e pela complexidade e dificuldade de se resolver a questão diante desse contexto. Desta forma, é comum as empresas seguirem as outras do setor e, com isso, terem menor probabilidade de sofrer sanções legais por conta da legitimidade ao adotar práticas compartilhadas com a maioria das empresas (BANSAL, 2005). King e Lenox (2004) destacam que as iniciativas voluntárias envolvem, em geral, compartilhamento de conhecimento entre seus membros, possibilitando, desta forma, a aquisição de conhecimentos sobre práticas, códigos e sistemas mais eficazes de gestão das questões ambientais, ou seja, observa-se um movimento cooperativo positivo.

A participação em iniciativas voluntárias pode contribuir para diversos aditamentos além dos citados acima, como a geração de lucros que envolvem um alvo social, o que Porter e Kramer (2011) chamam de criação de valor compartilhado, ou seja, que representa uma forma prosseguida do capitalismo onde se institui um ciclo positivo de prosperidade tanto para a companhia quanto para a comunidade.

As indigências igualitárias, não somente as indigências econômicas convencionais determinam o mercado, enquanto que detrimentos sociais podem resultar em custos internos para companhias.

Em concordata com o Guia de Sustentabilidade da BM&FBOVESPA (BM&FBOVESPA, 2010), as “empresas sustentáveis” são mais capazes de identificar novas chances de negócio, se adiantar a coações advocatícias e da sociedade, amortizar os

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