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Criminologia

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Por:   •  1/5/2013  •  623 Palavras (3 Páginas)  •  934 Visualizações

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Criminologia: uma ciência empírica e interdisciplinar

Etimologicamente o termo “criminologia” tem derivação do grego, significando tratado ou estudo dos crimes. Convencionou-se a utilização deste termo para designar a gama de saberes e conhecimentos concernentes a criminalidade, dentro disso incluem-se informações acerca das vítimas da criminalidade, suas causas, controle social deste tipo de ato, personalidade do sujeito que o realiza e possibilidades de ressocialização do mesmo.

A criminologia, portanto, configura-se enquanto uma ciência empírica e interdisciplinar. Empírica por partir da constatação e observação de ocorrências repetidas de atos semelhantes em busca de uma compreensão da lógica dos mesmo, e interdisciplinar por envolver estudos da área de direito, sociologia, psicologia, biologia, antropologia e tantas outras, na busca por compreender o crime enquanto um fenômeno social que implica em diversos segmentos da vida social e individual.

Em seus primórdios, a criminologia surgiu como uma busca da causa dos delitos cometidos, através de métodos próprios das ciências naturais, com base na crença que através deste conhecimento tornar-se-ia possível a partir do conhecimento da causa, eliminar o efeito, no caso o ato criminoso.

Rousseau e o estudos de criminologia

A criminologia já esteve ligada a diferentes tendências e hoje percebemos sua divisão em escolas: A escola clássica no século XVIII, a escola positiva ao longo do século XIX e a escola sociológica ao final deste mesmo século.

Dentro das tendências mais difundidas entre os estudos de criminologia encontra-se a visão de Rousseau, que acreditava que esta ciência deveria buscar na sociedade a causa do delito cometido. Lombroso, por sua vez, defendia que para que fosse possível erradicar esses comportamentos delinquentes deveríamos buscar no próprio indivíduo infrator a causa daquele comportamento, a não no seu meio social.

Observando-se as propostas destes dois importantíssimos teóricos percebemos logo de cara um embate direto naquilo que os mesmo defendem: enquanto, num pensamento de cunho sociológico, Rousseau atribui e busca sempre na sociedade as motivações e causas do delito, Lombroso através de um raciocínio orgânico acredita que se deva buscar esses fatores no próprio infrator.

A busca pelo motivo exclusivo que explicasse os comportamentos criminosos fez com que essas duas teorias acabassem por ser refutadas e hoje falamos de algo mais amplo, incorporando diversos elementos e situações. Agora fala-se muito no elemento bio-psico-social, ou seja, uma interação entre fatores psicológicos, biológicos e também os sociológicos que seriam então capazes de construir uma explicação plausível para a existência de comportamentos delinquentes.

Dentro do fator biológico muitos estudos associam a agressividade do delinquente a testosterona, e os estudos em trono do genoma humano buscam frequentemente mapear algum conjunto de possíveis genes da criminalidade . Acerca dos fatores sociológicos os estudos em geral direcionam-se para a compreensão dos efeitos do convívio social e de possíveis traumas derivados desse ambiente ou do ambiente familiar.

Criminologia: uma ciência psicossocial

O mais comum em nossos dias e abordar o individuo

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