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DEFICIÊNCIA e INCLUSÃO SOCIAL

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Por:   •  9/5/2013  •  Tese  •  3.055 Palavras (13 Páginas)  •  572 Visualizações

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DEFICIÊNCIA e INCLUSÃO SOCIAL

"O QUE IMPORTA NÃO É AQUILO QUE FIZERAM DE TI, MAS O QUE VAI FAZER COM O QUE FIZERAM DE TI" (Sartre)

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Deficiência Mental

COMO IDENTIFICAR SINAIS DE DEFICIÊNCIA MENTAL EM SALA DE AULA

Deficiência mental

• Atraso no desenvolvimento neuro-psicomotor (a criança demora para firmar a cabeça, sentar, andar, falar);

• Dificuldade no aprendizado (dificuldade de compreensão de normas e ordens, dificuldade no aprendizado escolar).

• É preciso que haja vários sinais para que se suspeite de deficiência mental. Um único aspecto não pode ser considerado como indicativo de qualquer deficiência.

O que você pode fazer?

Nem sempre é fácil o diagnóstico da deficiência mental, porque os sinais podem ser indicadores de problemas de outra ordem, como as questões emocionais que interferem no aprendizado. Portanto, o professor deve ser cuidadoso e procurar descartar esta possibilidade antes de encaminhar a família para um diagnóstico de deficiência.

Este tipo de diagnóstico é feito por uma equipe multiprofissional composta por psicólogo, médico e assistente social. Tais profissionais, atuando em equipe, têm condições de avaliar o indivíduo em sua totalidade, ou seja, o assistente social através do estudo e diagnóstico familiar (dinâmica de relações, situação da pessoa com deficiência na família, aspectos de aceitação ou não das dificuldades da pessoa, etc.) analisará os aspectos sócio culturais; o médico através de entrevista detalhada e exame físico (recor­rendo a avaliações laboratoriais ou de outras especialidades, sempre que necessário) analisará os aspectos biológicos e finalmente o psicólogo que, através da entrevista, observação e aplicação de testes, provas e escalas avaliativas específicas, avaliará os aspectos psicológicos e nível de deficiência mental.

Dicas de convivência

Mitos sobre deficiência mental

• Toda pessoa com deficiência mental é doente;

• Pessoas com deficiência mental morrem cedo, devido a “graves” e “incontornáveis” problemas de saúde;

• Pessoas com deficiência mental precisam usar remédios controlados;

• Pessoas com deficiência mental são agressivas e perigosas, ou dóceis e cordatas;

• Pessoas com deficiência mental são generalizadamente incompetentes;

• Existe um culpado pela condição de deficiência;

• Meio ambiente pouco pode fazer pelas pessoas com deficiência;

• Pessoas com deficiência mental só estão “bem” com seus “iguais”;

• Para o aluno com deficiência mental, a escola é apenas um lugar para exercer alguma ocupação fora de casa.

Como tratar pessoas com deficiência mental?

• Aja naturalmente ao dirigir-se a uma pessoa com deficiência mental;

• Trate-a com respeito e consideração, de acordo com sua idade;

• Não a ignore. Cumprimente e despeça-se dela normalmente, como faria com qualquer pessoa;

• Dê atenção a ela, converse e vai ver como pode ser agradável;

• Não subestime sua inteligência. As pessoas com deficiência mental levam mais tempo para aprender, mas podem adquirir muitas habilidades intelectuais e sociais.

Alunos com deficiência mental

• Não subestime a inteligência das pessoas com deficiência mental! Encoraje as perguntas e a expressão de suas opiniões;

• Não superproteja as pessoas com deficiência mental. Deixe que ela faça ou tente fazer sozinha tudo o que puder. Ajude apenas quando for realmente necessário;

• Valorize mais o processo do que o resultado. Mas não ignore os resultados, eles também devem ser esperados e cobrados do aluno com deficiência m e n t a l ;

• Promova a participação em atividades estimulantes e diversificadas;

• Respeite as preferências, os gostos e as decisões da pessoa.

Fonte Livro: Educação Inclusiva: O que o professor tem a ver com isto?

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"As escolas devem ajustar-se a todas as crianças, independentemente das suas condições físicas, sociais, linguísticas ou outras. Neste conceito devem incluir-se crianças com deficiência ou superdotadas, crianças da rua ou crianças que trabalham, crianças de populações imigradas ou nômades, crianças de minorias linguísticas, étnicas ou culturais e crianças de áreas ou grupos desfavorecidos ou marginais" Declaração de Salamanca, UNESCO, 1994

O TEMPO DE CADA UM

Edição Especial NovaEscola 08/2007 (veja reportagem na íntegra)

Aos 7 anos, este garoto atento ao exercício nem sequer pronunciava o próprio nome: Henrique. Sua família pouco sabia como ajudá-lo. Na escola, ele pôde conhecer a si mesmo, o manejo das coisas, as outras crianças... Estudar foi a primeira porta aberta para o desenvolvimento, que ele encontrou num ensino que respeita O TEMPO DE CADA UM

"Hoje a escola é a sua casa", conta Regina Graner, professora da 4ª série da EMEF Professor Taufic Dumit, em Piracicaba, a 160 quilômetros de São Paulo."Ele conversa, participa das aulas e troca idéias com os colegas."Para Henrique Michel da Silva, é uma grande conquista. Aos 10 anos, está aprendendo a comandar a própria vida, que antes era dominada pela deficiência mental.Além de ter dificuldade para falar e se fazer entender, ele não conseguia comer nem se vestir sozinho. Sua mãe achava isso um impedimento insuperável."Ele sempre foi mais lento para aprender as coisas", justificava a dona-de-casa Elisângela de Fátima Oliveira da Silva quando era indagada pela professora do filho.Elisângela

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