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Desigualdade Social E Invisibilidade Social.

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Por:   •  18/3/2014  •  424 Palavras (2 Páginas)  •  584 Visualizações

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Desigualdade social e Invisibilidade social.

O principal objetivo do texto em pauta foi o de fazer uma análise da desigualdade social e, como consequência a invisibilidade social. Temas esses, que são de grande importância para entendermos a construção da identidade do povo brasileiro. Essas análises foram desenvolvidas por dois autores, Jessé Souza e Fernando Braga da Costa, onde fazem um paralelo entre Sociologia e Psicologia. Mostrando em suas obras a desigualdade social como um fenômeno constituinte da sociedade brasileira.

Os dois autores fazem uma busca aprofundada buscando uma postura crítica diante do tema da desigualdade social e da invisibilidade social brasileira, lançando livros onde comparam e criticam as teorias de muitos autores a respeito de como ocorreu essa desigualdade na sociedade brasileira.

O psicólogo Fernando Braga da Costa, ao cursar uma disciplina de psicologia social durante a graduação, teve que exercer por um dia uma profissão considerada subalterna, e escolheu acompanhar os garis que trabalhavam na Universidade de São Paulo (USP). A partir daí, resolveu explorar o tema em sua dissertação e passou dois anos acompanhando esses trabalhadores, cuja atividade precária é alvo de humilhação social e provoca imenso sofrimento psíquico nesses sujeitos. O autor não parou por aí, desenvolveu um trabalho etnográfico e tornou-se membro de um grupo de sujeitos socialmente excluídos, profissionais que oferecem “apenas” o corpo como ferramenta de trabalho. A pesquisa traz relatos de humilhação social do autor e dos garis.

Os temas mostrados neste artigo como a desigualdade social e a invisibilidade social, nos mostram que psicólogos e sociólogos estão trabalhando sob o mesmo objeto de estudo e que não há mais temas que possam interessar apenas uma destas áreas.

Analisando a obra de Jessé Souza e Fernando Braga da Costa, nota-se que o sociólogo esforça-se muito mais para dar conta deste contexto sócio-histórico que possibilitou a construção da desigualdade, enquanto que o psicólogo vai direto ao relato dos seus sujeitos e propõe interlocuções muito mais tímidas com as teorias que fundamentam seu objeto de estudo.

A tentativa deste artigo é discutir dois fenômenos constantes e constituintes da

sociedade brasileira a partir da interlocução entre estas duas áreas das ciências humanas.

Busca-se também compreender de que forma Souza (2000, 2003, 2006) e Costa (2004)

exercem uma criticidade diante do mesmo objeto de estudo. Abre-se espaço para que outros temas sejam investigados à luz destas duas ciências, sempre firmando um compromisso social com o objeto investigado e com as outras áreas de conhecimento que possam contribuir e enriquecer esta discussão, bem como desenvolver estratégias para lidar com questões sociais tão complexas.

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