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Dimensão Comercial Da Globalização

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Por:   •  6/10/2013  •  733 Palavras (3 Páginas)  •  952 Visualizações

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Para as empresas, a globalização abriu novas fontes de tecnologia, financiamento, trabalho e difusão dos seus produtos e serviços. Ao mesmo tempo, a globalização acelerou o processo de fusão e incorporação de empresas. Observa-se uma concentração do capital e uma expansão das empresas multinacionais. Novas marcas mundiais, com know-how e tecnologias próprias avançam na maioria dos países. Tanto na indústria automobilística quanto no setor bancário ou nos supermercados, para não citar o caso da indústria da informática, verifica-se uma concentração do capital.

Também para as pessoas a globalização abre novas perspectivas e modalidades de trabalho. Muitas tarefas podem ser realizadas, graças à internet, fora do local habitual de trabalho. A globalização, entretanto, também ameaça muitas ocupações que, em função do avanço das comunicações, não são mais necessárias

O fato do Estado priorizar a estabilização da balança comercial, o aumento das exportações e integração com outros mercados faz com que o Brasil aumente a desigualdade social e conseqüente multiplicação da pobreza. No texto escrito por Maria Laura Silveira (2005), Por que há tantas desigualdades sociais no Brasil? Um panorama da riqueza e da pobreza brasileira, à página 160, traz a seguinte afirmação: Quando a exportação é empregada como solução necessária, em vez de buscar a melhoria das condições de vida dos mais pobres, ampliando-se a produção e a circulação desnecessária e se aprofunda uma divisão do trabalho igualmente desnecessária. A globalização acelera este processo porque faz parte do seu credo a idéia de que sem exportar é impossível modernizar-se e participar plenamente do mundo „civilizado‟. (...) Uma das conseqüências desse processo é a multiplicação e disseminação da pobreza nas diversas camadas sociais das regiões brasileiras. (...) Subsídios e créditos do Tesouro para auxiliar grandes corporações e bancos são, entre outras, formas legais de violência que, como vemos cotidianamente, ampliam outras modalidades de violência, amiúde ilegais. Ainda segundo Silveira (2005), que entende que a classe mais rica seria pessoas com renda ou igual a vinte salários mínimos, em comparação realizada entre os anos de 1981 e 1997, concluiu: no ano anterior, a porcentagem das pessoas consideradas ricas era de 0,7% da população com mais de 10 anos de idade e concentrava 15,9% da renda nacional. Já no ano posterior à abertura, a proporção do mesmo grupo subiu para 1,8% e concentrava 26,4% do rendimento, algo em torno de US$ 34,5 bilhões. A conclusão que ela tira é de o volume de renda do país aumentou, mas os mecanismos de distribuição não. “Em conseqüência, nos últimos anos aumenta o volume da renda e ao mesmo tempo multiplica-se o número de excluídos no Brasil” (P.165). O problema da economia seria estrutural, o excedente seria transformado em lucro apropriado pelo poder privado, não se revertendo em melhorias sociais.

Diante disso, e como é sabido hoje, principalmente com o que vemos na crise de 2008, no fato dos EUA subsidiar vários bancos e montadoras além de alguns setores da economia americana, como o imobiliário, trouxe drásticas conseqüências à muitas famílias, que ainda nos dias de hoje vivem em barracos, sem as mínimas condições de higiene e os meios necessários

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