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Do compromisso político com as classes trabalhadoras ao compromisso com valores ético-políticos emancipatórios

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Por:   •  27/11/2014  •  Artigo  •  850 Palavras (4 Páginas)  •  445 Visualizações

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DO COMPROMISSO POLÍTICO COM AS CLASSES TRABALHADORAS AO COMPROMISSO COM VALORES ÉTICO-POLÍTICOS EMANCIPATÓRIOS.

Páginas 166 à 189 e 199 à 209

A partir da década de 1980, institui-se, de modo mais sistemático, o debate acadêmico do Serviço Social, marcando um processo de ruptura com o conservadorismo presente na constituição da profissão. Durante esta década, o processo de rompimento com o conservadorismo gerou no interior da profissão uma cultura que reconhece a pluralidade teórico-metodológica, no entanto, fortalece a orientação marxista como direção hegemônica para o projeto ético-político profissional.

A década de 80 marca o reencontro do Serviço Social consigo mesmo, no que se refere à busca de estabelecimento de novas bases para a compreensão do seu passado histórico, das particularidades de sua prática na sociedade marcada por relações de classe, da sua relação com o Estado e com as forças da sociedade civil e de sua posição quanto às demandas sociais, cada vez mais complexas, situando-se no âmbito da divisão sociotécnica do trabalho.

Ainda nesta década, o Serviço Social enfrenta questões sobre as políticas sociais, em especial quanto à consolidação de políticas públicas nas áreas da seguridade social e do trabalho. Estas, entre outras instâncias das políticas públicas, passam a ser pauta do debate da profissão, gerando produções acadêmicas que dão visibilidade às temáticas, bem como à ação profissional desencadeada nestas áreas. Tais preocupações contribuíram para que o Serviço Social enfrentasse, e continue enfrentando junto à sociedade civil organizada, os impasses, desafios e dilemas que a democracia, a cidadania e os direitos sociais colocam à prática social, e neste âmbito em especial, à pratica do profissional do Serviço Social.

Devido ao amadurecimento teórico e politico O Código de Ética de 1986 é influenciado pela vertente de ruptura da época, pelo acesso á fontes de pensamento de Marx, o mecanicismo, o moralismo o voluntarialismo ético moral não aparecem; porém suas bases de sustenção ainda predominam a subordinação entre ética e politica, e entre ética e ideologia.

Diante disso podemos dizer que o Código de Ética de 1986, através do pensamento Marxista alcançou-se a base para compreensão a critica so significado da profissão, trazendo á tona sua dimensão politica ideologica, tornou claro o conservadorismo e sua atuaçao na profissão, no entanto não desvendou as mediações ético morais e nem alcançou uma reflexão ética especifica.

Envolto de um contexto de lutas contra a ditadura, e luta pela liberdade política, debates em torno das politicas sociais o código é situado como parte de renovação profissional, evoluindo para a recuperação da assistência numa perspectiva antiassistencialista.

O Código de Ética de 86, reduz a ética aos interesses de classes, seguindo orientações marxista tradicionais. Pois apesar da critica aos referencias e valores que tradicionalmente orientavam a profissão, não há um debate ético e ne filosófico do marxismo.

Na introdução do Código de Ética de 1986 observa-se o pressuposto em que se afirma a necessidade de sua mudança devido a dinâmica social e sua vinculação com as lutas da classe trabalhadora.

Apresenta o principio de uma nova ética, o compromisso com interesses da classe trabalhadora, baseada na vontade coletiva, cuperando a visão acrítica, de valores tidos como universais, acima de valores de classes.

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