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Doença Holandesa

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Por:   •  6/4/2014  •  1.224 Palavras (5 Páginas)  •  435 Visualizações

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1. Doença Holandesa.

A doença holandesa conceitualmente foi um termo utilizado pelo economista australiano W. MaxCorden e pelo irlandês J. Peter Neary em 1982 para explicar a relação entre a exploração de commodities e a desindustrialização ocorrida na década de sessenta na Holanda. A ocorrência se deu com a descoberta de grandes poços de gás, que foram favorecidos pela forte demanda internacional.

2. Como acontece a doença holandesa.

Quando um país descobre que pode utilizar de seus recursos naturais, ocorre uma grande demanda internacional sem seguida o valor da moeda aumenta, por causa de exportação de petróleo, ouro, gás, diamantes etc. A moeda forte aumenta o preço dos produtos da nação para os compradores estrangeiros, tornando as exportações industriais do país muito pouco competitivas e as importações muito apetecidas para seus cidadãos. Estes dotados de elevado poder de compra começam a comprar produtos importados mais baratos, sem restrições; o setor produtivo nacional é aniquilado e de imediato dá-se uma desindustrialização. A “praga dos recursos” pode ser utilizada para o mesmo fenômeno econômico, assim como para a forma como a dependência dos recursos naturais pode alterar as prioridades políticas, de investimento e educativas de um país, de modo a que tudo gire em torno de quem controla estes recursos, que obtém rendimento deles e o montante desse mesmo rendimento.

3. Como consertar a doença holandesa.

A forma correta de atender o setor industrial exportador e o seu continuo desenvolvimento tecnológico, ou seja, a utilização adequada de receitas das exportações de commodities. O Brasil não produz recursos naturais ele extrai recursos, portanto suas receitas deverão ser usadas no desenvolvimento humano, investimentos, em fontes renováveis de energia, ou seja, em fontes que gerarão riqueza no futuro. Do contrario

Pré-sal traz risco de doença holandesa

31/08/2009 por Luciana Seabra

No momento em que o governo brasileiro define as regras para exploração do pré-sal surge uma preocupação importante: o risco do fenômeno econômico conhecido como doença holandesa.

Chama-se de pré-sal uma faixa de petróleo descoberta pela Petrobrás, que se estende do Espírito Santo a Santa Catarina. Segundo cientistas, a camada de sal que fica acima do óleo protege a matéria-prima. Fala-se que a nova descoberta pode dobrar o petróleo e gás extraídos no Brasil.

O presidente Lula chegou a dizer que a camada é um presente de Deus. Mas ela pode tornar-se um “presente de grego” se não forem tomados os devidos cuidados. Isso porque a exportação do novo petróleo, se não controlada, vai trazer uma enxurrada de dólares para o Brasil.

Com muitos dólares no mercado, eles tornam-se mais baratos. Ou seja, a moeda brasileira torna-se mais forte. A valorização torna mais fácil importar bens, que ficam mais baratos para nós, mas tem a contrapartida: nossas exportações tornam-se mais caras lá fora. Nossas indústrias ficam prejudicadas.

É este fenômeno, em que a exploração de recursos naturais causa um declínio do setor manufatureiro, que se conhece como doença holandesa. A entrada de moeda estrangeira valoriza a moeda local, prejudicando a exportação de bens.

O termo surgiu nos anos 60, quando o preço do gás subiu muito. As exportações da matéria-prima na Holanda cresceram muito, valorizando a moeda local. O resultado apareceu nos anos 70: as exportações dos produtos industrializados ficaram extremamente prejudicadas.

TERMO "DOENÇA HOLANDESA" SURGIU APÓS DESCOBERTA DE GÁS

"Doença holandesa" é um termo econômico usado para explicar situações em que o aumento da receita com a exportação de recursos naturais valoriza demais a moeda local e leva à desindustrialização do setor manufatureiro, que fica menos competitivo em relação aos produtos externos. Como já diz seu nome, ele tem origem na Holanda, em que vários setores (como a indústria têxtil) praticamente desapareceram devido à valorização do florim, após a descoberta de gás natural no país europeu, na década de 1960.

Tem-se afirmado que o Brasil pegou a doença holandesa, ou seja, o efeito de descobertas ou aumento de preços de recursos naturais, que valorizam a taxa de câmbio e por isso acarretam desindustrialização. A ideia foi criada pela revista “The Economist” em 1977, inspirada no surgimento das reservas de gás da Holanda. Pesquisas acadêmicas comprovaram que ocorre a valorização cambial, mas não ficou claro se tal doença causa desindustrialização ou redução do crescimento econômico.

Na Holanda, o boom da exportação de gás valorizou a taxa de câmbio. Ao mesmo tempo, a indústria têxtil e de vestuário praticamente desapareceu e a produção de veículos e navios diminuiu. Foi daí que veio a doença holandesa. Mas, segundo

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