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"ESCOLA PRA QUE?" Perspectivas E Possibilidades: Um Olhar Sobre A Escola Da Aldeia Januária, Dos índios Tentehar (Guajajara) Do Pindaré.

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Por:   •  3/3/2015  •  9.119 Palavras (37 Páginas)  •  1.011 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

MESTRADO EM DESENVOLVIMENTO SÓCIO-ESPACIAL E REGIONAL

ROGÉRIO TAVARES PINTO

“ESCOLA PRA QUE?” Perspectivas e possibilidades: um olhar sobre a escola da aldeia Januária, dos índios Tentehar (Guajajara) do Pindaré.

São Luís

2012

ROGERIO TAVARES PINTO

“ESCOLA PRA QUE?” Perspectivas e possibilidades: um olhar sobre a escola da aldeia Januária, dos índios Tentehar (Guajajara) do Pindaré

Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Desenvolvimento Sócio Espacial e Regional, do Centro de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade Estadual do Maranhão, para a obtenção do Grau de Mestre sob a orientação da Professora Doutora:

Iris Maria Ribeiro Porto

São Luís

2012

A minha família: Tavares Pinto, sendo:

Pinto do meu Pai e Tavares da minha Mãe

(in memoriam). A todos os meus

Irmãos e irmãs que torceram

e oraram por mim. A meus filhos: Hesaú,

minha referência, Rhaabe, meu descanso, Kallebe,

minha persistência, e Érick, minha alegria. Sem eles

esse trabalho não seria possível. São o

que de melhor já produzi e o meu grande incentivo.

Este trabalho é dedicado a eles.

AGRADECIMENTOS

- A Deus, meu senhor, criador do Universo.

- Aos professores e professoras do Programa de Pós Graduação (Mestrado), que me ajudaram a desenvolver um olhar aprimorado sobre o meu objeto/sujeito da pesquisa.

- A minha orientadora, professora Drª. Iris Maria Ribeiro Porto.

- Aos colegas do Mestrado, em especial ao Jhonny, pela parceria. A Valderiza e Jane pelo constante afeto a mim demonstrado.

- A meu pai: Raimundo Santana Pinto, que mesmo ainda sem ser, ele me chama carinhosamente de: “meu doutor”.

- Aos meus 11 irmãos pelo convívio social e espiritual, em especial ao Júnior e a Eliane.

- Aos meus filhos: Hesaú, pela fonte de inspiração e referência a este trabalho; a Rhaabe pelo apoio técnico e operacional, revendo as questões técnicas de normalização; ao Kallebe que sempre me inspira a continuar na luta, ele é o meu maior exemplo. E ao Érick, pela compreensão infantil e sincera em concordar com a minha ausência, acarretadas por esse trabalho.

- A professora Drª. Elizabeth Coelho (Beta), que me conduziu inicialmente pelas veredas das aldeias, e são essas que ainda hoje caminho.

- Em especial a Érika Bianca, minha atual companheira pelo apoio, pelo incentivo e cuidado comigo.

- Aos índios e índias do Maranhão, sobretudo aos Tentehar (Guajajara) do Pindaré, pela carinhosa acolhida que me proporcionaram na covivência diária. - À UEMA, pela honra de ser aluno, sobretudo em um Curso de Pós Graduação stricto senso.

“Somente quando o ser humano

comer o último peixe,

poluir o último rio,

derrubar a última árvore,

é que ele vai perceber,

que não pode comer dinheiro”

(Provérbio Indígena)

RESUMO

Este trabalho caminha por duas vertentes. A primeira se constitui da nossa vivência com os povos indígenas no Maranhão, em especial os Tentehar - Guajajara. Com estes, nossa experiência inicial foi ainda na graduação. Posteriormente, numa atuação profissional que começou no âmbito da saúde indígena, estendendo-se para as questões da educação escolarizada. A segunda direciona uma análise as ações educativas que foram submetidos os povos indígenas. Nesse sentido, nosso foco foram os índios Tentehar do Pindaré. Nossa análise focalizou as ações nos períodos: Colonial, Imperial, Republicano, sendo este período dado atenção às duas agências oficiais do governo para o trato com os indígenas: o SPI e a FUNAI. Ainda nesse período, centramos as atenções também para os movimentos sociais pró-índio e as organizações indígenas. Ainda na perspectiva da educação escolarizada, analisamos os princípios que norteiam essa educação: a especificidade, a diferenciação a interculturalidade e o bilinguismo. O referencial que norteou este trabalho está na perspectiva de grupo étnico, nesse aspecto, buscamos identificar os Tentehar do Pindaré, como grupo étnico diferenciado.

Palavras-Chave: Escola, Educação, Povos Indígenas, Grupo Étnico

ABSTRACT

This paper walks twofold. The first one is from our experience with indigenous peoples in Maranhão, especially Tentehar - Guajajara. With these, our initial experience was still an undergraduate. Later, he began a professional acting within the Indian health, extending to issues of school education. The second analysis directs educational activities that have undergone indigenous peoples. In this sense, our focus was the Indians

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