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Epistemologia e modelos didáticos no ensino de ciências

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Por:   •  5/11/2014  •  Relatório de pesquisa  •  1.265 Palavras (6 Páginas)  •  312 Visualizações

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SINDERLANDIA DUARTE DE LIMA

“Epistemologia e modelos didáticos no ensino de Ciências”

Senhor do Bonfim

2014

“Epistemologia e modelos didáticos no ensino de Ciências”, texto de João Batista S. Harres.

Senhor do Bonfim

2014

Sabe-se que epistemologia é o estudo científico que trata dos problemas relacionados com a crença e o conhecimento, sua natureza e limitações. Estuda a origem, a estrutura, os métodos e a validade do conhecimento. Percebe-se nesse texto a intenção de mostrar uma certa relação em que a verdade de uma proposição implica na verdade da outra, ou seja a consequência entre a natureza da ciência com as concepções didáticas adotadas em aulas ou em modelos didáticos propostos por teóricos e/ou investigadores.

Mellado e Cerracedo (1993) fazem uma significativa revisão sobre a fundamentação epistemológica da didática da ciência, na qual se destaca o papel central do professor.

Modelos didáticos absolutistas

Dentre eles temos o Tradicional e os (Re)Descoberta.

Modelo Tradicional

O modelo Tradicional trabalha com duas vertentes que por sinal opostas : a visão que o conhecimento vem através da razão (racionalista) e a outra que o conhecimento deve ser baseado na experiência, ou seja, no que for aprendido durante a vida(empírico).Percebe-se que esse modelo é também conteudista, os alunos tem que aprender o que está no livro e o que é explicado pelo professor. Segundo Pórlan, o método tradicional é obcecado por conteúdos e traz alguns problemas como falta de interesse do aluno, dificuldades de aprendizagem e indisciplina.

Se o aluno não tem interesse na aula, por consequência terá dificuldades em aprender e será indisciplinado, pois nada prende a sua atenção.

Mas o fracasso de modelo parece não ter afetado as bases do sistema educativo. A própria educação absolutista explica isso.

Os Modelos de (re)descoberta

Aqui a proposta empirista parecia ser um grande avanço, pois retomaram o empirismo indutivo que verifica de forma particular para poder formalizar uma conclusão geral ou universal, após analisar as partes particulares e propondo às crianças atividades científicas mais diretas. Assim teriam uma melhor visão sobre o trabalho real dos cientistas, o que os incentivariam a prosseguir no nível superior das Ciências.

Essas propostas tinham como objetivo central, superar as dificuldades do modelo tradicional, tentado aproximar o ensino das ciências ao cientista. Essa premissa diz que o conhecimento já se encontrava pronto, que bastava apenas aplica-lo como os cientistas para que pudessem descobri-lo. Por formar o conhecimento como resultado de um processo obtido por meio do método científico o ensino tinha que colocar o aluno para fazer observações e através das mesmas e das induções chegar às leis e aos princípios da natureza. Deu-se a esta estratégia o nome de descoberta ou redescoberta.

Este modelo passa a ser criticado, pois acredita-se que só observa não leva os estudantes a alcançarem um nível crítico sobre a natureza das ciência ou mesmo sobre o fenômeno que está sendo estudado. Apesar das críticas, esse modelo não foi totalmente rejeitado. Em um artigo recente, vários autores publicaram as suas opiniões, uns contra outros a favor do modelo, deixando uma confusão entre a finalidade da educação obrigatória com a formação de cientistas. E esta confusão entre o método científico e o método didático, prejudica mais do que beneficia.

Outras alternativas absolutistas

Os modelos didáticos de aprendizagem por descobrimento fracassaram, mas foi a partir daí que surgiram novos caminhos, novas propostas para a reestruturação do ensino de ciências. As quais foram bastante positivas para uma nova concepção sobre a natureza ciências, aproximando-se das contribuições da moderna filosofia das ciências.

Percebe-se aí um retorno ao racionalismo tradicional, mas que possui alguns pontos positivos. Destacam-se três: a) o rechaço da associação da aprendizagem com a atividade científica; b)a consideração dos conhecimentos prévios dos estudantes para a integração dos novos conhecimentos prévios dos estudantes para a integração dos novos conhecimentos; e c)o destaque do papel do professor como facilitador da aprendizagem pelo método do descobrimento guiado, em vez de aquisições dispersas proporcionadas por descobrimentos acidentais.

Esse modelo ausubeliano, criticou a estratégia de aprendizagem por descobrimento,

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