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Por:   •  10/5/2013  •  1.504 Palavras (7 Páginas)  •  460 Visualizações

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Faculdades de Taquara - FACCAT

Faculdades de Comunicação de Taquara - FACTA

CONCEITO DE

ESFERA PÚBLICA

Acadêmica: Stéfani Bárbara Hartz

Disciplina: Teorias da Comunicação I

Professora: Cristiane Bernardes

Taquara, novembro de 2004

INTRODUÇÃO

As redes de informação se relacionam com dois tipos de mercado: o ligado ao consumidor final, a partir da oferta de serviços ligados à cultura e à comunicação e o ligado aos serviços para as empresas.

A atual sociedade da informação é caracterizada por transparência da informação, a qual seria disponível para o maior número de pessoas, por um custo muito baixo e na qual os mercados seriam finalmente concorrencias.

ESFERA PÚBLICA

Sociedade da Informação e Nova Economia: Ruptura ou Continuidade?

Uma abordagem em termos de economia política

I. OS QUESTIONAMENTOS A RESPEITO DA “SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO”

1.1 O conceito de História cumulativa

Lévi-Strauss diz que uma civilização precisa manter um nível mínimo de informação sem o qual iria desaparecer.

As técnicas de produção material são o produto de certos tipos de informações transmitidas por gerações anteriores; nesse sentido, as diferentes formas de conhecimento podem ser concebidas como uma acumulação de trabalho “cristalizado” na técnica atual.

A história de uma civilização se torna cumulativa quando ela consegue acumular uma multiciplidade de invenções que vão no mesmo sentido. É preciso diversificar e ampliar as informações à disposição de cada cultura para tentar gerar tal processo cumulativo.

1.2 Mercados, redes e evoluções históricas

O mercado pode ser definido como uma rede dentro da qual circulam informações, bens e serviços.

As trocas diretas se traduzem por estruturas concorrenciais e transparentes dos mercados, já as trocas indiretas administradas pelos mercadores não são concorrenciais e permitem assima apropriação de rendas de monopólio. Estas trocas indiretas são intrinsecamente ligadas ao capitalismo financeiro e são intrinsecamente internacionais.

2. A SOCIEDADE “INFORMACIONAL”

2.1 A problemática de Castells

Castells diz que a fase atual do capitalismo seria caracterizada pelo “informacionalismo”. Esta fase é caracterizada pela emergência da informação como a nova base material e tecnológica da atividade econômica e da organização social, nesse sentido a produtividade e a competitividade dependem da capacidade dos agentes gerarem, tratarem e aplicarem uma informação. A economia informacional é globalizada; a lógica da rede impregna a estrutura de base da sociedade e por último, a segmentação dos públicos e diversificação das mídias correspondem um processo de demassificação em relação à fase anterior.

Os bens informacionais apresentam uma dupla dimensão: à medida que podem ser assimilados à custos de realização, são improdutivos, apesar de serem necessários; à medida que eles se concretizam por determinadas produções sociais(materiais ou serviços) são produtivos.

Segundo Castells, o informacionalismo constitui apenas uma fase do capitalismo. O poder é determinado pela posição do grupo social no modo de produção e não pelo simples fato de tratar e transmitir a informação.

2.2 Nova economia e regulação global

Para os economistas do Mainstream o mercado é uma instância suficiente e auto-reguladora que permite assegurar a reprodução do sistema social na sua globalidade.

Um modo de regulação implica a estabilização e a coerência de determinado regime de acumulação.

O paradoxo e a precariedade da nova economia se explicam pelo fato de elas não terem gerado outras formas institucionais capazes de criar outras coerências sócias e de compatibilizar a acumulação com outras estruturas sociais.

3. O MITO DA DEMOCRACIA VIRTUAL E DA TRANSPARÊNCIA

3.1 O mito da democracia digital

Os sistemas ligados à cultura de massa. Se caracterizavam por sua centralidade: uma instância central envia mensagens pouco diversificadas para um público homogêneo (a massa) e as capacidades de respostas dessas são limitadas. Ao contrário, na Internet as relações entre os participantes são dialógicas e interativas. Desta forma a internet pode ser considerada como um espaço público “desintermediatizado” transparente e acessível à todos.

Porém, há contradições, já que a rede é aberta apenas para quem tem condições de pagar direito de entrada.

3.2 O novo espaço público

O espaço social Habermassiano caracterizava-se pela homogeneidade social do público: essa identidade de classe permitia estabelecer um certo consenso. Ao contrário, no espaço que corresponde à cultura de massa, existem interesses contraditórios.

Esse novo espaço público deve articular identidades de classe nessa hierarquia em que cada grupo se define objetivamente em função de sua posição de classe.

Na nova esfera pública, o fato de determinada informação tornar-se pública significa que ela vai ser “discutida” e, eventualmente legitimada a partir da decisão pública ligada ao uso da razão.

Nesta Esfera

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