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Estado, Governo E Mercado

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Por:   •  17/2/2014  •  823 Palavras (4 Páginas)  •  2.695 Visualizações

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O símbolo do pêndulo oscilando, ilustra a dinâmica entre Estado e Mercado. A relação de alternância reflete os conflitos relativos às disputados de interesse, entre o governo e as empresas, de modo geral. Se pensarmos em assistência à saúde, como exemplo, o mercado farmacêutico, são encontradas várias externalidades. As externalidades ocorrem quando uma atividade econômica desenvolvida por um agente gera um custo negativo ou um benefício. Portanto, é quando o bem-estar de um agente econômico é diretamente afetado pelas ações de terceiros.

A dinâmica pendular busca o ponto de equilíbrio entre o Mercado e Estado, cabendo o governo intervir nas ações, tendo em vista a sociedade de modo geral. O Estado representaria um dos lados do pêndulo, e o Mercado o outro lado; e tendo a sociedade como osciladora deste pêndulo de acordo com os princípios e necessidades determinada pela época.

Quando o pêndulo tende para o Mercado, os mecanismos estão direcionados para disputa econômica, lucro. Voltando para o exemplo do mercado farmacêutico, apenas quem pode pagar um medicamento específico é que poderá desfrutar de tais benefícios. Quando o pêndulo se inclina para o Estado, o Estado passa a assumir a responsabilidade de oferecer e assistir a sociedade, visando em um bem comum, e não em lucratividade. Refletindo, assim, uma conformação social e econômica entre Mercado e Estado.

O Estado e mercado são as duas principais referências da sociedade capitalista. As mudanças e os avanços produzidos ao longo do tempo fazem um movimento em zigue-zague, oscilando entre o Estado (esquerda) e mercado (direita). O pêndulo oscila por causa dos diversos princípios opostos entre Estado e Mercado, alternando entre os princípios dominantes da organização das relações.

É mais fácil compreender, quando se pensa em um espiral, que representa um outro movimento, o qual simula uma renovação das relações, as quais nunca se repetem no tempo. O Estado age com ações corretivas, quando as condições de mercado são insuficientes. O equilíbrio entre a intervenção estatal e a liberdade econômica nunca existiu. Mas, a partir do século XX, é possível observar o movimento pendular nas sociedades capitalistas por meio das mudanças produzidas com as matrizes teóricas que orientaram as ideologias dominantes. Essas dinâmicas auxiliam a interpretação e a compreensão do mundo contemporâneo e globalizado.

As relações entre Estado e Mercado podem ser interpretadas por duas matrizes teóricas: Liberal e Marxista. A matriz Liberal fruto do pensamento dos filósofos ingleses e franceses dos séculos XVII e XVIII; e a matriz marxista, baseada no pensamento do filósofo alemão Karl Marx.

A teoria liberal enfatiza a existência de um contrato social, no qual os indivíduos abdicaram de alguns de seus direitos em nome da garantia à liberdade e à propriedade, com prevalência dos interesses individuais. Para o marxismo, o Estado existe para manter a dominação de uma classe sobre outra (burguesia/proletariado) e expõe uma série de pensamentos que colocam em risco os princípios do liberalismo, afirmando que o desenvolvimento da sociedade se daria com a tomada de poder pela classe dominada, até então, não detentora dos meios de produção, instituição do socialismo e pelo fim da propriedade privada e do Estado. As duas matrizes fundamentam os padrões de relação

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