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Estado Governo E Mercado

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Por:   •  19/4/2014  •  1.217 Palavras (5 Páginas)  •  2.597 Visualizações

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Questionário

1) Explique a dinâmica pendular das relações entre Estado e Mercado. Dê um exemplo.

R.:

A dinâmica pendular procura o ponto de equilíbrio entre o Mercado e Estado, cabendo ao Estado a obrigação de intervenção, advertindo a sociedade. Ela incide em duas citações ordenadoras: Estado e Mercado. O Estado está do lado esquerdo e o mercado do lado direito e o pêndulo representa a sociedade oscilando de acordo com seus princípios e indigência de cada sociedade em determinada ocasião.

Quando esse pêndulo se direciona a direita para o Mercado os mecanismos da sociedade ficam apontados para o lucro, a disputa econômica e todas os atos e serviços oferecidos tem como objetivo o regresso econômico, ou seja, apenas quem pode pagar por tais serviços é quem pode gozar, opostamente do que ocorre quando o pêndulo se inclina para a esquerda (o Estado), pois é o Estado que adquire a responsabilidade e a obrigação de oferecer os serviços e assistência a sociedade não almejando lucratividade. Este ensaio conjetura refletir sobre os efeitos em que a visão pendular pode ser utilizada para as relações entre Estado e Mercado nas sociedades Capitalistas.

2) Explique a dinâmica espiral das relações entre Estado e Mercado. Dê um exemplo.

R.:

A dinâmica espiral é a solução utilizada pelo autor para ilustrar que as relações entre Estado e Mercado podem adotar adequações distintas, de maneira que não possam regressar a um ponto de partida, ou seja, as relações instituídas entre Estado e Mercado nunca se repetem no tempo, elas se revigoram, daí a conceito ilustrativo de uma forma espiral.

3) Explique a diferença entre dinâmica pendular e a dinâmica espiral.

R.:

A dinâmica pendular fundar-se como um pendulo de um relógio, em ziguezague, mas não em linha reta, ou seja, constantemente as relações entre Estado e Mercado volta ao ponto de origem, buscando assim o balanceamento e com isso se repetem no tempo. Já a dinâmica espiral baseia-se como uma curva aberta que apresenta várias voltas em torno de um centro, sendo assim as relações entre estado e mercado sempre se renovam no tempo e já mais retorna ao ponto de origem.

4) Quais as duas matrizes teóricas para interpretação das relações entre Estado e Mercado? Explique a diferença entre elas.

R.:

As duas matrizes teóricas são: a Liberal e Marxista.

A matriz liberal foi baseada no pensamento de filósofos ingleses e franceses dos séculos XVII E XVII, tem por conceito de que a vida humana e social não está alicerçada em um pensamento natural da realidade humana e sim de uma espécie de contrato entre homens. Esse contrato social origina-se na sociedade civil em benfeitoria de estados de guerra e de natureza através do direito natural próprio a condição humana em normas apropriadas que todos necessitam obedecer como apoio legítimo do Direito Civil.

O liberalismo estruturava-se em oposição ao poder absoluto exercido pelos monarcas hereditários da Europa. Todo o artifício normativo fundamenta-se na razão como instrumento do conhecimento dos direitos naturais, pontos para direcionamento e estabelecimento dos fundamentos da ordem política autêntica e acolhida pela sociedade. Todos os homens são semelhantes por natureza, por ser indivíduo, tendo como primícias a liberdade e característica, direitos estes que não podem ser recusados pelos indivíduos como pela sociedade.

A matriz liberal, motiva-se na racionalidade da apreciação da identidade entre homens, do estudo dos direitos naturais que motivaram a construção do direito positivo público e das relações entre Estado e sociedade.

A matriz marxista se estruturaria como crítica e alternativa à ordem liberal vigente no século XIX, tendo como fundamentação o pensamento do filosofo alemão Karl Marx. Diferentemente do liberalismo A matriz marxista tem como princípio as lutas de classes sociais refletidas no estado, de maneira que este poder é exercido pela classe dominante, no caso a burguesia.

As classes sociais quando entram no processo produtivo enseja um resultado da separação social do trabalho. Então a classe fundamental de uma sociedade, aquela ligada ao modo de produção dominante. As forças produtivas se abreviam-se, ao trabalho humano e meios de produção, já as afinidades de produção, que exerce o mando e controle do processo de produção social.

5) Explique, resumidamente, os impactos das mudanças das sociedades capitalistas (no final do século XIX) sobre as matrizes marxista e liberal.

R.:

Ao final do século XIX, a sociedade e a economia capitalista passaram por intensas mudanças que obrigaram os pensadores marxistas e liberais a rever alguns de seus prognósticos e paradigmas. Essa mudança impactou a matriz liberal em seu plano político, trazendo a democratização das sociedades liberais, com a adoção do sufrágio universal masculino. Contrariando as expectativas dos que criam que o governo e a economia de mercado seriam incompatíveis, a experiência do século XX demonstraria que democracia e capitalismo poderiam conviver socialmente.

Na virada do século o plano econômico traria importantes transformações tecnológicas e organizacionais, cujos impactos sobre o conjunto da sociedade foram enormes e casaram diversas mudanças que repercutiram ao longo das décadas e levando a reestruturação e organização da produção. Segundo Marx o surgimento das empresas de capital aberto, seria erroneamente interpretado como indicador de uma faze de transição do capitalismo para o socialismo, e não como mudança do padrão de funcionamento do próprio capitalismo. Aos olhos de Marx, as sociedades por ações representariam uma primeira forma de negação do capitalismo para o socialismo.

Em meados do século XIX, os estados liberais europeus eram controlados por governos basicamente democrático. Tanto nas monarquias constitucionais, como nos países baixos e do Reino Unido, quanto nas republicas, como nos países Suíça e França após o ano de 1870, o direito de votar era limitado as classes proprietárias e educadas. Este motivo fez Marx afirmar que qualquer forma que o Estado assumiria, o governo sempre seria uma ditadura da classe dominante.

Em seu tempo, Marx viveu baseado na primeira revolução industrial, que se iniciou ao final do século XVIII, baseando-se na máquina a vapor como motor propulsor das indústrias fabris, navios e locomotivas, no carvão como combustível e nas ferrovias como principal meio de transporte terrestre. Neste tempo Marx já observava a tendência da substituição da mão de obra humana pelo das máquinas.

Tomando como base a observação dessa realidade e das tendências nela identificadas que Marx prognosticou sobre o futuro do capitalismo. A utilização que a mão de obra sobre o qual baseava-se a acumulação e expansão capitalista levou-o a imaginar que as classes sócias já existentes como a pequena burguesia e o campesinato as quais tenderiam a desaparecer com o absorvimento de seus membros pelas classes fundamentais, que são: a burguesia – cada vez menor e mais rica; e proletário – cada vez mais numeroso e tendendo a se tornar majoritário na sociedade.

Ao final do século XIX para o XX, ocorreram várias mudanças no processo de produção e de organização das empresas, sendo assim iriam transformar o cenário econômico e as perspectivas para a classe operária. Com o começo da Segunda Revolução industrial, caracterizada pela invenção do motor a explosão, pelo desenvolvimento da energia elétrica e das industrias mecânica, química e eletrônica, e pela utilização do petróleo como combustível, com isso o processo de produção tornaria mais complexo e surgiria novos postos de trabalho pelas nova sociedade industrial tornando prospero o detrimento do crescimento do operário industrial.

Referencias

ESTADO, Governo e Mercado.pmd. Unidade I: Perspectiva Teórica para Análise das Relações entre Estado, Governo e Mercado. Rio de Janeiro, 2009.

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