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FATORES QUE INFLUENCIAM ALUNOS ÀS PICHAÇÕES ABUSIVAS E OBCENAS NAS DIVERSAS DEPENDENCIAS DE PRÉDIOS ESCOLARES

Por:   •  27/11/2019  •  Projeto de pesquisa  •  3.161 Palavras (13 Páginas)  •  127 Visualizações

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INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR FRANCISCANO – IESF

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM LINGUA PORTUGUESA

ARTIGO CIENTIFICO

FATORES QUE INFLUENCIAM ALUNOS ÀS PICHAÇÕES ABUSIVAS E OBCENAS NAS DIVERSAS DEPENDENCIAS DE PRÉDIOS ESCOLARES

CODÓ-MA,

JUNHO/2007


FATORES QUE INFLUENCIAM ALUNOS ÀS PICHAÇÕES ABUSIVAS E OBCENAS NAS DIVERSAS DEPENDENCIAS DE PRÉDIOS ESCOLARES 1.

* FRAZÃO, Dayanne Elynd Willenes de Brito Paiva; ** FRAZÃO,  Itaner José Ribamar Paiva; *** FRAZÃO, Ivanilton José Ribamar Paiva.2

RESUMO

A preocupação com a formação cultural de nossos educandos, cremos que se constitui no maior objetivo da educação. Por pensarmos assim, é que nos decidimos pelo desenvolvimento de um tema que concretamente tivesse a relevância que acreditamos precisar ter, um trabalho de conclusão de curso. A pichação é uma das manifestações de violência, de agressão aos bons hábitos e costumes e da falta de limites com a qual convivemos diuturnamente em nossas escolas e fora dela. São palavras, frases e desenhos obscenos que ofendem a idoneidade humana, agridem as instituições e autoridades, enquanto denigrem nossa imagem como professores. Acreditamos que ao combatermos essa depredação, enquanto esta ocorre no âmbito escolar, estaremos evitando que nossos jovens adolescentes, transformem-se em vândalos responsáveis pelas sujeiras vistas em monumentos, ônibus, banheiros públicos, muros, fachadas e outros, os quais contribuem para a poluição visual das cidades brasileiras.

Palavras-chaves: Pichação. Agressão. Falta de Limite. Jovens adolescentes. Prédios Escolares

___________________________________________________  

1 - ARTIGO CIENTIFICO produzido como requisito final ao Curso Pós-Graduação Lato Sensu para obtenção do Título de Especialista em Língua Portuguesa, do Instituto de Ensino Superior IESF, núcleo de Codó - Maranhão, 2007.

2 - * Graduada em Letras pela Universidade Estadual do Maranhão – UEMA, professora de Inglês do ensino fundamental e médio da rede privada e de 1ª a 4ª Série da Rede pública Municipal de Timbiras-MA.

** Graduado em Letras e Especialista em Literatura Brasileira pela Universidade Estadual do Maranhão – UEMA, professor de Português no ensino médio da rede publica estadual em Timbiras – MA.

*** Graduado em Letras pela Universidade Estadual do Maranhão – UEMA, professor de Português no ensino fundamental e médio da rede pública e privada.


  1. INTRODUÇÃO

Ao nos decidirmos pela temática ora apresentada. Tivemos a preocupação em estar contribuindo de maneira prática e objetiva com o aspecto de formação social de nossos educandos.

Sabendo que a maioria dos alunos freqüentadores das escolas públicas são oriundas das classes sociais menos favorecidas e que convivem com diferentes indivíduos, tornando-os capazes das mais inusitadas atitudes, consideramos oportuno e eficaz o desenvolvimento deste trabalho numa tentativa de minimização do problema.

É um fato concreto, a sujeira vista nas paredes, portas e outros utensílios das diversas dependências dos prédios escolares da rede pública entre outros, gerando um desconforto, contribui para a diminuição do estímulo, enquanto ofende moralmente os seres obrigados a conviverem com tamanho descalabro; são frases, palavras e desenhos obscenos, os quais mancham a dignidade humana pelo local onde se colocam, desacatam autoridades, denigrem os bons costumes e expressam o oposto dos objetivos da escola.

Considerando as inúmeras incorreções, o baixo calão, ofensas morais, entre outros males; acreditamos que a escolha deste tema, ponha na mesa de discussão este polêmico assunto e que se busquem um meio de coibir esta prática abusiva entre nossos educandos, visto que a continuidades das pichações, além de contribuir com um significativo aumento de gastos desnecessários com a limpeza da sujeira dos pichadores, descaracteriza o ambiente escolar, exemplifica uma péssima formação sócio-cultural, enfeia a instituição e contradiz os preceitos éticos educacionais.

Urge que medidas sérias sejam tomadas, no sentido de “por limites” aos nossos alunos; precisamos mobilizar a família e a sociedade para esta discussão, a fim de que possamos detectar os fatores que influenciam para esta prática abusiva e assim possamos combatê-la.

Cruzar os braços diante do problema não leva a nada, bem como ignorá-lo fingindo que este não existe ou não é tão sério, vendo-o como uma simples brincadeira de adolescentes, que o mesmo não interfere no clima da sala de aula, que não é de mau gosto, ou adotar qualquer outra postura, senão a de procurar minimizar ou extinguir, seria contribuir para que estes educandos, acostumados com tais atitudes, sem que sofram quaisquer punições, saiam do âmbito escolar para a prática em prédios, monumentos e outros lugares da comunidade em que habitam.

Com vista à obtenção de resultados positivos, a elaboração destes trabalhos está voltada ao conhecimento dos fatores influentes que geram o problema ora em estudos; para fundamentar nossas informações, realizamos várias sessões de estudo visando um embasamento teórico, com o objetivo voltado para o porquê das pichações, a fim de que pudéssemos um trabalho expositivo dissertativo.

De acordo com os objetivos do presente trabalho, optamos pela realização de uma pesquisa bibliográfica, explicativa e teórica, na qual buscamos o conhecimento do porquê das agressões ao patrimônio público com pichações nada engraçadas, inoportunas e mal situadas que ferem a idoneidade moral, contrariam a ética e  formação cidadã nas dependências dos prédios escolares. Se considerarmos que os pichadores dos prédios escolares de hoje, será pichadores de monumentos públicos amanhã, haveremos de dá maior  relevância a este problema.

Nessa pesquisa será realizada no âmbito escolar, tendo como espaço físico, os prédios das redes escolares estadual e municipal de Timbiras, estado do Maranhão.

Este trabalho, leva-nos a refletir sobre as causas que estimulam nossos alunos a agredirem com pichações, muitas vezes, grafadas ou desenhadas de formas erradas nas paredes, portas e outras dependências e utensílios dos prédios escolares.

O trabalho, ora desenvolvido, apresenta características metodológicas do tipo teórica-analísticas, pelas quais respaldamos nossas explicitações. Com base nas informações adquiridas, depois de analisadas; constatamos que são várias as causas geradoras do problema, dentre as quais ressaltamos: falta de auto-estima, desrespeito ao poder público, desacato à autoridade, falta de limite, hábito de vandalismo, desajuste familiar, rebeldia, entre outros.

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