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FUNDAÇÃO C.A.S.A

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Por:   •  10/9/2013  •  529 Palavras (3 Páginas)  •  283 Visualizações

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O TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NAS ORGANIZAÇÕES DA CLASSE TRABALHADORA

Na Fundação C.A.S.A. (Centro de Atendimento Sócio educativo a Adolescentes), o assistente social atua como analista técnico juntamente com psicólogos e psicopedagogos.

O trabalho desenvolvido pelas unidades de internação, tem como pressuposto básico a garantia de atendimento integral ao adolescente, oferecendo alimentação, atendimento a saúde, educação, profissionalização, cultura, esporte e lazer.

O ECA estabelece que as medidas sócio educativas impostas aos adolescentes podem ser, advertência, obrigação de reparar o dano, prestação de serviços a comunidade, liberdade assistida, semiliberdade e internação, (Brasil, 1990). Essas medidas são aplicadas visando garantir que o adolescente seja responsabilizado pelos atos por ele praticados, mas que também lhe sejam oferecidos oportunidade de desenvolvimento pessoal e social, trata-se segundo a lei de pessoa em desenvolvimento. De acordo com o ECA, a medida de internação só pode ser aplicada em caso de ato infracional grave, descumprimento de medida anterior de quando o adolescente comete o mesmo ato infracional diversas vezes.

Pensar a relação entre o Serviço Social e as diversas manifestações da violência exige uma postura crítica do assistente social no gerenciamento da “questão social”. Podemos analisar que o próprio exercício profissional com suas possibilidades e limites e sua prática sócio educativa vêm servindo para endossar uma linguagem social violenta que se traduz, muitas vezes, na culpabilização das famílias dos adolescentes.

A dinâmica do mundo do crime produz rapidamente bandidos experientes. Em apenas três anos, Guilherme Macedo tornou-se chefe de quadrilha. O jovem de 17 anos está em sua terceira passagem pela Fundação Casa. Começou a praticar pequenos roubos aos 14 anos, quando comprou, por 1.300 reais, seu primeiro carro. Era um Fiat 147. Pouco depois, assaltou a mão armada o proprietário de um Fiat Uno. Queria um motor melhor.

“Não comecei a roubar para ter o que comer”, conta. Nos assaltos chegava a 2.000 reais por dia Matou um rival que, segundo ele, começou a assaltar na mesma área em que atuava. Sincero, não sabe precisar o que o futuro lhe reserva. “Gosto da adrenalina de roubar. Lá fora existem muitas tentações.”

Cabe questionar, ainda, se o recente discurso humanizador da nova proposta de aplicação de medida socioeducativa de fato carrega princípios comprometidos com a crítica à violência nas suas diversas expressões (particularmente em relação aos jovens que comentem ato infracional). O trabalho do assistente social possui uma potencialidade quanto à perspectiva emancipatória, ainda que seja necessário considerar o caráter contraditório dos múltiplos espaços que ocupa e seu vínculo como trabalhador assalariado.

CONCLUSÃO

O grande desafio do assistente social, no trabalho da fundação C.A.S.A, é tratar o ouvir, lidar com pessoas requer, independentemente de suas convicções e valores já pré-estabelecidos, uma visão da perspectiva da capacidade humana, das potencialidades que exista, muito embora não apareça diante de tantas limitações como atrocidades e infrações que esses jovens tenham cometido. Entender de onde

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