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Fichamento Do Livro Turismo Sertanejo

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Por:   •  28/8/2013  •  4.591 Palavras (19 Páginas)  •  698 Visualizações

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SEABRA, Giovanni. Turismo Sertanejo. João Pessoa: Ed. UFPB, 2007. p. 31- 170.

TURISMO E PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO

Pag. 31

- O Turismo cada vez mais está incorporando a sua dinâmica um planejamento voltado para a participação da comunidade em sua atividade. E, um segmento do turismo que vem ganhando espaço como forma de participação da comunidade, é o Turismo Sertanejo.

“O turismo sertanejo é uma forma de lazer fundamentada na paisagem natural, patrimônio cultural e desenvolvimento social, cultural, econômico e paisagístico, revela uma modalidade de turismo diferente, cativante e exótica. Ao mesmo tempo tem suas bases estruturadas num projeto amplo de desenvolvimento regional com inclusão social, que promove o lazer juntamente com a compreensão do meio ambiente em suas múltiplas e complexas relações”.

Pag. 33 “Seguindo na contramão do modelo turístico economicamente concentrador que vigora no país, o turismo sertanejo prioriza a capacidade de suporte dos sistemas naturais e, ao mesmo tempo, incentiva o desenvolvimento dos sistemas econômico-sociais”.

“[...] o planejamento turístico, estruturado num modelo sistêmico e descentralizado, inclui e fortalece os outros setores econômicos, como agricultura, pecuária, pequenas unidades comerciais, artesanato e serviços”.

Pag. 35 “[...] quando a comunidade residente participa de todas as fases de planejamento e implantação do projeto turístico, aumentam as possibilidades de melhoria de seus padrões econômicos, a qualidade de vida, o nível educacional, sem o comprometimento do patrimônio natural e cultural”.

“No planejamento participativo, cada comunidade deve identificar seus próprios objetivos, desejos e atividades que refletem a realidade vivida. Sem a participação dos residentes nas diversas fases de planejamento e execução do plano turístico, aumentam as chances de prejuízos econômicos potenciais e perda de identidade cultural causados pela imposição dos padrões econômicos globais”.

Pag. 36 “É de fundamental importância o incentivo ao associativismo para estruturação e oferta de serviços e produtos destinados ao turista, como guias, peças de vestuário, artesanato e culinária regional. Quando organizados em associações, os moradores dinamizam a operacionalidade dos serviços facilitando a comercialização da produção local”.

- Dessa forma, é essencial para o turismo uma parceria com a comunidade local, como forma de dinamizar a sua atividade, e facilitar a comercialização de produtos locais, gerando receitas para os residentes.

 Arranjos Produtivos Locais

Pag. 37 “Os APL’s compreendem microrregiões de desenvolvimento, cuja base tem sustentação na identidade cultural local”.

Pag. 38 “Esse modelo de desenvolvimento sustentável tem como lastro a preservação da identidade cultural e a construção do capital social, o qual consiste no conjunto de instituições formais e informais, incluindo hábitos e normas sociais, que afetam positivamente os níveis de confiança, interação e aprendizado em um sistema social”.

 Turismo Rural na Agricultura Familiar

Pag. 42 “Entendemos como turismo rural as atividades turísticas desenvolvidas no meio não-urbano, direta e indiretamente associadas com o modo de vida do homem do campo”.

“O ministério do Desenvolvimento Agrário- MDA, criou o PRONAF, programa nacional de turismo rural na Agricultura Familiar, para o incentivo as atividades agrícolas e não agrícolas nas pequenas propriedades rurais”.

- Dessa forma, as famílias que residem na zona rural, também se beneficiarão da atividade turística, como um meio de obtenção de receitas por meio de um planejamento participativo que integrem os agentes do turismo com a comunidade local.

AS FEIRAS LIVRES E MERCADOS PÚBLICOS

Pag. 47 “As feiras livres e mercados públicos representam importantes espaços urbanos para serem inseridos nos roteiros turísticos. Por isso, um atenção especial dos gestores públicos deve ser dada a esses logradouros, no sentido da aplicação de recursos, ordenamento territorial, restauração e aperfeiçoamento da mão-de-obra para atendimento ao turista”.

- Como elementos geradores de receitas, os mercados públicos e feiras livres devem ter uma maior atenção por parte dos planejadores de turismo, como forma de atrativo turístico de uma localidade.

Pag. 48 “O turismo sertanejo inclui nos roteiros, além de paisagens rurais e sítios policultores com agricultura com agricultura familiar, visita às feiras livres e mercados públicos nas pequenas cidades do sertão”.

“Por sua natureza cultural e folclórica, as feiras livres são importantes espaços destinados ao turismo. Nesses ambientes impera a informalidade e a descontração. A musicalidade transmitida por meio de uma multiplicidade de sons, cujos ecos tem sua origem nos vendedores, compradores, violeiros e sanfoneiros”.

Pag. 53 “Os mercados públicos constituem importantes acontecimentos nas cidades do interior. São espaços democráticos onde se fazem presentes os diversos segmentos da sociedade local e cidades vizinhas”.

“Os mercados são normalmente deficientes em termos de gestão pública, por não pertencerem às áreas nobres das cidades”.

- Pode-se dizer que: tanto as feiras livres quanto os mercados públicos, são importantes elementos agregatórios da dinâmica do turismo sertanejo.

FÉ RELIGIOSA, ROMEIROS E TURISTAS

Pag. 55 “Turismo religioso é aquele organizado industrialmente para receber o turista e, na maioria das vezes, é empregado como sinônimo de peregrinação. Consiste numa versão moderna de comercialização massificada da fé, cuja estrutura inclui os serviços de operadoras encarregadas do emissivo e receptivo, meios de hospedagem, restaurantes, entretenimentos diversos, oferta de roteiros alternativos e produção de suvenires”.

- Portanto, o turismo religioso é baseado na fé, em que se faz necessário toda uma infraestrutura para atender as necessidades do turista.

Pag. 56 “Maior via de peregrinação do mundo, desde a idade média circularam pelo caminho de Santiago de Compostela reis e rainhas, príncipes e princesas, nobres, cavaleiros, artistas

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