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Fichamento Sobre Os Textos ‘'O Que é O Iluminismo De Kant'' E ‘'O Que é O Iluminismo De Focault''.

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Por:   •  12/4/2014  •  713 Palavras (3 Páginas)  •  1.362 Visualizações

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Fichamento sobre os textos ‘’O que é o Iluminismo de Kant’’ e ‘’O que é o Iluminismo de Focault’’.

O que é o Iluminismo de Kant?

Kant, tentando responder a pergunta, remota-se ao período do Iluminismo, no qual obtiveram seu espaço: o conhecimento, o pensamento livre e a criação.

Isto é, a marca do fim da conhecida como ''era das trevas'' e o início da ''era das luzes'', o que se refletia no campo artístico e acadêmico, e na sociedade como um todo.

O filósofo afirma que o Iluminismo é a escapatória do homem sair da ''menoridade'', que segundo ele, seria a “incapacidade de se servir do entendimento sem a orientação de outrem”.

Sendo assim, se isto seria a menoridade, por outro lado, o Iluminismo consiste no homem ser capaz de pensar e agir a capacidade por si mesmo, de forma livre, sem as indicações ou imposiçoes de um outro alguém ou uma outra instiruição.

Deve-se ressaltar ainda que, como tanto a libertade de pensamento quanto a de ação permanecem na epóca em questão, são feitas críticas e ironias por Kant com relação ao servilismo mantido nas relações da maioria dos homens, que estabele o que se deve pensar, falar, debater e fazer. A partir disso, ele diz: “É tão cômodo ser menor. Se eu tiver um livro que tem entendimento por mim, um diretor espiritual que tem em minha vez consciência moral, um médico que por mim decide da dieta, etc., então não preciso de eu próprio me esforçar”. Além disso, fala sobre a dificuldade da transição da menoridade para a maioridade e, consequentemente o medo e a apatia para dar esse passo à frente.

Segundo Kant, colocar sua razão em público, é exercer a liberdade, mas que esta é ameaçada pelo momento contrário que desmotiva que isso ocorra. Mas, o que seria uso público da razão? Ele explica: “Por uso público da razão entendo aquele que qualquer um, enquanto erudito, dela faz perante o grande público do mundo letrado[3]”. Existe também o uso privado da razão, que Kant coloca como o uso da razão em um cargo público ou em alguma função específica.

Ocorre que, em muitos casos, os assuntos de interesses de todos acabam sendo resolvidos de forma passiva, sob a forma de uma “unanimidade artificial”, tendo a orientação do governo, causando o impedimento de raciocinar e, mais, apenas e tão somente obedecer ao que foi definido. Ele ressalta que não é possível a insubordinação ou não-cumprimento das normas ou leis estabelecidas, mas que faz sentido que se as questione, de forma erudita, por meio de escritos, dirigindo-se a um “público genuíno”, declarando sua insatisfação sobre determinado tema. Como esclarecimento, este seria um uso público da razão, enquanto que, uma palavra de um professor sobre qualquer tema seria um uso privado, por se tratar de um público restrito e direcionado.

O papel de um governante seria o de tornar o povo livre para pensar e escolher seus próprios caminhos, no que diz respeito à consciência, principalmente quando o tema é religião, já que, como diz Kant, nas ciências e nas artes, os governantes não desejam exercer tutelas sobre seus governados, sendo a tutela religiosa mais prejudicial e até desonrosa. Sendo assim, “um príncipe

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