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Fundamentos Históricos E Téorico-Metodólogicos Do Serviço Social 1

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Por:   •  5/11/2013  •  3.510 Palavras (15 Páginas)  •  397 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP-FACNET

ATPS – Fundamentos Históricos e Téorico-Metodólogicos do Serviço Social 1

Taguatinga dia 07 de outubro de 2013

Relatório Científico

• Quadro Teórico

 Conhecer as questões sociais que surgiram ou foram agravadas em decorrência das havidas na sociedade a partir da Revolução Industrial.

• Metodologia

 Primária (Assistir ao filme TEMPOS MODERNOS (modern times), EUA, 1936.Direção: Charles Chaplin).

 Secundária (Fazer anotações a respeito das questões sociais retratadas ao longo do filme).

• Instrumentos

 Primária (Filme TENPOS MODERNOS).

 Secundário (Livros, jornais, revistas, dicionários e sites institucionais, sobre a questão social no Brasil).

• Análise de dados: Texto dissertativo-argumento que contempla a temática do Serviço Social no Brasil, em paralelo com o filme assistido.

Tempos Modernos

Análise Crítica

Produzido por Charlie Chaplin no ano de 1936, Temos Modernos e se tornou uma das mais expressivas críticas, com o tema central a sociedade industrial capitalista que o cinema promoveu, onde a desigualdade social é vista, e encarada de forma engraçada com fundos de verdade. O mundo capitalista veio, e com seus interesses os mais favorecidos foram os empresários.

O filme traz uma ideia real de tudo que ocorreu em meados de nossa história até as atuais consequências uma vez que no filme, são inúmeras as vezes que Charles mostra em si mesmo o desejo de uma vida comum ou normal, com direito à uma vida digna, normal, podendo trabalhar, namorar, ter sua casa, uma família ser feliz, etc. Chaplin reforça seu desejo de não consumo em uma sociedade baseada no consumo.

Ele deixa notória a forma desumana como os trabalhadores são tratados, sem ter no mínimo a possibilidade de realização pessoal, uma vez que os mesmos não apenas trabalham na linha de montagem eles fazem parte da engrenagem que move a produção, reduzidos a nada, como se fossem máquinas, no entanto sem identidade, sem valor próprio, sem direitos até mesmo de reivindicar.

Nesse cenário, o trabalho humano é desvalorizado e substituído pelo trabalho mecânico, onde o capital intelectual é desprezível e desprezado, deixado de lado. O Homem é tratado como um objeto.

Embora engraçadas, as imagens vistas durante o filme nos traz a reflexão das questões sociais estavam agregadas ao filme, onde o individuo é objeto de exploração, escravidão por parte das empresas, sobrecarregados pelo trabalho, sem que se leve em conta os aspectos físicos e psicológicos de cada cidadão que compõem o chão de fábrica.

Em um dado momento a imagem do relógio, as pessoas caminhando como gado, já denotam elementos suficientes para se fazer uma análise mais consciente do sistema de vida proporcionado pela visão industrial-capitalista, aprofundada por Chaplin ao criticar e abordar, com detalhes, a questão da Linha de Montagem e as consequências desastrosas na psique humana.

Os esforços humanos para trabalhar como um relógio, dentro de um sistema de repetição mecânica, contínua e cronometrada, acaba por levar a pessoa a ficar com sérios problemas neurológicos e psicológicos.

Isso fica nítido durante a obra, quando Carlitos, operária se mostra parte da máquina, sem poder dominar seus próprios movimentos, resultado do desgaste e a dos movimentos repetitivos durante a execução de suas funções. Um dos pontos altos da obra é o momento em que é reprimido pela polícia no memento em que participa e de uma manifestação por melhores de trabalho, sendo lançado na prisão, com marginais, retratando o que ocorre no Brasil, nos dias atuais dentro do nosso sistema penitenciário, onde pessoas que cometem pequenos delitos são encarceradas de forma desumana com bandidos de alta periculosidade, sendo a forçado psicologicamente a se tronarem pessoas má índole, pois ao saírem são discriminados pela sociedade, que não lhes dão uma nova oportunidade de emprego, de se resocializar. Esse exemplo é nítido quando Big Bill, amigo que trabalhou com Carlitos na linha de montagem apertando parafusos, acabou optando pela marginalidade mais radical, se juntando a outros desempregados armados para assaltar a Loja de Departamentos, ao ser despedido.

Quer dizer, o caminho trilhado pelos excluídos vai do pequeno furto ao assalto a mão-armada, e Chaplin mostra desta forma como esta marginalidade é construída socialmente. Isso relembra o que havíamos lido sobre a marginalidade do proletariado, diante do massacre industrial. Isto é, a sociedade é quem cria o marginal. A marginalidade é fruto da sociedade excludente, que deixa a maioria sem qualquer possibilidade de sobrevivência e de dignidade, e não uma opção individual de pessoas mal formadas social e psicologicamente.

Trazendo para nosso país, o grande problema, não é a pobreza, mas concentração de riqueza interna no país, isto é, pouco com muitos, vivendo à custa dos miseráveis, e muitos com poucos, tendo que sobreviver sobre o julgo dos ricos, que detém grande parte da riqueza de nossa nação.

Tudo isso acarreta em uma serie de problemas, pois nos dias atuais ainda ocorre exatamente o que fora retratado no filme Tempos Moderno, pois a população ainda é explorada pela maquina, principalmente a máquina política, que escraviza a massa, com a cobrança de impostos, que por sua vez não é revertido a contento, para satisfazer as necessidades básicas ao ser humano. O que vemos é a mesma desigualdade retradada por Chaplin, onde os cidadãos vivem sem moradia, alimento, sem saúde, sem dignidade.

A satisfação pessoal é vista no filme, quando Carlitos, após encontrar uma moça, se apaixona e passa a viver um conto de fadas, sonhado

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