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Fundamentos Historicos E Teoricos Metodológicos Do Serviço Do Social I

Pesquisas Acadêmicas: Fundamentos Historicos E Teoricos Metodológicos Do Serviço Do Social I. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  23/11/2013  •  4.215 Palavras (17 Páginas)  •  451 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP

CENTRO EDUCACIONAL A DISTÂNCIA

POLO JARDIM-MS/ UNIDADE 1

CURSO SUPERIOR DE SERVIÇO SOCIAL

Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço Social I

Nome de Autor(es) e RA(s) e E-mail(s).

Nome do(s) Alunos (s) e RA(s) e E-mail(s).

* RA 411095 - Fabiana da Costa Ribeiro Gonçalves.

fab_ribeirogoncalves@hotmail.com

* RA 430675 – João Henrique Rios de Castilho. henry_jhrc@hotmail.com

* RA 426431 - Ivone Duarte Ferreira.

ivoneduartegll@hotmail.com

* RA 443460 - Tânia Mirleyn Lopes Marchado.

thaniamirleyn@hotmail.com

* RA 438742 – Mainara Aliendre Garcia.

mainar_a@hotmail.com

ATIVIDADES PRÁTICA SUPERVISIONADAS

Nome do tutor presencial: Mara Tibiriçá Monteiro

Nome do tutor à distância: Elaine Cristina Vaz Vaez Gomes

JARDIM – MS, 1º de Outubro de 2013.

SUMÁRIO

1.0 INTRODUÇÃO 3

2.0 DESENVOLVIMENTO: 4

2.1. Crise Social, decorrente da Revolução Industrial. 4

2.2. Serviço Social frente ao Fortalecimento do Capitalismo. 6

2.3. Surgimento e Reconceituação do Serviço Social no Brasil. 8

2.4. Questão Social Indígenas em Dourados-MS. 11

3.0 CONCLUSÃO: 13

3.1. Palavras finais. 13

4.0. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 14

1.0 INTRODUÇÃO

1.1. Primeiras palavras.

Nesse trabalho abordaremos o tema Serviço Social e assistência social no Brasil, e as mudanças sociais decorrentes do pós-revolução industrial, nos enquanto acadêmicas tivemos a preocupação de assistir o filme tempos modernos e analisar os principais problemas sócias que decorriam da implantação das maquinas, para que pudéssemos, falar sobre esse processo histórico refletindo em grupo sobre as consequências dessa revolução Industrial para a sociedade e qual a importância do serviço social dentro desse contexto.

2.0 DESENVOLVIMENTO:

2.1. Crise Social, decorrente da Revolução Industrial.

O filme mostra a vida urbana nos Estado Unidos nos anos 30, uma época acontecida depois da crise de 1929 que levou grande parte da população ao desemprego e a fome. O personagem principal interpretado por Chaplin é “Carlitos” que consegue um emprego em uma grande indústria. O filme é uma crítica à “modernidade” e ao capitalismo representado pelo modelo de industrialização, onde o operário é engolido pelo poder do capital e perseguido. Mostra ainda que a mesma sociedade capitalista que explora o proletariado alimenta todo conforto e diversão para burguesia.

Retrata a injustiça, e apesar de se recuperar o operário continua prejudicado, sem nenhum direito trabalhista; o que não acontece nos tempos atuais, pois de acordo com as necessidades foram surgindo centros sociais tais como: CNSS( Conselho Nacional de Serviço Social), LBA(Legião Brasileira de Assistência), SESI(Serviço Social da Industria), MPAS(Ministério da Previdência e Assistência Social), SNAS(Secretaria Nacional de Assistência Social), LOAS(Lei Orgânica da Assistência), MDS(Ministério do Desenvolvimento Social), NOB(Norma Operacional Básica), CAS(Centros de Ação Social), CHP”s(Centros de Habilitação Provisória), SASEL(Secretaria Estadual de Ação Social e Esporte e Lazer), COGEPLAN(Coordenação Geral de Planejamento), CSU”s(Centros Sociais Urbanos), NAC(Núcleos de Atendimento ao Cidadão), CRAS(Centro de Referência da Assistência Social), DPSI(, DPSRM, DAE e FUNDAÇÃO LEÃO XIII; Fundações estas que, em favor das classes operárias visam melhorar as condições materiais, morais e religiosas dos trabalhadores.

Comparando as cenas mostradas no filme Tempos Modernos, com a situação atual, podemos afirmar, que apesar das tecnologias de ponta empregadas, atualmente na produção industrial, a condição socioeconômico do homem continua relegada a segundo plano e conforme podemos constatar através do filme, supra, a implantação do sistema de esteiras móveis nas fábricas, tinha como finalidade aumentar a produtividade das indústrias. Só que esse novo processo produtivo só trouxe benefícios para a classe patronal, que a partir daquele momento tinha como principal triunfo a institucionalização do processo de mais valia.

Enquanto que os operários eram cada vez mais explorados, pois não tinham os seus direitos trabalhistas respeitados e eram obrigados a produzirem sempre mais, fato esse que deixava-os muitas vezes estafados e/ou neuróticos (robotizados) em função das condições de trabalho e do aviltamento salarial estabelecido pelos empresários. E em virtude dessa insatisfação da classe operária surgiram os movimentos grevistas, que tinham como pauta de reivindicação, melhorias das condições salariais e de trabalho. Esses movimentos foram reprimidos pelos patrões, que por sua vez, acionaram as autoridades policiais, que cuidaram do esvaziamento desse movimento para garantir o retorno das atividades fabris.

Apesar dessa situação adversa, que prevalece até a presente data, o operariado sonha em ter sua casa própria, constituir família e participar da vida social. Só que na maioria das vezes esses sonhos não se tornam realidade. Porque a precária condição econômica e social imposta ao trabalhador não lhe permite saciar suas necessidades pessoais e primordiais, tais como: as de caráter sociais, financeiras, habitacionais, nutricionais etc. Apesar destas instituições acima citadas, o desemprego e as insatisfações até hoje ainda fazem parte da vida da maioria dos trabalhadores brasileiros, que são vítimas dos empresários gananciosos que predominam na iniciativa privada e, que agem em nome do capitalismo selvagem, onde prevalecem os dados numéricos, estatísticos, financeiros e outros que venham satisfazer os interesses da burguesia elitista que predomina no país.

Assim sendo, a classe trabalhadora que luta no seu dia-a-dia por dias melhores fica cada vez excluída da sociedade (segregação social), sem emprego e sem perspectiva de realizar ou conquistar sua pretensão pessoal, que em muitos casos são até mesmo indisponíveis para a subsistência desses operários.

A revolução também ocasionou vários problemas sociais, com a grande demanda de mão de obra em decorrência do êxodo rural ocasionou também aumento do desemprego, o homem começa a ser substituído pela máquina. Com as novas tensões sociais advindas do processo de industrialização, a pobreza passa a ser uma ameaça à ordem política e moral. A questão social apresenta-se como a emergência de novos atores e novos conflitos. O século XIX foi marcado por diversas transformações econômicas, políticas e sociais onde foram constituídas as questões de cunho social, afetando a população, nesse período torna-se evidente não só o pauperismo como também a omissão do poder público e do sistema econômico.

A partir desse processo o estado lança mão do serviço social e dos assistentes sociais, como forma de apaziguar a situação, que tem como principal objetivo manter o trabalhador refém do poder supremo do estado os assistentes sociais ou ajudadores filantrópicos passa a intermediar entre a classe dominante e a trabalhadora, havia intrinsecamente uma prática de assistencialismo como forma de reduzir as mazelas humanas, mas, sem extingui-las de vez.

No ano de 1995 acontece em Brasília à primeira Conferencia Nacional de Assistência Social, esse movimento foi de suma importância para o Serviço Social que passa desde então a fazer uso das políticas públicas assegurando aos cidadãos os direitos adquiridos e estabelecidos por lei.

2.2. Serviço Social frente ao Fortalecimento do Capitalismo.

O capitalismo começou com a revolução industrial e a classe burguesa, o capital é uma relação social e o capitalismo um determinado modo de produção, marcado não apenas pela troca monetária, mas essencialmente pela dominação do processo de produção pelo capital. A história do capitalismo é a história das classes sociais, estas constituem o elemento fundamental para se compreender tanto o capitalismo em si mesmo considerado quanto a marcha histórica da humanidade, profundamente relacionada com seus conflitos, antagonismos e lutas, estas últimas em especial, verdadeiras forças motrizes daquela marcha.

O modo de produção capitalista define, assim, relações sociais entre os homens, e entre estes e as forças produtivas, relações midiatizadas pela posse privada dos meios de produção. Definia também, como consequência, uma nova estrutura social, pois a concentração da propriedade dos meios de produção nas mãos de uma classe que representava apenas uma minoria da sociedade determinava o aparecimento de outra classe.

Segundo seus defensores: Por Werner Sombart, produz um espírito capitalista, que se constitui pelo empreendedorismo e racionalismo. Pela Escola Histórica Alemã, organização da produção que se move entre o mercado e o lucro. Segundo Karl Bucher sua Essência é “Relação existente entre produção e consumo de bens ou, para ser mais exata, a extensão da rota percorrida pelos bens, ao passarem do produtor ao consumidor.” O capitalismo gera o capitalismo. Por Karl Marx, o capital é uma relação social e o capitalismo é um sistema ligado não só pelo interesse de capital, mas pela produção do mesmo e as relações sociais que lhe são próprias. O capitalismo Industrial gerou o serviço social, partindo do conceito de penetrar na sociedade. A história do capitalismo é a história das classes sociais em suas diferenças.

A mudança no mundo capitalista passa por muitas transformações, e principalmente no seu modo operacional. No princípio, tínhamos um sistema que pouco se importava com os danos causados nas relações sociais. Esse modelo se arrastou por muitos anos, com pensamento predominante de obter o lucro acima de tudo, e a exploração extrema da natureza, devido ao fato de acreditarem na capacidade infinita da natureza em prover insumos para sua produção. As relações sociais trabalhistas eram a mais degradante possível, não concebendo dignidade ao trabalhador nem respeito pela sua condição no século XIX ganha força nos séculos seguintes humana. Não existem dúvidas quanto ao fator de 2012 se afigurarmos como um ano crítico para a sociedade portuguesa. Assim sendo, é importante olhar para os problemas sociais que marcarão o desenrolar deste ano controverso. É neste contexto, que me proponho a falar daquele que, a meu ver, será o principal problema social: o desemprego. Isto, claro, sem colocar de lado outro problema que surgirá sempre como uma consequência do aumento do desemprego, a pobreza, ou mais concretamente a nova pobreza, vivida por aqueles que num momento tenham uma vida e um emprego estável e noutro veem-se sem nada e necessitando de solidariedade social.

Preocupo-me, então, com o modo como os indivíduos viverão o fenômeno de desemprego, nomeando o de longa duração. Como se sentirão aqueles que vivem e viverão a categoria de desempregados? O indivíduo que se encontra na situação de desempregado, viverá sempre o desemprego como uma perda de estatuto social e como o desaparecimento de todo o seu reconhecimento social. Viverá carregando consigo sentimentos como a frustração, a humilhação e a decadência social, uma vez que não cumpre o seu papel de trabalhador na sociedade. Aqui me atrevo a dizer, que dados sentimentos poderão variar consoante o sexo do indivíduo desempregado. O homem, reconhecendo-se sempre como aquele que deve trabalhar para sustentar a sua família, acaba por ter em si maior sensação de frustração e impotência. Existe uma pluralidade de reações dos indivíduos desempregados no que respeita ao modo como os mesmos vivenciam o período de desemprego. Dadas reações são remetidas para três formas possíveis de fazer face ao desemprego, falamos de: “desemprego invertido”, “desemprego total”, e “desemprego deferido”. Estas formas de vivência do desemprego distinguem-se em três dimensões, abordadas de seguida.

A primeira dimensão concerne na capacidade de adoção de atividades de substituição do trabalho e no investimento num estatuto alternativo, sendo o desemprego vivido tanto mais positivamente quanto mais o indivíduo desenvolva atividades que o realizem. A segunda dimensão centra-se na intensidade e na forma das sociabilidades, pois quanto mais o desempregado esteja integrado em redes sociais independentes do seu trabalho, menores serão as consequências negativas do desemprego. A terceira dimensão, diz respeito ao enquadramento familiar, sendo a integração familiar um importante apoio à crise de estatuto que constitui o desempregado, enquanto as tensões familiares, por outro lado, tendem a agravá-la.

Todas as dimensões supracitadas enquadram-se nos efeitos do desemprego a nível individual, familiar e social. Sua instrução é o que você faz dela; você achará o conhecimento que o conduzirá aonde quer chegar. HÁ DUAS ESPÉCIES de conhecimento: o geral e o especializado. O conhecimento geral, por maior que seja em quantidade ou variedade, pouco serve para a acumulação de dinheiro. As congregações das grandes universidades possuem, em Conjunto, praticamente todas as formas de conhecimento, conhecidas da civilização.

O conhecimento não atrai dinheiro, a não ser que seja organizado e inteligentemente dirigido, através de planos de ação práticos, com o objetivo definido de acumular dinheiro. A falta de compreensão desse fato tem sido fonte de confusão para milhões de pessoas, que creem falsamente que “conhecimento é poder”. Nada disso! Conhecimento é apenas poder em potencial. Só se torna poder se for, e quando for organizado em planos de ação definidos a um fim definido. O homem educado nem sempre é o que têm abundância de conhecimentos gerais ou especializados. O homem educado é o que desenvolveu as faculdades da mente da tal modo, que poderá adquirir o que deseja, ou seu equivalente, sem violar os direitos alheios.

Encontramos conhecimentos em: Experiências e educação próprias. Experiência e educação acessíveis, através da cooperação de outros (Aliança da Mente Superior). Colégios e universidades. Bibliotecas públicas e cursos especiais. Ao ser adquirido, o conhecimento precisa ser organizado e aplicado para um objetivo definido, através de planos práticos. O conhecimento só tem valor pelo que se aproveita de sua aplicação a um fim útil.

2.3. Surgimento e Reconceituação do Serviço Social no Brasil.

O serviço social surgiu a partir dos anos 1930, quando se iniciou o processo de industrialização e urbanização no país. A emergência da profissão encontra-se relacionada á articulação dos poderes dominantes (Burguesia industrial, oligarquias cafeeiras igreja católico e estado varguista). Á época, com o objetivo de controlar insatisfações populares e frear qualquer possibilidade de avanço do comunismo no pais. O ensino de serviço social foi reconhecido em 1953 e a profissão foi regulamentada em 1957 com a lei: 3252. A profissão manteve um viés conservador, de controle da classe trabalhadora, desde seu surgimento até a década de 1970.

Com as lutas contra a ditadura e pelo acesso a melhores condições de vida da classe trabalhadora, no final dos anos 1970 e ao longo dos anos 1980, o serviço social também experimentou novas influencias: a partir de então, a profissão vem negando seu histórico de conservadorismo e afirma um projeto profissional comprometido com a democracia e com o acesso universal aos direitos sociais civis e políticos.

 O que e ajudar?

Ajudar, prestar auxílio dar assistência, prestar serviços que possam solucionar problemas, minimizar possíveis danos elaborar projetos na área de serviço social.

 Por que ajudar?

Assim que entramos na faculdade começamos a aprender sobre os conhecimentos técnicos que um assistente social elabora assim ao escolhermos o curso temos uma visão de ajudar o próximo não com caridade ou apenas assistencialismo mais com medidas técnicas capazes de envolver aquela situação e nos mostramos capazes de ajudar de uma forma jurídica ou de programas interventivos, relatórios, palestras informativas dando um auxilio necessário à população.

 Como ajudar?

O serviço social é uma profissão interventiva que busca diminuir as disparidades sociais um assistente social atua, através de pesquisas, analises de realidade social, na formulação, execução e avaliação de serviços, programas políticas sociais que buscam a preservação, defesa e ampliação dos direitos humanos e justiça social.

O trabalho do assistente social tem como objetivo visar e garantir direitos e assistência para a população desamparada, fazendo isso por meio de políticas sociais, de forma organizada e planejada, lutando contra os problemas das injustiças que podem afetar os desamparados socialmente.

O chamado Movimento de Reconceituação iniciou-se ao redor de 1965, sendo um processo de ruptura com o SS norte-americano – vigente no Brasil após o final da II Guerra. Foi uma proposição no sentido de adequar o SS à problemática dos países latino-americanos, buscando um marco referencial e teórico para a prática do SS e elaboração de uma literatura autônoma. Identificou-se por três momentos distintos: Critica da ligação com os países dominantes, com seu caráter importado da Europa e EE. UU. Foi o momento mobilizado pelo CBCISS, promovendo os Seminários de Araxá (1967) e Teresópolis (1970). Foi a apresentação do SS voltado para a integração social na perspectiva da modernização neopositivista. No segundo momento continua o questionamento sem ligação do SS com os valores e classes dominantes. Foi o período dos novos paradigmas científicos, do ressurgimento dos movimentos sociais e estudantis na política brasileira. O terceiro momento ocorreu como resgate das teorias marxistas, pelas obras de Iamamoto e outros. Com base no pensamento de Gramsci, coloca-se a instituição como espaço das lutas de classes, procurando-se fortalecer a prática do SS aliada aos movimentos populares. Obs.; Apesar da falência das teorias comunistas e das mudanças nos pensamentos socialista, esse terceiro momento continua a ser ensinado nas Faculdades de SS como o fundamento ético/político do SS. Continuando a teoria de se ensinada como um discurso condoreiro e a prática como um choque lá no rés do chão da realidade.

O profissional de serviço social realiza um trabalho essencialmente socioeducativo e está qualificado para atuar nas diversas áreas ligadas á condução das políticas públicas e privadas, tais como planejamento, organização, execução, avaliação, gestão, pesquisa e assessoria. Ampara e ajuda para emancipar, produzindo sujeitos críticos e livres.

É uma profissão interventiva que busca diminuir as disparidades sociais. O trabalho tem como principal objetivo responder às demandas dos usuários dos serviços prestados, garantindo o acesso aos direitos assegurados na constituição federal de 1988 e na legislação complementar.

Por isso, o assistente social utiliza vários instrumentos de trabalho, como entrevistas, análises sociais, relatórios, levantamento de recursos, encaminhamentos, visitas domiciliares, dinâmicas de grupo, pareceres sociais, contatos institucionais entre outros. Ampara e ajuda para emancipar, produzindo sujeitos críticos e livres.

O assistente social faz-se desenvolvendo ou propondo políticas que possam responder pelo acesso dos segmentos de populações aos serviços e benefícios constituídos e conquistados socialmente, principalmente da área de seguridade social.

As características profissionais de um assistente social, são de cunho humanista, portanto, comprometida com valores que dignificam e respeitam as pessoas e suas diferenças e potencialidades, sem discriminação de qualquer natureza, tendo constituído como projeto ético-político e profissional, referendado em seu código de ética profissional, o compromisso com a liberdade, a justiça e a democracia. Para tal, o assistente social deve desenvolver como postura profissional a capacidade crítica/reflexiva para compreender a problemática e as pessoas com as quais lida, exigindo-se a habilidade para comunicação e expressão oral e escrita, articulação política para proceder a encaminhamentos teórico-operacionais, sensibilidade no trato com as pessoas, conhecimento teórico, capacidade para mobilização e organização, de acordo com as necessidades de cada comunidade.

O assistente social zela pelo cumprimento de princípios fundamentais previstos no Código de Ética Profissional. Dentre eles destacam-se:

• Defesa intransigente dos direitos humanos;

• Defesa da equidade e da justiça social com destaque para a universalização e acesso às políticas sociais públicas; e

• Defesa da qualidade dos serviços prestados as/os das políticas sociais públicas.

A área de atuação do assistente social é prioritariamente nas instituições públicas, empresas privadas, organizações não governamentais e outras que trabalham com políticas sociais, tais como: saúde, educação, assistência social, habitação, previdência social e outras voltadas para inserção da população excluída dos direitos de cidadania. O profissional do Serviço Social deve ser preparado para elaborar e executar projetos sociais, a fim de promover, integrar socialmente e garantir os direitos que muitas vezes são sonegados aos mais pobres, como acesso aos serviços básicos de saúde, educação, previdência social habitação, desta forma podemos dizer que o Serviço social é uma profissão indispensável e de ajuda, que tem como principal objetivo às mudanças sociais, transformando a realidade social das classes mais pobres, através de seu discurso teórico-prático e acompanhamento processual da elaboração de projetos. Resumidamente, a Reconceituação do SS, geralmente apresentada como um processo que resultou na adoção das teorias marxistas, na realidade não ocorreu de forma linear nem direcionada apenas para esse processo político. Nas décadas de 60 a 80, no decorrer dos diversos seminários já extensamente discutidos, ocorreu o embate de diversas tendências, tanto a pretendida “conciliação e reforma” como a que de desejava a total transformação da ordem vigente e a que tão somente aspirava contemporizar com dominação do golpe militar de 1964 e com as mais diversas autodenominações (Perspectiva Modernizadora, Reatualização do Conservadorismo, Intenção de Ruptura...) etc. Como contribuições práticas para o SS Reconceituado, acabaram resultando na introdução do pensamento marxista, em uma análise crítica do SS tradicional vigente, em reformulações teóricas e práticas e novos instrumentais teórico-metodológicos comprometidos com as classes operárias. Mas esses avanços só tiveram êxito total no desligamento do SS de seu fundamento religioso, pois, apesar de muita propaganda, a opção pelas classes oprimidas, base de pensamento marxista, só foi realizada em tese, permanecendo a obediência às princípios do conservadorismo político das instituições governamentais, seus principais empregadores.

2.4. Questão Social Indígenas em Dourados-MS.

Dourados é um município brasileiro da região Centro-Oeste, localizado no estado de Mato Grosso do Sul. Fundada em 1935, Dourados teve desenvolvimento lento até a segunda metade do século XX, por causa das deficiências de meios de transporte e vias de comunicação, principalmente com Campo Grande. A partir dos anos 1950, com a abertura de rodovias, acelerou-se seu desenvolvimento e Dourados tornou-se importante centro agropecuário e de serviços, especialmente a partir dos anos 1970. O município de Dourados está situado no sul da região Centro-Oeste do Brasil, no Sudoeste de Mato Grosso do Sul (Microrregião de Dourados). A cidade de Dourados localiza-se na zona do planalto do estado de Mato Grosso do Sul, próximo a Serra de Maracaju e na bacia do Rio Paraná. Possui área total é de 4.096,90 km² e a área urbana totaliza 40,68 km² segundo a Embrapa Monitoramento por Satélite.

Mas Dourados enfrenta um problema social indígena de larga escala acarretando um pandemônio social ao MPF. Com a demora do Estado para regularizar terras indígenas deixa tal parte da população vulnerável. Segundo o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), as terras que continuam sem regularização final, mesmo as registradas e declaradas, são mais expostas a invasões, ocupações, desmatamento e exploração ilegal de recursos naturais. A morosidade causa ainda outro tipo de violência: a social.

No Mato Grosso do Sul, por exemplo, milhares de indígenas de diversas etnias transformaram a beira de rodovias em moradia permanente, com todos os riscos inerentes a tal situação. Foi nesse contexto que ocorreu a morte de Sidney Cario de Souza, em 28 de junho de 2011. Ele foi atropelado por dois ônibus na BR-463, próximo ao acampamento em que vivia a sete quilômetros de Dourados, no sul do estado. Sidney andava a pé pela estrada quando um primeiro ônibus o atingiu, jogando-o na pista. Um segundo ônibus, então, passou por cima de seu corpo, dilacerando-o.

Além da falta de terras para o plantio, a proximidade com a cidade, causou a desagregação social e uma série de problemas sociais e culturais, como o alcoolismo, as disputas internas por poder, brigas, assassinatos e suicídios. Embora tenha sido identificada e demarcada ainda durante a primeira década do século passado, a Reserva Dourados só foi homologada em 1965.

De acordo com o procurador da República Marco Antônio Delfino de Almeida, os obstáculos são fundamentalmente jurídicos. “O processo de demarcação se dá em um cenário muito doloroso, e a falta de acesso aos serviços públicos, como saúde e educação, tem relação direta com essa situação. É um campo de concentração, só que em dimensões maiores”, diz.

Em maio de 2012, o MPF constatou que, na aldeia Passo Piraju, a 25 quilômetros de Dourados, 189 indígenas guarani-kaiowá estavam sendo submetidos a procedimentos médicos ao ar livre. O 'posto de saúde' já havia sido nas sombras de um pé de maracujá e, na época, foi deslocado para debaixo de uma moita de taquara. A comunidade recebia a visita do agente de saúde a cada 15 dias, mesmo existindo pacientes que necessitavam de acompanhamento médico regular.

Além disso, a aldeia não possuía energia elétrica, problema grave para a saúde de adultos e crianças em razão das dificuldades de armazenamento de alimentos. Inclusive, havia relatos de recorrentes casos de diarreia.

O MPF protocolou ação na Justiça Federal de Dourados pedindo a construção imediata de posto de saúde e a instalação de rede de energia elétrica por meio do programa Luz Para Todos. Contudo, a promoção dessa política pública aos índios esbarra na ausência de demarcação. Segundo o juiz responsável pelo caso, “o fato de a área ocupada pelos índios ainda não ter sido demarcada como território tradicionalmente ocupado por indígenas, se não impede, ao menos milita em desfavor das pretensões das pessoas que ali habitam, uma vez que a posse de parte do imóvel se vislumbra precária.

3.0 CONCLUSÃO:

3.1. Palavras finais.

Tomando tais fatos como base de analise pode-se perceber que mudanças significativas ocorreram, porém, devido à transformação da sociedade foram criados programas para minimizar os problemas sociais, hoje existe uma necessidade urgente de políticas públicas mais eficazes, deixando de lado o assistencialismo como apoio meramente político onde o único objetivo é a compra da ignorância da população, e sim com estudos baseados em fatos que reestabeleçam efetivamente ao menos as condições mínimas da dignidade familiar, usufruindo de profissionais qualificados do serviço social inseridos em todos os segmentos como forma de apoio efetivo e preventivo da vulnerabilidade.

O serviço social é uma profissão que vem dando muito certo, principalmente para a população, portanto é esperado que a cada dia, ela pudesse receber mais atenção do poder publico e das instituições privadas. Mesmo não sendo uma ciência, o serviço social, utiliza do conhecimento das ciências humanas e sociais para realizar suas intervenções junto à sociedade.

O assistente social é o profissional que tem em mente o bem-estar coletivo e a integração do indivíduo na sociedade. Sua atuação é muito ampla e buscará sempre orientar e planejar para promover uma vida mais digna e saudável em todos os sentidos.

Ao finalizarmos gostaríamos de expressar o quanto foi motivadora e prazerosa a realização desta atividade, as pesquisas nos apontaram as disparidades existentes na profissão e a grande disponibilidade de ferramentas técnicas e cientificas que o profissional pode usar para enfrenta-las.

4.0. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

MONTAÑO, Carlos. A natureza do serviço social: um ensaio sobre sua gênese, a “especificidade” e sua reprodução. - 2. Ed. – São Paulo: Cortez, 2009.

MARTINELLI, Maria Lucia. Serviço Social: Identidade e Alienação. 16. ed. São Paulo: Cortez, 2011. PLT 427.

www.guiadoestudante.com.br. Acesso de 20 à 29 de setembro de 2013.

www.wikipedia.com.br. Acesso de 20 à 29 de setembro de 2013.

http://www.cress-ms.org.br. Acesso em 29 de setembro de 2013.

BORBOSA,Tereza. Proximidade com a cidade causou problemas sociais e culturais na Terra Indígena Dourados. - http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-01-10/proximidade-com-cidade-causou-problemas-sociais-e-culturais-na-terra-indigena-dourados, Acesso em 30 de setembro de 2013.

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