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Governo do Brasil de 1946 a 1961

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Por:   •  1/10/2014  •  Artigo  •  894 Palavras (4 Páginas)  •  314 Visualizações

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O Governo Dutra (1946 a 1950)

Após o fim da ditadura de Getúlio Vargas, em 1945, foram convocadas eleições diretas e secretas para presidente da república. Venceu o general Eurico Gaspar Dutra. Em seu governo o Brasil colocou-se do lado dos EUA na Guerra Fria. Em 1947 o partido comunista foi declarado ilegal no Brasil. Ideias comunistas, manifestações e greves foram proibidas no país. Em meio a uma onda anticomunista, o Brasil rompeu relações diplomáticas com a União Soviética.

Vargas novamente no poder (1951 a 1954)

Em 1950, Getúlio venceu as eleições para presidente com mais da metade dos votos. Getúlio continuou sua política de alcançar a independência econômica por meio da industrialização e criação de empresas estatais. Políticos de direita (favoráveis às classes endinheiradas, que valorizam princípios capitalistas e vêem a desigualdade social como algo natural) ficaram contra o seu governo.

Outra dificuldade era a situação econômica do país, marcada pela alta dos preços e pelos baixos salários. Surgiram movimentos grevistas em vários estados brasileiros. Para enfrentar o problema o governo deu aumento de 100% no salário mínimo. Para os políticos de direita era mais um sinal da tendência comunista do governo. Uma ampla campanha antigetulista espalhou-se pelos jornais, pelo rádio e pela televisão. Acusavam Vargas de estimular a agitação popular e promover o comunismo.

Em 1954, o maior crítico de Vargas, o jornalista Carlos Lacerda, sofreu um atentado no Rio de Janeiro, no qual morreu um militar no seu lugar. O pistoleiro foi contratado pelo chefe da guarda pessoal de Vargas. A oposição chegou a acusar Vargas de ter sido o mandante do crime e os chefes militares exigiram sua renúncia. Pressionado, pelo exército e pelos políticos de direita, Vargas se suicidou com um tiro, explicando o seu gesto com uma carta-testamento. O povo ficou comovido com seu suicídio. O vice-presidente Café Filho assumiu o governo, e em 1955 foram realizadas eleições presidenciais.

Juscelino Kubitschek (1956-1961) e o nacional-desenvolvimentismo

Logo no início do seu governo JK pôs em execução o seu Plano de Metas, um ambicioso programa, sob o lema´´50 anos de progresso em 5 anos de governo´´, pretendia o rápido desenvolvimento do país. Para isso, foi mantido o controle dos setores vitais da economia (refino de petróleo - através da Petrobrás -, energia elétrica e a siderurgia) e, ao mesmo tempo, promoveu-se a abertura ao capital externo, oferecendo facilidades às empresas estrangeiras para a instalação de indústrias no Brasil.

O nacional-desenvolvimentismo realizada por JK combinava as iniciativas do Estado, as empresas brasileiras e o capital estrangeiro. O resultado disso foi um incrível desenvolvimento industrial, entre 1956 e 1961. A produção industrial brasileira cresceu 80%, em especial o setor de bens de consumo duráveis (carros, eletrodomésticos, etc.). O maior crescimento acorreu na indústria automobilística, na qual a presença estrangeira era enorme: Ford, GM, Volkswagen, Mercedes-Bens, Scania, Crysler, Toyota, etc. As empresas automobilísticas nacionais eram a Vemag e a FNM.

Outro símbolo do governo JK foi a construção de Brasília.

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