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Historiador Antônio Paulo Resende – Autor muito leve na análise da escravidão no país

Por:   •  23/4/2018  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.643 Palavras (11 Páginas)  •  308 Visualizações

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  1. http://g1.globo.com/pernambuco/noticia/2013/12/relacoes-raciais-em-casa-grande-e-senzala-ainda-geram-polemica.html

- Grande sucesso em seu lançamento em dezembro de 1933

- Críticos acusavam Freyre de não ter relatado com fidelidade a relação entre brancos e negros, entre dominadores e dominados (leveza/ suavidade em sua descrição sobre a violência, discriminação e preconceitos da época).

- Historiador Antônio Paulo Resende – Autor muito leve na análise da escravidão no país.

- Fundação Gilberto Freire

- Escritora Fátima Quintas, especialista na obra de Gilberto Freire e presidente da Academia Pernambucana de Letras.

- Acusado de romantizar a escravidão. Ele se admite romântico mesmo e que tentou mostrar a vida como ela era a la Nelson Rodrigues. Dá uma maquiagem, mas não nega que a escravidão deixou uma grande marca no brasileiro.

- Segundo Fátima o autor mostra momentos muito fortes como a presença do sadismo no mundo patriarcal. "ele não suaviza, ele mostra momentos muito fortes, [como] a presença do sadismo que existia no mundo patriarcal. Ele fala desse sadismo, havia sadismo e diz que a mulher foi mais sádica ainda, com a mucama, por conta do ciúme, que a gente sabe que o senhor patriarca transava com as escravas. Então ela tinha ciúmes."

- Mário Hélio (crítico, escritor e jornalista) –

- Sônia Freire filha preside a instituição – O pai sofreu muitas críticas.

- Gilberto Freyre morreu em 1987, mas o livro ficou e por muito tempo iluminará quem deseja entender melhor o país.

- Segundo a filha do autor, "Ele era muito aberto às críticas. Ele ria muito com as coisas. As pessoas que, a princípio, criticaram muito, depois que leram, passaram a minimizar o que disseram. E muita gente passou para o outro lado depois do que viu o que era. Porque essa história de ouvir dizer e criticar é muito fácil, mas não tem fundamento. Não se justifica. Não persevera."

  1. http://www.revistas2.uepg.br/index.php/emancipacao/article/view/6896
  2. https://prezi.com/0k4umadzcnbg/casa-grande-e-senzala-iii-o-colonizador-portugues-antecedentes-e-predisposicoes/
  3. https://pt.slideshare.net/benjoinohistoria/sociedade-e-cultura-no-brasil-colonial
  4. https://brasilescola.uol.com.br/historiab/familia-patriarcal-no-brasil.htm
  5. https://nacoesunidas.org/populacao-brasileira-e-ainda-patriarcal-mostra-pesquisa-do-ipea-apoiada-pela-onu/
  6. https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaanthropologicas/article/viewFile/23628/19283
  7. http://historempauta.blogspot.com.br/2014/01/mulato-cafuzo-mameluco.html
  8. http://www1.folha.uol.com.br/fsp/1997/5/10/caderno_especial/12.html

  1. Leitura do livro:
  • Capítulo 3:

- Tentativa de caracterizar a figura do colonizador português do Brasil;

  • Assemelha-se em alguns pontos à do inglês, em outros, à do espanhol;

Comentários adicionais: espanhol sem o “glamour” de guerreiro e conquistador do México e do Peru e um inglês sem o ar de puritano. Nem ideais tão absolutos nem preconceitos tão inflexíveis.

  • O escravocrata “terrível”;

Comentários adicionais: Que só faltou trazer a África para a América em navios imundos; que de longe se adivinhava a presença pelo odor característico (“inhaca”, segundo o Autor)

  • Em contrapartida às características negativas acima citadas, foi o colonizador europeu que melhor “confraternizou” com as chamadas “raças inferiores”. O “menos cruel” na relação com os escravos.

  • Aquele que teve dificuldade de se constituir em aristocracia europeia (tanto pela escassez de capital, homens e/ou mulheres brancas.

  • Aquele que independente da escassez de “mulheres brancas” sempre tendeu ao contato libidinoso com mulher exótica para o cruzamento e miscigenação.
  • Não é possível comparar o “Português moderno” com imagem tão manchada com a figura do colonizador, o português de 500/ 600 de caráter corrompido pela corrupção e decadência.
  • O Português me relação aos europeus se antecipou no burguesismo.

Nota: No Brasil, o burguesismo retrocederia face às condições da terra e cultura dos nativos. E o povo (português) que mal conheceu o feudalismo, retrocedeu no século XVI À era feudal revivendo os métodos aristocráticos na colonização da América ou correção de sua própria história.

- A colonização do Brasil foi essencialmente aristocrática, mais do que em qualquer outra parte da América.

        Nota: comparação com o Peru que ao seu ver “teve mais brilho cenográfico” e “ostentação”. Lima com 4k carruagens pelas ruas.

  • Norte do Brasil: Onde o processo de colonização europeia se afirmou essencialmente aristocrático no Brasil.

  • Português (aristocrático, patriarcal, escravocrata) essencialmente plebeu na Europa, fez-se no Brasil Senhor de terras vastas e dono de muitos homens mais do que qualquer colonizador da América.
  • Esplendor exagerado na “grandeza do português”. Figura do português-para-inglês-ver.
  • Portugal, sem querer demonstrar sua viuvez de nação decaída, continuou a se alimentar da fama adquirida nas conquistas além-mar.

Comentários adicionais: Do séc. XVI aos dias atuais, simulação pelo português de qualidades europeias e imperiais, “mania de grandeza”, “Povo que vive a fazer de conta que se é poderoso e importante”, “grande potência colonial”.

  • Sentimento de ódio aos Espanhóis incentivou aos portugueses a se tornarem autônomos/ independentes.
  • O ódio ao mouro predispõe o português ao nacionalismo e ao imperialismo.

Nota: Quase o mesmo ódio que se manifestou mais tarde no Brasil nas guerras aos bugres e aos hereges.

Bugres: Nome depreciativo usado pelos europeus para se referirem aos indígenas brasileiros.

Hereges: Jesuítas e senhores de engenho, Paulistas e baianos, grupos distantes e antagônicos uns dos outros se uniram contra a heresia de francês, ingleses ou holandeses ou contra o índio. (Confirmar se o entendimento está correto)

  • Guerras contra os índios nunca foram brancos x índios, mas sim cristãos contra bugres.

  • Idem quanto à hostilidade contra os ingleses, franceses e holandeses. Católicos contra hereges.

Nota: Ódio profilático (a heresia significava a infidelidade entrando na colônia. Não o estrangeiro.

  • Em terras portuguesas, os Bispos tinham muito prestígio. Origem da expressão popular “Vá queixar-se ao bispo”.
  • Nota: O prestígio eclesiástico era maior do que o civil. No Brasil esse prestígio não seria assim tão grande.
  • Criminoso ou escravo fugido que se apadrinhasse com o senhor de engenho livrava-se da justiça e da polícia. Mesmo que passasse preso diante da Casa grande bastava gritar: “Valha-me Coronel Fulano” da mesma maneira que em Portugal o faziam À sombra das igrejas
  • No Brasil, o imperador D. Pedro II tentou restringir a onipotência dos Sr. De Engenho que eram muitas vezes protetores de assassinos.
  • A “igreja” no Brasil que articula e onde vão se queixar os foragidos da justiça e criminosos é a capela de engenho. Não houve clericalismo no Brasil. Venceu o oligarquismo e o nepotismo dos grandes senhores de terras e escravos.
  • Os jesuítas desde o início viram nos senhores de engenho seus grandes e terríveis rivais.
  • Clérigos e padres moravam como “pessoas da família” na casa dos senhores de engenho (aderência ao sistema patriarcal).
  • O jesuíta Andreoní enxergava nessa intimidade a subserviência dos padres aos senhores de engenho e demasiado contato com negras e mulatas moças. Sugerindo que deveriam morar sozinhos, longe da casa grande. Fato raramente era seguido por vigários e capelães da época. No interior de Pernambuco, segundo tradições maliciosas, havia antigos capelães de engenho que exerciam a figura de “procriadores”.

  • Colonizador português caracterizado como xenófobo por natureza. Não figuram nunca o direito de albinágio, detração e naufrágio. Início do Direito Português, não sufocando e abafando minorias étnicas. (Verificar detalhamento depois)
  • Português com nacionalismo sem base geográfica e Cosmopolitismo favorecido (pessoa que viaja com frequência para outros países e tem fácil adaptação a diferentes hábitos culturais) – características devido à situação geográfica do país largamente marítimo recendo povos marítimos ao longo da costa.
  • Descoberta do Brasil contida no grande programa marítimo e comercial inaugurado por Vasco da Gama e a colonização do grande território se deu de forma

(Inserir comentários tablete 16/04/18)

  • Colono português caracterizado como meio-louro ou louro transitório (mestiços com duas cores de pelos).

Nota: Homens de barba loura e cabelo escuro / homens morenos de cabelo louro.

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