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Instituições Sociais - Família

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Por:   •  27/5/2013  •  749 Palavras (3 Páginas)  •  515 Visualizações

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INSTITUIÇÕES SOCIAIS:

Definição: A instituição é um processo de socialização criado pelo homem para regular seu convívio em sociedade. A internalização das normas, leis e papéis sociais confere à instituição o grau de naturalidade que se observa, dando legalidade às escolhas do indivíduo.

Família: Entendida como a principal fonte de socialização do indivíduo ao ensinar-lhe quais os padrões e normas culturais adequados que devem ser internalizados e reproduzidos em suas relações sociais. Ela dá legitimidade às normas e papéis sociais que a criança internalizará em seu crescimento. É, a primeira instituição com a qual o indivíduo tem contato em sua vida e que serve de base para todas as outras.

• Tipos: Número de cônjuges (monogâmica, poligâmica – poliandria – um mulher, várias homens, - poliginia – um homem, várias mulheres) (citarei exemplos de cada tipo)

Formas de casamentos: Endogamia e exogamia: Limitação do direito de escolha do cônjuge. Exogamia: Obrigatoriedade de escolha de um parceiro fora de um grupo específico; Endogamia: Obrigatoriedade de escolha de um parceiro dentro do grupo que está inserido.

Família moderna:

A instituição familiar apresentou grandes mudanças a partir do século XIX. O casamento, especialmente, foi o receptor da maioria destas transformações. Sai de cena a união por contrato, escolhida pelos pais dos cônjuges e tem lugar casamento por amor e a escolha do parceiro pelos próprios indivíduos. Com o advento do capitalismo e da industrialização, a família passou a representar um refúgio ante as ameaças do mundo (família burguesa).

A desintegração da família vem ocorrendo há mais de cem anos. Como fatores de influência para sua crise têm-se o individualismo, a revolução moral ou higienista, os novos papéis da mulher e o investimento afetivo nos filhos. A ideologia individualista tensionou as relações entre os membros da família. Maridos e mulheres tentam, cada qual, resguardar seu próprio espaço, sua individualidade. O parceiro e os filhos representam uma ameaça ao desenvolvimento individual a qual deve ser minimizada com a valorização do privado. A “síndrome de estar juntos”, característica dos casamentos baseados no amor romântico, deve ser abandonada em prol do crescimento de cada um. Os papéis sociais nesse contexto exercem um poder castrador sobre os membros da família. A felicidade e satisfação conjugais parecem depender da rejeição destes papéis.

Nasce dessa forma os compromissos não-obrigatórios. Nestes, os indivíduos são levados a respeitar o desempenho de papéis sociais a fim de mitigar as expectativas sobre a relação amorosa. A ideologia dos compromissos não-obrigatórios apresenta-se, então, como mais uma negação da instituição família, corrompendo os valores socialmente construídos sobre o casamento. A separação entre sexo e amor dentro da união conjugal pode ser vista como uma das características dos compromissos não-obrigatórios. Essa dicotomia foi introduzida pela ideologia higienista, tornando a sexualidade algo normatizado em favor da saúde. A não-associação intrínseca entre amor e sexo abre espaço para a busca de prazer e satisfação pessoais sem culpas. A sociedade baseada nos compromissos não-obrigatórios, e nas relações abertas, torna-se

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