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Instituto Federal do Rio de Janeiro

Por:   •  24/8/2019  •  Trabalho acadêmico  •  579 Palavras (3 Páginas)  •  225 Visualizações

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Instituto Federal do Rio de Janeiro.

Trabalho de Filosofia.

Aluna: Natasha Vieira.

Turma: CAM261.

          Segundo Hobbes, o Estado de natureza é a condição em que o homem é um ser que age somente em função de sua sobrevivência e da satisfação de seus prazeres. De acordo com ele, há o chamado direito natural que é o direito que o homem tem de fazer tudo, ser livre e, por esse motivo, há uma guerra de todos contra todos que acaba causando um caos e gerando insegurança, uma vez que qualquer pessoa poderia ser atacada a qualquer momento. Nesse Estado, a propriedade do homem era seu corpo e este encontrava-se em constante ameaça, pois, como Hobbes dizia ''o homem é o lobo do homem'' e isso se deu devido ao fato do homem ser encarado como um ser egoísta. Por esse motivo, não haveria paz na convivência entre homens, mas desrespeito. Para se livrar dessa condição, Hobbes vê a necessidade da criação de um Estado civil, onde haveria a busca por mais segurança e concordância em não atacar o próximo, para isso, o homem deveria abrir mão de seu direito natural, dando início a um governo monárquico absolutista, no qual o poder está concentrado na mão de um rei.

          Locke, por outro lado, acredita que a sociedade era composta por pessoas boas mesmo no Estado de natureza, conseguindo conviver de forma harmônica, existindo uma consciência moral entre os indivíduos, devendo assim preservar a ideia de respeito e a noção de propriedade. Contudo, tiveram erros na ideia de Locke, porque em sua maioria as pessoas sempre buscaram pelo prazer sem afetar as outras pessoas mas, ao serem atacadas teriam o direito natural de revidar. Outro direito direito natural era a propriedade, reconhecido por Locke como algo que não poderia ser violado, e ainda o corpo era visto como a primeira propriedade individual. Sendo através dele, uma forma para que o homem consiga trabalho e liberdade. Na tentativa de limitar as ações do homem e garantir a segurança da propriedade privada, ocorre a criação de um Estado civil. Com a criação das leis, todas as pessoas foram submetidas a cumpri-las, mesmo as que haviam às criado. Em Locke, o Estado era visto como intermediador entre quem prejudicou e quem foi prejudicado, ou seja, o mesmo intervém para que as pessoas não revidem, já que durante o revide os seres humanos tendem a cometer punições desproporcionais aos atos cometidos contra ele.

          Locke se opôs ao governo absolutista, proposto anteriormente por Hobbes, pois defendeu que o indivíduo deve ter o livre arbítrio para escolher alguém para representá-lo, e defendia que o poder e as funções do Estado devem ser limitados. E ainda, Locke diz que se o homem usou sua força de trabalho para conquistar algo, aquele bem deve ser seu, por isso ele diz que a propriedade é um direito civil. O problema é que a burguesia ganhou destaque e, após a Revolução Industrial, os herdeiros dos burgueses que enriqueceram se tornaram os donos dos meios de produção e, apesar de contratarem outras pessoas para fazerem o trabalho por eles, continuavam sendo os proprietários. Logo, a visão do próprio trabalho como meio de ter a propriedade privada não se aplica mais, visto que se pode continuar aumentando a quantidade de bens pagando outras pessoas para que trabalhem para você.

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