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Jorge Orwel Resumo

Por:   •  2/5/2015  •  Resenha  •  473 Palavras (2 Páginas)  •  150 Visualizações

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Paralelo entre “a revolução dos bichos ” e a frase “a minha linguagem denota os limites do meu mundo”.

Podemos assertivamente dizer que o conhecimento e a cultura, são os fatores limitantes das relações pessoais e com o mundo e dependendo dessa forma de ser , é que podemos ou não ser parte das mudanças ou apenas aceita-las.

No caso de a “revolução dos bichos” nota-se fortemente essa relação de linguagem que denota limites na maioria dos personagens no caso os porcos dotados de maior inteligência e meios de se educar, tomam conta da granja e num primeiro momento tentam ensinar os outros animais a ler e escrever, para que possam ajuda-los a tomar as decisões importantes para um todo, mas na sua maioria os outros bichos não conseguem aprender ou apenas aprendem algumas coisas que limitam a sua visão, assim os transformando mais tarde em escravos de sua própria ignorância.

Caso próprio de limitação nota-se em vários trechos do livro de Orwell, porém ressaltemos o caso clássico de Sansão, cavalo, trabalhador, Um exemplo de funcionário que dava a vida pelo seu trabalho, como não havia aprendido a ler adotou os bordões “ trabalharei sempre mais” e “Napoleão tem sempre razão” como seus lemas de vida, trabalhava mais que todos e sonhava com o dia da aposentadoria para que pudesse se dedicar ao estudo das quatro primeiras letras do alfabeto que fora o que aprendera, porém num dia de trabalho árduo e já velho para sua função acabou ficando doente, os porcos disseram que levá-lo-iam para o melhor veterinário porém levaram-no ao carniceiro, o burro que sabia ler avisou os outros, porém fato que também mostra em ênfase a ideia de linguagem denotando mundo, era o caso do porco garganta que usava esse conhecimento em prol dos senhores da ditadura e que conseguiu acalmar a todos e iludi-los com a ideia de que o veterinário havia comprado a carroça do carniceiro.

Também em contraponto, notamos a forma de agir das ditas “ovelhas” que Orweel, tanto cita no texto, agem por impulso de repetição, ora, tão estúpidas que são treinadas para usar frases prontas, e assim fechar os olhos e atrapalhar o raciocínio dos poucos animais que  por vezes tentavam se opor ao mandato ditatorial que se vivia naquela granja.

Pode-se concluir de forma que os mais “espertos” culturalmente sobressaiu-se entre os menos cultos, pois toda a sociedade precisa de um líder, e se essa permanece na ignorância e na aceitação, poucos terão privilégios enquanto outros apenas trabalho árduo .

Então se a minha linguagem é limitada consequentemente o mundo terá limites,
visto que ela se interliga ao mundo físico, sociocultural e psicológico, portanto a linguagem nos ajuda a interpretar os significados de nossa existência, e se não temos discernimento desta, consequentemente passaremos a vida olhando pela “vidraça” e aceitando como nossa verdade, a verdade que outros determinam que seja.

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