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Mildness ou perseguição: gênero e conflitos raciais nas relações de trabalho

Pesquisas Acadêmicas: Mildness ou perseguição: gênero e conflitos raciais nas relações de trabalho. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  25/10/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.351 Palavras (10 Páginas)  •  196 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

“No fato apresentado “Gentileza ou Assédio”: Conflitos de gênero e de raça nas relações de trabalho” de Ana Paula Pinto Damasceno relata um conflito presente no dia- a- dia, não podendo ser definido como algo normal, mas trivial. No tema abordado nos permite observar o conflito e refletir sua originalidade e o que levou sua existência, podendo analisa-lo de diversas formas e pontos de vista.

O principal objetivo é analisar as diferentes formas de atuação de cada um, funcionário, chefe e líder como agir, lidar e reagir diante de conflitos e problemas. Ainda quando o líder está envolvido, pois isso interfere na sua maneira conduzir de forma ética.

Esses fatores podem ser irrelevantes a exemplo dos problemas com estruturas físicas da organização, ou eles podem ter dimensões que chegam a desestabilizar uma equipe interferindo no seu rendimento, convívio, relacionamentos interpessoais e principalmente na qualidade do serviço.

2 DESENVOLVIMENTO

O texto apresenta um conflito realizado no ambiente de trabalho, onde o chefe sai de licença médica passando o comando à sua sucessora Carla, servidora de muito tempo, que tem a confiança do chefe sendo esse um dos fatos por ser escolhida, e por sua qualificação profissional.

Depois disso a chefe substituta precisa de ajuda com alguns relatórios até mesmo para adiantar o trabalho e propõe horas extras com revezamento entre os servidores. Mas o mais novo servidor, Ricardo se oferece fazendo com que o revezamento seja dispensado. Durante o período de trabalho nas horas extras, ele tenta o seduzi-la com convites, olhares e até mesmo um beijo forçado. Diante da reação de Carla, que prefere não conversar mais e ter apenas relações profissionais, como forma de vingança passa a difamá-la diante dos colegas, relatando sua incompetência e desqualificando seu trabalho,causando problemas de relacionamento com colegas de trabalho.

O conflito passa a existir a partir do momento que Ricardo, por Carla ser mulher achar que poderia se aproveitar da situação, com segundas intenções não sendo profissionais. Muitos fatores podem ter sido a causa do conflito até mesmo a forma de agir, conversar e o bom relacionamento entre os dois, fazendo com que se confundisse e achasse que poderia existir algo.

Ou ainda outros fatores como fator liderança: os estilos adotados para atuação por Fernando, chefe titular, e Carla, chefe substituta. Fator diversidade da força de trabalho: Carla, do gênero feminino e negro, integrante de um grupo minoritário. Fator Ético: a postura e atitude de Ricardo, o servidor “assediador”. Fator cultura e clima organizacional: considerando o ambiente deixado por Fernando e o que ele encontra após sua volta, além dos inúmeros fatores que influenciam e afetam o clima organizacional. E por fim, e não menos importante, o Fator mulher e economia: a sua inserção e participação no mercado de trabalho.

2.1 LIDERANÇA

Liderança é o processo de conduzir um grupo de pessoas, transformando-o numa equipe que gera resultados. É a habilidade de motivar e influenciar os liderados, de forma ética e positiva, para que contribuam voluntariamente e com entusiasmo para alcançarem os objetivos da equipe e da organização. (Flávio Souza-2012) para (José Roberto Marques 2003). Um líder deve ser uma pessoa entusiasta, sendo o termômetro do grupo, indicando os atuais estados das condições físicas, morais e espirituais.

Fernando chefe titular exerce um estilo de liderança autoritária onde se preocupa com a participação do grupo, orientando e ouvindo opiniões, pois antes de sair de licença se preocupa, pois a empresa está passando por mudanças, ou seja, se preocupa com a habituação de seus liderados, e com o clima de sua equipe, pois ao retornar percebe o clima amistoso entre Carla e os demais tentando tomar conhecimento dos fatos além de muito competente e responsável a ponto de querer suspender a licença médica, é um grande exemplo para seus liderados, portanto seguindo o exemplo ele tem uma equipe responsável e bastante entrosada.

Enquanto Carla, chefe substituta tem características de um líder democrático, pois consegue se impor diante das tarefas buscando solução, uma delas, a ampliação de horas extras, onde se reuniu com o grupo para ver quem poderia ser escalado, dividindo as tarefas juntamente com ela mesma.

Portanto não conseguiu se posicionar diante do conflito enfrentado, deixando a situação como estava, preferindo apenas se isolar em sua sala, onde os liderados chegaram a pensar que o cargo subiu a cabeça, sendo até mesmo excluída. Mas o problema não parou por aí, causando problemas profissionais e emocionais onde passou a achar que o local de trabalho era apenas um lugar desagradável.

2.2 DIVERSIDADE DA FORÇA DE TRABALHO

Schermerhorn (1999) explica a Diversidade da força de trabalho como a presença de características humanas individuais que torna uma pessoa diferente de outra. Mas o emprego da diversidade da força de trabalho vai bem mais além do que as obrigações legais que qualquer organização tem de cumprir, lidando com o preconceito como se tivesse atuando de forma altruísta. Trata-se de administrar as diferenças e tirar proveito delas, minimizando os e feitos negativos e buscando maximizar as consequências positivas da diversidade de forma a respeitar as perspectivas e contribuições, promovendo sendo geral de visão na organização.

A força de trabalho diversificada priva criar uma sociedade que respeite e aceite as diferenças dos outros, uma sociedade que reflita em raça, cor, etnia, religião, sexo, idade, classe e entre outros, tenta criar uma sociedade que haja de forma ética independentemente das diferenças, promovendo a igualdade entre todos. Portanto essas diferenças citadas podem até serem fatores de inovações e conhecimento dentro do ambiente de trabalho.

Fernando não usou os critérios físicos, como aparência, sexo, cor, e participação em um grupo minoritário. Mesmo assim não a desvalorizou pelo mesmo, soube ver suas qualidades e sua fidelidade perante a empresa. Usou os critérios pessoais como confiança,

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