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Multiplicador Keynesiano

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Por:   •  9/6/2014  •  Tese  •  1.473 Palavras (6 Páginas)  •  328 Visualizações

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O

Multiplicador

Keynesiano

Nome: Victor Ferreira de Souza

Matrícula: 2209922

Curso: Direito/Manhã(1º período)

Multiplicador keynesiano

Vou começar a minha exposição por explicar as variações no mercado de bens e serviços, onde me baseei na utilização do seu modelo representativo “função IS”, pois este modelo ao agrupar as diversas funções de comportamento, permite demonstrar qual a influência do multiplicador keynesiano e consequentemente qual o impacto na alteração do mesmo.

A expressão algébrica na função IS é

[pic] onde [pic], é o multiplicador da procura autónoma ou keynesiano

É neste modelo que vai incidir a minha reflexão, passando principalmente por expor de forma clara como funcionam os multiplicadores consoante as alterações na politica fiscal e como estas alterações vão influenciar as funções de comportamento.

O multiplicador keynesiano consiste num multiplicador que mede o efeito na procura agregada. Este multiplicador mede a alteração da curva IS para a esquerda ou direita consoante a sua resposta a uma variação numa variável exógena.

Por exemplo:

• Qual o efeito sobre a IS ocorrendo uma variação nos gastos públicos de, por exemplo, 100 u.m?

Representação gráfica:

I S2S1

QD

• Qual o efeito sobre a IS ocorrendo uma alteração da taxa marginal de imposto?

Representação gráfica

I

S2

S1

QD

Com base nestes exemplos pode-se perceber a função do multiplicador e como este influencia a função IS.

Passando para contextos mais ligados à actualidade, vou prosseguir a minha reflexão com o artigo“Much ado about multipliers” , que surge com a pergunta “Porque razão tanto discordam os economistas sobre o funcionamento dos estímulos fiscais?”. O grupo G20 como medida de combate a crise, introduziu estímulos nas economias numa média de 2% do PIB e os economistas encontram-se divididos na opinião se vai resultar ou não. Com este texto baseado no debate sobre os multiplicadores pode tirar varias conclusões importantes que passam por:

- Qual a diferença dos multiplicadores? Se o multiplicador for igual a 1 o estímulo é igual ao aumento no PIB; se o multiplicador for 0 , a economia utiliza o total da sua capacidade no seu funcionamento; e se o multiplicador for maior que 1, possivelmente existe um ambiente de recessão e os estímulos provocam aumentos substanciais no consumo e consequentemente no PIB.

- O multiplicador pode variar conforme o tipo de acção fiscal como é referido no artigo “Um corte nas taxas pode não ter tanto impacto se os consumidores não gastarem [pouparem]”

- As divergentes hipóteses sobre o impacto do elevado endividamento do Estado nas taxas de juro e nos gastos privadosexplicam as grandes variações nas estimativas para os multiplicadores dos estímulos de hoje no consumo.

-É necessário apurar a divergência nos multiplicadores, contudo, é difícil isolar o impacto das variações nas políticas fiscais , o “Case-study”, indica que os cortes constantes nas taxas têm um maior impacto que os cortes temporários

e as “Estatísticas”, o cálculo do impacto das modificações nos Gastos Estado e cortes das taxas. Mas é indispensável separar os estímulos do Estado das despesas em Segurança Social e quedas nas receitas fiscais.

Continuando a minha reflexão vou leva-la por caminhos diferentes pois acho importante referir ainda dois temas que são: a diferença entre o multiplicador kenesyano e as economias abertas vs fechadas e o multiplicador kenesyano Países Desenvolvidos vs. Países Emergentes

As economias relativamente fechadas têm multiplicadores de longo prazo superiores a 1, que se justifica pelo facto dos estímulos na economia não fluírem para o exterior. Nestas o estímulo é feito ‘internamente’ pelo que as variações (aumentos) de consumo e investimento serão feitas no próprio país. Por outro lado, nas Economias relativamente abertas os multiplicadores a longo prazo tendem para 0, uma vez que o estímulo feito vai se dissolvendo ao longo do tempo nas relações económicas com o exterior (investimento, taxas de câmbio). Isso não significa que seja uma vantagem ter uma economia fechada, muito pelo contrário, num ambiente de recessão económica, umaeconomia fechada terá muito mais dificuldade em recuperar do que uma economia aberta (investimento e transferências do exterior).

O multiplicador keynesiano é geralmente superior nos países desenvolvidos, principalmente devido à rubrica de investimento. Os investidores hesitam em “pôr em risco” os seus recursos numa economia emergente, e optam investir num país desenvolvido com garantias de uma actividade económica viável. No entanto, a crise económica global mundial que se verifica na actualmente muda o panorama. Nenhuma região geográfica conseguiu escapar à recessão económica, e agora é um risco investir em qualquer economia. É necessário procurar as melhores oportunidades de mercado e investir nas áreas que possam voltar a ser economicamente viáveis.

Concluo a minha reflexão com a citação “ a oferta cria automaticamente procura”, pois acho que resume de forma sucinta e simplificada a função dos multiplicadores keynesianos e embora esta teoria possa ter alguns condicionantes a longo prazo pois pode causar alguns desequilíbrios, keynes respondia a esta criticas dizendo…

“No longo prazo todos nós estaremos mortos”

[pic]

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[pic]

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Uma variação de 100 u.m nos gastos públicos provocará o

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