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Novas propostas no campo da educação

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Por:   •  14/5/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.389 Palavras (6 Páginas)  •  276 Visualizações

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A escola deve trabalhar as mudanças existentes na sociedade de acordo com as ciências da educação que analisa fatos políticos econômicos e sociais que interfere nos processos educacionais e baseia-se no direito quando se discutem leis, normas e diretrizes dos sistemas de ensino.

O século XVIII foi um século de grandes transformações, o desenvolvimento e avanço da tecnologia provocaram mudanças nas relações de trabalho e governo, entretanto as modificações não penetraram com facilidade na escola. As novas propostas de educação contrapõem-se à educação antiga, que excessivamente formal é baseada na decoração de texto sem a preocupação com o entendimento sendo o professor "o dono do saber". A nova proposta de educação levou os educadores a privilegiar a experiência e o estudo das coisas do mundo, que permita não só aprender, mas, preparar o jovem para um mundo bem mais rico e complexo que o tradicional.

Comênio é um dos educadores que perceberam claramente a defasagem entre o mundo da indústria e do comércio. Ele se faz porta voz dessa nova sociedade emergente e toma para se a tarefa de reorganizar a escola propondo um novo método de ensino, que vai explicar em sua obra máxima Didática Magna na qual diz: "A escola deve ensinar tudo a todos com eficiência e rapidez". A maior preocupação é que a escola deve ser a educação e não apenas a instrução. Nesse livro ele fala da importância de educar bem a juventude para preservá-la da corrupção do mundo. No início do século XX tivemos outro educador que percebeu que eram necessárias mudanças urgentes na escola; o americano Jonh Dewy cujo pensamento influenciou as idéias da escola atual, Dewy foi um dos educadores que mais se destacou e que exerceu grande influência sobre o pensamento, a cultura, os costumes políticos e as práticas pedagógicas, já que seu pensamento vem sendo interpretado em nossos dias e faz parte de nossas práticas políticas e educacionais. Tornou-se um dos maiores pedagogos americano contribuindo de forma marcante para divulgação da escola nova, para ele o conhecimento é uma atividade dirigida que não tem um fim em se mesmo, mas está voltada para experiência. As idéias são hipóteses de ação à medida que funcionam como orientadoras da ação. Portanto a escola deve estimular a atividade do aluno para que ele aprenda a fazer fazendo, aprenda a viver vivendo.

A escola moderna apela para a atividade real, para o trabalho espontâneo baseada na necessidade, e no interesse pessoal. (L'éducation Fonctionnelle, p. 252), “A necessidade, o interesse resultante da necessidade, "eis o fator que fará de uma reação um ato verdadeiro". A lei do interesse é, pois, o único eixo em torno do qual se deve mover todo sistema”.

No caso brasileiro, o "dilema" é que se o processo solicita inovações, o mesmo ambiente que demanda essas inovações não consegue mobilizar forças para implementá-las. A escola está no meio de um conflito, sendo ela uma importante arma, que, no entanto, por ser um artefato, não tem condições de determinar a priori qual é o seu alvo. A sociedade civil não era uma sociedade civilizada pode se avaliar isso quando surgem os educadores que fogem a esse padrão como é o caso de Anísio Teixeira, Fernando Azevedo entre outros que eram de famílias tradicionais. Esses educadores trouxeram para o Brasil, em nível de consciência social uma perspectiva revolucionária sobre a educação. Anteciparam mudanças, que seria potencialmente possíveis e necessárias, numa sociedade capitalista. Assim podemos dizer que o atual estágio da educação brasileira representa uma retomada dos ideais dos manifestos de 32 e de 59, devidamente contextualizado com o tempo presente, é importante ressaltar que o Ministério da Educação foi criado em 1930, nesta época a educação brasileira vivia um clima de esperanças e expectativas alentadoras em decorrências das mudanças que se operavam nos campos político econômico e cultural. A fundação em 1934 da universidade de são Paulo e da universidade federal de Brasília são alguns dos exemplos anunciadores de novos tempos tão bem sintetizados por Fernando de Azevedo no Manifesto dos Pioneiros.

Todavia, a imposição ao país da Constituição de 1937 e do Estado Novo haveria de interromper por vários anos a luta do movimento educacional que só seria retomada com a redemocratização do país, em 1945. Com campanhas educacionais nos anos 50, a criação do Capes e do CNPq e aprovação, após muitos embates, da primeira Lei de Diretrizes e Bases no começo da década de 60. No entanto as grandes aspirações retrabalhadas e reavivadas nessa fase sintetizada pelo manifesto dos educadores de 59, também redigido por Fernando de Azevedo, haveria de ser novamente interrompida em 64 por uma nova ditadura de quase dois decênios nesse campo específico, a esperança de transformações progressista estava sendo transferidas para os

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