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O Envelhecimento Populacional

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Por:   •  3/5/2014  •  2.618 Palavras (11 Páginas)  •  318 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O envelhecimento populacional é tido como um fenômeno predominantemente urbano, devido, entre outros fatores, ao intenso fluxo migratório das áreas rurais, à escassez de emprego para as áreas urbanas. Este crescimento desordenado das áreas urbanas das cidades representa um desafio a todos nós, principalmente aos governantes, no que diz respeito às políticas públicas para os idosos.No entanto, enquanto processo natural e previsto na evolução dos seres vivos percebe-se que a pessoa não fica incapacitada porque envelhece. Ou seja, a pessoa não necessita da totalidade de sua reserva funcional para viver bem e com qualidade. Desse modo, velhice não deve ser considerada como doença, pois as doenças mais comuns nessa etapa da vida são preveníeis, diagnosticáveis e tratáveis.

Contudo, para atenção adequada ao idoso, juntamente com a magnitude e a severidade dos seus problemas funcionais, é imperativo o desenvolvimento de políticas sociais e de saúde factíveis e condizentes com as reais necessidades das pessoas nessa fase da vida.

É notável que a população brasileira vem envelhecendo de forma rápida desde o início da década de 1960, quando a queda das taxas de fecundidade começou a alterar sua estrutura etária, estreitando progressivamente a base da pirâmide populacional.O aumento do número de idosos que recorre às redes hospitalares e sua precária cobertura inviabilizam um enfrentamento eficaz às necessidades básicas deste contingente populacional. O que vem a produzir grandes impactos e transformações nas políticas sociais e públicas, gerando também sua ineficácia, abrangendo apenas atendimentos pontuais, buscando somente amenizar o quadro geral de desordem que se encontra a saúde pública, buscando-se promover uma escassa rede de proteção social para com nossos idosos.

DESENVOLVIMENTO

Sabe-se que o contingente idoso é o que mais vem crescendo, quando comparado aos demais segmentos etários. E é essa tendência pelo envelhecimento da população que apresenta desafios na busca para redescobrir possibilidades de viver uma vida com a máxima qualidade possível, tanto para sociedade, como para o próprio idoso. Os idosos convivem frequentemente com problemas crônicos de saúde, o que justifica uma maior procura e utilização de serviços de saúde e o consumo de medicamentos. Nessa perspectiva percebe-se que paratratar a questão do idoso, numa perspectiva cidadã, transcende aspectos puramente técnicos e políticos, pois envolve outras formas, em relação a este grupo social, demandas e especificidades variadas, associadas às peculiaridades do "modo de ser brasileiro”.

Nesse sentido, vale ressaltar que o acesso do idoso aos direitos especiais que lhe são destinados em lei é expressão da sua cidadania e, como tal, deve ser viabilizado tanto pela esfera governamental, quanto pela sociedade civil. Duarte (1998) cita que ser cidadão é ter consciência de seus direitos e deveres civis e políticos, participando das decisões que interferem na vida de cada um, com um sentimento ético e consciência de cidadania.

Assim, a prevenção e a manutenção da saúde do idoso serão as necessidades do idoso e devem ser consideradoprioridades. Em relação as questão da saúde é tão ou mais importante, na medida em que a performance desta área implica numa alteração da quantidade de mão de obra disponível para a produção de bens e serviços.

Sendo assim, em caso de suspeita de maus tratos a idosos deve-se avisar alguma autoridade local. Deve-se ter a participação do idoso nas atividades culturais e de lazer, e seus direitos lhes diz que deve pagar apenas metade ou ter seus assentos assegurados. Mesmo tendo seus direitos descritos em estatuto ainda há preconceito ao idoso no que diz respeito ao trabalho, porém eles podem exigir exercer algumas atividades que estiverem ao seu alcance, considerando suas condições físicas, intelectuais e psíquicas.

Outro aspecto relevante em relação às políticas públicas de saúde e ao aumento da expectativa de vida da população é que os gastos com saúde per capita tornam-se cada vez maiores com o passar do tempo. As pessoas da terceira idade, conforme sabemos, em geral estão mais sujeitas a acidentes e, segundo Passarelli (1997), às doenças crônicas e degenerativas, em razão do déficit ou falência das suas percepções sensoriais e do desgaste físico natural da velhice. Por outro lado, o gasto para recuperação da saúde de cada idoso também é maior, posto que sua fragilidade orgânica aumente com o passar do tempo, o que implica, por fim, num maior período de permanência em tratamento, em regime de internação ou não

É importante ressaltar que o acesso do idoso aos direitos especiais que lhe são destinados em lei é expressão da sua cidadania e, como tal, deve ser viabilizado tanto pela esfera governamental, quanto pela sociedade civil. Duarte (1998), cita que ser cidadão é ter consciência de seus direitos e deveres civis e políticos, participando das decisões que interferem na vida de cada um, com um sentimento ético e consciência de cidadania.

Dos princípios e das diretrizes pode-se destacar os seguintes:

I- a família, a sociedade e o Estado têm o dever de assegurar ao idoso todos os direitos da cidadania, garantindo sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade, bem-estar e o direito à vida;

II- O processo de envelhecimento diz respeito à sociedade em geral, devendo ser objeto de conhecimento e informação para todos;

III- O idoso não deve sofrer discriminação de qualquer natureza;

IV- O idoso deve ser o principal agente e o destinatário das transformações a serem efetivadas através desta política;

V- As diferenças econômicas, sociais, regionais e, particularmente, as contradições entre o meio rural e o urbano do Brasil deverão ser observadas pelos poderes públicos e pela sociedade em geral.

Desta forma, observa-se que na atualidade o envelhecimento torna-se um desafio para a sociedade, pois muitos mitos não condizem com a velhice e impedem o idoso de valorizar suas experiências e ter uma melhoria em sua vida. Nesta realidade de exclusão da pessoa idosa, por outro lado, o idoso presente na agenda das políticas públicas e o papel do Conselho é fundamental na construção de sujeitos sociais de direitos.

Diante de diretrizes tão claras, objetivas e abrangentes do aparato legal existente, se observa é que, apesar da legislação e das diretrizes para o desenvolvimento de ações voltadas à garantia da assistência à população Idosa,:Valsecchi(2000).

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