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O Funk: No seu contexto histórico, cultural e social

Por:   •  22/8/2018  •  Projeto de pesquisa  •  1.096 Palavras (5 Páginas)  •  393 Visualizações

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Escola de Referência em Ensino Médio Professora Carlota Breckenfeld

Anny Andrieli

Diogo Pessoa

Eduarda Vitória

Ellys Regina

Érik Costa

Mateus Mendes

O Funk: no seu contexto histórico, cultural e social

Trabalho apresentado à Disciplina de Educação Física na EREM Professora Carlota Breckenfeld, ao Professor Ari Miron, do 1º ano Ensino Médio “B” como requisito de avaliação do II Bimestre.

                                                             Tabira/PE

Julho-2018

Resumo:

Está pesquisa trata-se de um estudo feito sobre o estilo de dança Funk, o seu contexto histórico, como é visto na sociedade e as suas formas culturais de ser praticada dentro e fora do Brasil. Ocorreram várias mudanças para ela se torna o que é hoje. Será relatado seus conhecimentos, sendo assim um elemento cultural, que envolve toda a sociedade. Sendo um gênero que envolve muito o corpo.

Palavras-chave: Funk; Contexto histórico; Sociedade; Cultura;

1.Introdução

Desde a sua criação o funk é marcado como uma “dança envolvente”, devido ao seu ritmo musical. O funk vem acompanhado os avanços da humanidade, na busca de assim conseguir integrar o ser humano ao ambiente em que o cerca.

O começo do funk em todo o mundo aconteceu em diferentes momentos ao longo do tempo. Sendo assim, uma atividade que já existe há muitos anos, que muda a cada segundo, com isso, conquistando mais e mais pessoas.

Hoje em dia o funk é visto de forma descriminada, por ser um gênero que expressa violência , por falar de sexo e problemas que afetam muitos jovens, sendo assim visto como má influência para a sociedade.

2.1 Contexto histórico 

O funk é um estilo musical que surgiu através da música negra norte-americana no final da década de 1960. Na verdade, o funk se originou a partir da soul music, tendo uma batida mais pronunciada e algumas influências do R&B, rock e da música psicodélica.

Década de 80 Atual e Contexto : As Fusões Comerciais

A década de 80 serviu para “quebrar” o funk tradicional e transformá-lo em vários outros subgêneros, de acordo com o gosto do ouvinte, já que a música nesse período era extremamente comercial. No final dos anos 80, surgiu a house music. Derivado do funk, esse estilo tinha como característica a mistura do funk tradicional com samplers e efeitos sonoros eletrônicos.

O derivado do funk mais presente no Brasil é o funk carioca. Na verdade, essa alteração surgiu nos anos 80 e foi influenciada por um novo ritmo originário da Flórida, o Miami Bass, que dispunha de músicas erotizadas e batidas mais rápidas. Depois de 1989, os bailes funk começaram a atrair muitas pessoas. Inicialmente as letras falavam sobre drogas, armas e a vida nas favelas, posteriormente a temática principal do funk veio a ser a erótica, com letras de conotação sexual e de duplo sentido. O funk carioca é bastante popular em várias partes do Brasil e inclusive no exterior, chegou a ser uma das grandes sensações do verão europeu em 2005.

3.1 Sociedade

O funk sempre foi visto com preconceito por ser uma manifestação cultural da juventude pobre. Mas, nos últimos anos esse estilo musical tem tido uma grande repercussão nos meios de comunicação. O que antes era restrito a uma classe mais baixa, hoje se tornou o ritmo do momento. Dessa forma, não há como medir sua abrangência com precisão, mas se tornam visíveis as mudanças de comportamento das pessoas que frequentam os chamados ‘bailes funks’.

Um ‘funkeiro’ de verdade possui uma linguagem e um estilo bem peculiar. Sua maneira de falar, de se vestir, como também as letras de suas músicas, na sua maioria, fogem do famoso ‘padrão de qualidade’. Temas como sexo, violência e a própria apologia às drogas são frequentes nessas canções.

4.1 Cultura

Sobre a história da cultura deste ritmo que é o funk Se você diz que Funk não é cultura, você está sendo intolerante e preconceituoso, às vezes até machista. Sei que a frase pode parecer extremista e muitos irão se ofender, mas a realidade é que definir o que é ou não cultura já é um passo contraditório e passível de erro, já que a palavra “Cultura” tem função antropológica e pode ser subjetiva e pouco conclusiva.

 Segundo Aurélio Buarque Holanda Pereira, o popular dicionário Aurélio, Cultura significa “Complexo dos padrões de comportamento, das crenças, das instituições, das manifestações artísticas, intelectuais, etc, transmitidos coletivamente, e típicos de uma sociedade”. Sobre sociedade o mesmo define como “Grupo de indivíduos que vivem por vontade própria sob normas comuns”. Com base na definição, explicamos: Negar que funk é cultura é o mesmo que renegar toda uma sociedade e seu modo de se expressar artisticamente - algo que, por exemplo, índios sofreram com a chegada dos portugueses ou os africanos durante a escravidão.

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