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O MODO DE PRODUÇÃO CAPITALISTA

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Por:   •  15/11/2013  •  574 Palavras (3 Páginas)  •  542 Visualizações

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A formação social assim como o modo de produção do sistema capitalista, desenvolveu-se material e historicamente através do estabelecimento das relações de produção.

A disputa pela propriedade das forças produtivas, especificamente dos meios de produção, juntamente com o processo de concentração da riqueza, por meio da acumulação primitiva do capital, impôs a estrutura econômica presente, apoiada na relação desigual e exploradora entre dominantes, capitalistas, detentores dos meios de produção e os dominados, proletários, aos quais restou a troca da sua força de trabalho por salário como única forma de sobrevivência no sistema.

Esse modelo de produção valoriza a liberdade econômica, com a intenção de anular qualquer limite para expansão e acumulação do capital. O crescimento constante do modelo tende a aprofundar as diferenças sociais, gerando dois extremos, riqueza de um lado e miséria do outro.

A miséria e a fome muitas vezes é resultado da contradição interna entre mercadoria e dinheiro, pois existe um número enorme de mercadorias disponíveis, mas nem todos possuem dinheiro para comprá-las, isso porque através da intensificação do valor de troca o sistema estabeleceu uma relação de dependência com o dinheiro e a única forma socialmente aceita de possuí-lo é o trabalho. O trabalho, que é também fonte do valor e da concentração da riqueza na mão dos capitalistas, pois a origem da acumulação não se apresenta na simples circulação de capital, surge da diferença entre o valor da produção e a remuneração da força de trabalho, é um característico roubo do tempo excedente que leva o nome de mais-valia (lucro), o trabalhador não recebe por tudo que produziu, recebe apenas o necessário para que continue como trabalhador, mantendo estável a força de trabalho e consumindo.

O modelo está sujeito a crises cíclicas de superprodução resultado das contradições internas e fundamentalmente da taxa decrescente de lucro, os níveis de investimento, produção, emprego e consumo diminuem como conseqüência de uma taxa de lucro baixa, o crescimento é retomado a partir do momento em que os salários baixos e o desemprego aumentam a taxa de mais-valia, que pode ser utilizada para investir em capital constante (meios de produção) e capital variável (força de trabalho).

Tudo no modelo é tratado como mercadoria, descartável e substituível o trabalhador além de sofrer humilhações e um enorme esgotamento pode inesperadamente ser demitido, pois as relações humanas estão restritas e mercantilizadas, no entanto a pressão do desemprego atual, a pressão ideológica e a dependência financeira tornam o trabalhador submisso e de certo modo agradecido pela situação.

A organização ideológica da sociedade capitalista é reflexo dos ideais da classe econômica e socialmente dominante, e prega basicamente a domesticação da classe inferior. O Estado, a igreja e a escola, em geral as Instituições juntamente com os meios de comunicação são responsáveis diretos por materializar e legitimar as ideologias além de fortificar a estrutura do modo de produção capitalista.

O estado apresenta-se como imparcial, mas na realidade é utilizado como aparelho coercitivo carregado de influências em suas leis,

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