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Modo de produção capitalista: exploração do trabalho, José Paulo Netto

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Por:   •  8/12/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.201 Palavras (5 Páginas)  •  583 Visualizações

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Resumo 3 - O Modo de Produção Capitalista: a exploração do trabalho, de José Paulo Netto

Imagem disponível: 30porcento.com.br

A partir de:

NETTO, José Paulo. Economia Política: uma introdução crítica. São Paulo: Cortez, 2006.

Este modo de produção, o Capitalista, sucedeu o antigo modo e produção feudal, de maneira praticamente absoluta tomou conta das relações de produção, afirmando-se entre o século XVIII e o século XIX, pois de principio, somente o Socialismo significava uma espécie de contrária a ele, porém, ultimamente nenhuma outra forma de produção concorre com ele, estando presente de forma absoluta, tanto em sociedades desenvolvidas quanto nas sociedades subdesenvolvidas.

1. O objetivo da Produção Capitalista:

Então, o capitalista, com uma quantia pequena, em relação ao retorno que terá, compra mercadorias, investindo em instrumentos e objetos de produção e assim, consegue colocar no mercado o produto industrializado por um preço alto, recebendo um lucro absurdo. Esse lucro é obtido através da força humana do proletariado, que a vende e produz objetos exacerbadamente, para dar lucro ao capitalista.

Vale salientar que essa incessante busca do capitalista para obter lucros em cima dos trabalhadores e dos consumidores, não se dá de maneira involuntária ou natural, isto é, não parte de questões subjetivistas do caráter do capitalista, mas necessariamente ocorre por causa da exigente dinâmica do capitalismo em haver sempre esta força motriz de impulsionar o 'desenvolvimento econômico'. Porém, junto com toda essa sucessiva troca de capital e relações econômicas, não podemos esquecer que há, também, uma forte e constante relação social.

2. A Produção Capitalista: Produção de Mais-Valia:

O capitalista investe, portanto, em meios de produção e esse fazem com que haja uma transferência de valores as mercadorias. Além disso, é comprada a força de trabalho dos operários, ambas as adesões, representam despesas para o capitalista. E deste modo não há diferenciação entre uma máquina e um ser humano.

A mercadoria, então, adquire valor através do que é investido, gasto, para produzi-la. O capitalista paga, ao trabalhador, uma quantia irrisória em relação ao que esse trabalhador irá produzir, isto é, ao valor de uso que este trabalhador irá transferir para o produto, então, a mais-valia acorre neste contexto em que o produtor vai além, na produção, daquele valor que está sendo pago pela sua força de trabalho. Portanto, a mais-valia é exatamente o lucro que o capitalista terá em função de explorar o trabalhador, pois este acaba produzido muito além do que deveria, em função da remuneração que recebe. Ele está, evidentemente, na ortografia do aquém. Aquém do que merece; aquém do que precisa e necessita. Além, somente para o capitalista, que se envolve nas relações econômicas do Capitalismo e sempre justifica sua exploração sobre o trabalhador.

3. Salário e Trabalho Concreto/Abstrato:

O salário é o preço da força de trabalho gasto, regido pela lei do valor. Deste modo, o preço dele pode estar acima ou abaixo do valor, já que é uma mercadoria e acompanha os altos e baixos da economia.

Assim os sindicatos e associações são importantes para manter o valor do trabalho no melhor preço e no merecido grau, 'obrigando' os capitalistas a pagarem o exigido. É importante expor que a força de trabalho de cada ser humano é diferente, assim como também a natureza do trabalho que realizam, neste sentido é necessário distinguir entre trabalho abstrato e trabalho concreto. O trabalho concreto é aquele que cria valor de uso, ou seja, de uma forma ou de outra é útil para a comunidade consumidora; já o trabalho abstrato constitui exatamente uma relação de troca, representa-se numa utilidade restrita e abrange apenas um valor de troca.

Desta forma entendida nas relações de produção, grande parte dos trabalhos realizados são trabalhos abstratos, já que há sempre uma troca: o trabalhador troca sua força de trabalho pelo salário que receberá, em nome da sobrevivência e da não exclusão total. Vende-se de forma extremamente alienante e mesmo assim estará inserido numa relação perversa de produção.

4. A Exploração do Trabalho:

O trabalhador é explorado porque trabalha bem mais do que é pago, em tese tudo flui normalmente e de justa forma, porém, na prática o explorador acaba por ter o serviço do trabalhador sem despesa nem custo, pois este realiza seu trabalho além daquilo que o salário paga.

O trabalho acaba tendo duas vertentes: uma parte dele corresponde ao trabalho necessário, isto é, aquele em que há a correspondente

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