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O PODER

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Por:   •  18/12/2014  •  Artigo  •  2.080 Palavras (9 Páginas)  •  131 Visualizações

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RESUMO

Neste artigo, apresentamos as mais variadas formas de poder e suas atribuições ou até dominações. Quando seus interesses se contrapõem, gerando um choque, qual a postura adotada, quem cede, quem sofre dominação e demais. Por fim, expomos onde ocorrem os pontos de colisão, e qual a melhor forma de evitá-los.

Palavras Chave: Poder desigual, Conflitos entre os poderes, Antropologia Jurídica, Sociologia, Desigualdade Social.

ABSTRACT

In this article , we present the most varied forms of power and their assignments or even domination . When their interests are opposed , generating a shock, which the adopted position , who gives , who suffers domination and others. Finally , we expose where the collision points occur , and how best to avoid them .

Key Words: Unequal power, Conflicts between the powers , Legal anthropology , Sociology , Social inequality.

INTRODUÇÃO

Muito antes da civilização, o planeta já passava por disputas de poder, ou seja, desde o início a relação de poder, estabelece a forma hierárquica da vivência, seja no mundo animal, vegetal ou humano. Abordar o poder e suas relações de desigualdade e conflitos, traz à reflexão os tipos de poder que compõe a evolução do planeta, como estas interagiram e interagem entre si, suas benesses e os conflitos que suas disputas promovem, auferindo prejuízos entre as partes. O enfoque das visões sociológicas de personalidades como Marx, Russeau, Weber dentre outros, iluminam o tema com o olhar antropológico; do outro lado, política e direito, que norteiam o relacionamento humano, são evocados através de pontos de vista como de Maquiavel e por cientistas e operadores do direito.

DESENVOLVIMENTO

Guerras, posses de terras, conquistas por amor, por reinos etc., inúmeros foram os motivos para que fosse aplicado o poder hierárquico, muitas vezes medindo forças, mas nem sempre o mais poderoso saía com êxito das batalhas.

O ditado popular “manda quem pode, obedece quem tem juízo”, não é em sua totalidade a mais pura verdade, porém na política, este senso comum poderia ganhar a conotação de, a capacidade de impor sua vontade, de exigir que o outro faça o que é contra o seu interesse e ainda que não façam o que gostariam de fazer ou realizar. De qualquer forma o poder é resolução, reverência, consumação.

A sociedade sem poder, mesmo simples, não se constitui como tal. Para Maquiavel, a ganância, a soberba do poder incontrolado (esse mesmo que se alimenta da vingança das penas cruéis) são a porta do fracasso. Talvez seja por isso, que poder por poder, sempre veio carregado de sofrimentos, cada país, cada povo, apresenta em sua história, cicatrizes que muitas ainda continuam abertas e sangrando. Assim, podemos descrever o Poder como a capacidade de usar a força, de modificar a potência, de cominar e gerar a superioridade, sobremaneira, sujeitos, motivações, desejos e necessidades por uma relação de hierarquia, pelo uso ou não, da força, com o ideal de atingir a realização de regras e premissas, sendo adequadas para auferir os objetivos idealizados pelo poderoso. O Poder é sempre movimento e pressupõe vontade. CARRILHO, Vinício M. 2013.

Se o Poder, trata-se de uma relação social que constrói uma sociedade, a partir do contrato entre homem/mulher, filhos/pais, empregador/empregados, governantes e governados, mesmo estas, na maioria das vezes, não sendo equilibradas. A prova disto, que Estado que adotaram o socialismo como sistema de governo, acabaram frustrando a maioria de seu povo, talvez, por tolher a real vontade do ser humano, em conquistar para si, a partir da meritocracia, visualizando injustiça, por ser tratado igual ao outro, julgando este com capacidade inferior a sua. Hobbes dizia que o Poder é consistente aos meios para alcançar vantagens.

Quando o Poder toma proporções desiguais, acende a centelha dos conflitos. O poder tem uma espécie de fórmula de obtenção de meios e de recursos para sua eficácia. Tanto quanto em relação aos “fins que justificam os meios” (Maquiavel, 1979) tanto no exercício da proporcionalidade de que os “os meios devem se adequar aos fins” (Weber, 1999). É aí que o solo da sociedade começa a ficar erosivo, pois, se não há medidas justas de aplicação deste, uma das partes adquire o sentimento opressivo, enquanto a outra de oprimido. No Brasil de hoje, por exemplo, temos a sensação que os impostos, que como o próprio nome diz, imposto, parece invocar um sentimento que não é aplicado, ou que é aplicado de maneira ineficiente. Esta desigualdade social na concepção de Karl Marx, que nos parece, atualizada, era um fenômeno causado pela divisão de classes e que por haverem, nessas divisões, classes dominantes, estas se utilizavam da miséria gerada pela desigualdade social como instrumento de manter o domínio estabelecido sobre as classes dominadas, numa espécie de ciclo.

Segundo Max Weber há apenas três tipos puros de poder (dominação) legítimos: Poder Legal, Poder Tradicional e Poder Carismático. No Poder Legal impera a burocracia, submissa às normas e regras, que atribui legitimidade ao procedimentos burocráticos, parlamentares ou ciência que as formulam, sendo assim, neste tipo de dominação, a obediência, assim como o direito governativo, são conseguidos, não em virtude do direito próprio, mas sim por meio de regra estatutária. Com o desenvolvimento do estado moderno e a evolução do capitalismo, as empresas capitalistas privadas passaram por um processo de burocratização, sendo o elemento burocrático e a disciplina empresarial, essenciais para o trabalho rotineiro, a questão da obediência também está presente em uma hierarquia de ofício, na qual os inferiores são submissos aos superiores de forma regulamentada, sendo assim, enquadram num tipo proeminente de dominação legal. Já no Poder Tradicional, o tipo mais puro de dominação é a patriarcal, que pressupõe a submissão por submissão as crenças em tradição, cultura e níveis de hierarquia, neste tipo de dominação, além da submissão a tradição, a obediência é conseguida por meio da dignidade própria do “senhor” (respeito, admiração, piedade), sendo esta, santificada pela tradição; dada a santidade atribuída ao governante e a consequente legitimação da dominação, tal hierarquia é estável, ou seja, inflexível a mudanças. Segundo

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