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OS PRINCIPAIS PROGRAMAS DE TRANSFERÊNCIA DE RENDA NO BRASIL

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Por:   •  1/7/2014  •  2.831 Palavras (12 Páginas)  •  394 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como propósito apresentar os principais programas de transferência de renda desenvolvidos no âmbito nacional brasileiro. Tomando como principal fator a desigualdade social que se apresenta em seus traços mais marcantes. Diante de tal desigualdade, fez se necessário o governo pensar e propor medidas que atendesse as necessidades sociais, ou seja, a falta de renda, advindas do sistema econômico vigente.

Os programas de transferências de renda têm sido uma das estratégias adotadas pelo governo no combate a pobreza e a desigualdade social. Nesse sentido esse trabalho apresenta alguns dos programas desenvolvidos no Brasil, como Bolsa Família, PETI, ProJovem e a Fome zero, trazendo seu contexto histórico, o publico alvo, os objetivos, as codicionalidades e os critérios dos programas.

PETI – PROGRAMA DE ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL

Criado no ano de 1996, o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) tem como objetivo retirar crianças e adolescentes, de 07 a 14 anos do trabalho considerado perigoso, penoso, insalubre ou degradante, ou seja, aquele trabalho que coloca em risco a saúde e segurança das crianças e adolescentes. O programa compreende transferência de renda – prioritariamente por meio do Programa Bolsa Família, acompanhamento familiar e oferta de serviços socioassistenciais, atuando de forma articulada com estados e municípios e com a participação da sociedade civil.

Público – alvo:

Famílias com crianças e adolescentes menores de 16 anos envolvidos em situação de trabalho infantil.As famílias que tiverem filhos com idade entre 07 e 14 anos que trabalham em atividades perigosas, penosas, insalubres e degradantes. Devem ser priorizadas as famílias com renda per capita de até ½ salário mínimo, ou seja, aqueles que vivem em situação de extrema pobreza.

Valor do Benefício:

O valor da transferência de renda previsto pelo PETI varia de acordo com a renda familiar, a localidade em que mora a família (zona urbana ou rural) e o número de crianças/adolescentes que compõe o arranjo familiar.

Famílias com renda por pessoa até R$ 70: R$ 68 + R$ 22 por beneficiário (no máximo até 3) + R$ 33 por jovem de 16 e 17 anos frequentando a escola (até 2 jovens).

Famílias com renda por pessoa acima de R$ 70 e menor que R$ 140: R$ 22 por beneficiário (até 3) + R$ 33 por jovem de 16 e 17 anos frequentando a escola (até 2 jovens).

Famílias em situação de trabalho infantil com renda mensal por pessoa superior a R$ 140: A transferência de renda de R$ 40 é paga para as famílias residentes nas áreas urbanas de capitais, regiões metropolitanas e municípios com mais de 250 mil habitantes. Para as famílias residentes em outros municípios ou em áreas rurais, o valor da transferência de renda é de R$ 25.

O valor é repassado por criança/adolescente de até 16 anos retirado da situação de trabalho.

A classificação do beneficiário nas áreas urbana ou rural é feita com base na identificação do domicílio da família no Cadastro Único.

Objetivos:

 Retirar crianças e adolescentes do trabalho perigoso, penoso, insalubre e degradante;

 Possibilitar o acesso, a permanência e o bom desempenho de crianças e adolescentes na escola;

 Fomentar e incentivar a ampliação do universo de conhecimentos da criança e do adolescente, por meio de atividades culturais, esportivas, artísticas e de lazer no período complementar à escola, ou seja, na jornada ampliada;

 Proporcionar apoio e orientação às famílias por meio da oferta de ações sócio-educativas;

 Implementar programas e projetos de geração de trabalho e renda para as famílias.

Critérios/condicionalidades:

 Retirada de todos os filhos menores de 16 anos de atividades laborais;

 Manutenção de todos os filhos da faixa etária de 07 a 14 anos na escola;

 Apoio à manutenção dos filhos nas atividades da Jornada Ampliada;

 Participação nas atividades sócio-educativas;

 Participação em programa e projetos de qualificação profissional e de geração de emprego e renda oferecidos.

 A família poderá permanecer no Programa pelo prazo máximo de 04 anos, que passam a contar a partir da sua inserção em programa e projetos de geração de emprego e renda.

FOME ZERO

O projeto inicia-se em 2001 no Dia Mundial da alimentação pelo Instituto Cidadania e por uma ONG coordenado por Luís Inácio Lula da Silva.

O programa Fome Zero foi criado em 2003 no governo de Lula como uma resposta do Estado ao seu papel de fazer cumprir o papel o direito humano, a alimentação. Foi à primeira reação governamental consistente frente à situação de descaso com o fenômeno da fome.

O objetivo do programa é combater as causas estruturais da fome e da pobreza e ao mesmo tempo assegurar que haja comida na mesa de quem mais precisa. Organizado em políticas e ações o programa se propõe a garantir o direito a uma alimentação de qualidade.

O programa no seu 1° ano de implementação ficou focado ás áreas rurais do nordeste brasileiro onde prevaleciam índices muito altos de pobreza e miséria. O início do programa esteve baseado em um conjunto de ações como: complementação de renda para acesso a alimentação, ampliação da merenda escolar, apoio aos programas criados pelos governos estaduais entre outros.

Num segundo momento foi na criação de cisternas onde atendeu 12.040 famílias nordestinas, e num terceiro momento foi com a criação do Bolsa Família para 3,6 milhões de família com o objetivo de unificar 4 programas de transferência de renda do governo federal sendo: Bolsa-Escola,Bolsa-Alimentação,Auxílio-Gás e Cartão-Alimentação.

O Programa Fome Zero propõe que a Política de Segurança alimentar para o Brasil seja executada, de forma conjunta, por 3 grupos de políticas sendo:

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