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Objetivos do Programa de Alfabetização Solidária

Artigo: Objetivos do Programa de Alfabetização Solidária. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  20/5/2014  •  Artigo  •  1.229 Palavras (5 Páginas)  •  560 Visualizações

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ddddddddddnclusão digital e suplementação de renda. O objetivo é promover o desenvolvimento pessoal e profissional das pessoas, transformando o indivíduo comum em cidadão. Por isso, a empresa tem como meta firmar-se cada vez mais como empresa-cidadã, sendo sempre eficiente na prestação dos serviços e atuante na busca do desenvolvimento sustentável.

Entre 1999 e 2004, investiu em mais de 500 projetos culturais em mais de 90 projetos sociais. A primeira ONG apoiada pela empresa foi a Missão Criança. Entre 2001 e 2004, a empresa incentivou mais de 200 atletas brasileiros. Por intermédio de seus projetos sociais esportivos, ajudou a mudar a realidade de vida de mais de 500 crianças e, implantou em 2003, um projeto voltado à melhor idade, que conta com mais de 100 participantes.

Ações sociais desenvolvidas

Os programas realizados pela organização pesquisada em 2005 foram: Alfabetização Solidária; Centro do Menor; Bolsa – Escola Cidadã e Esporte Clube Cidadão. Veremos um a um a seguir.

Alfabetização Solidária

A Alfabetização Solidária é um programa de alfabetização de jovens e adultos, gerenciado por uma organização não-governamental (ONG) sem fins lucrativos e de utilidade pública.

Trabalhando desde janeiro de 1997 pela redução dos altos índices nacionais de analfabetismo e pelo fortalecimento da oferta pública de educação de jovens e adultos no Brasil, a Alfabetização Solidária registrou, até o final de 2004, 4,9 milhões de alunos atendidos em 2.066 municípios brasileiros; com 216.000 alfabetizadores capacitados; 188 empresas, organizações, instituições e governos parceiros; além de 219 instituições de ensino superior, parceiras.

A Alfabetização Solidária atua com base no ranking de analfabetismo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo dados do censo de 2000 do IBGE, existem no Brasil cerca de 16,3 milhões de jovens e adultos analfabetos, com idade igual ou superior a 15 anos – o que representa 13,6% dos brasileiros nessa faixa etária ou 10% da população total. Nos grandes centros urbanos, apesar de baixos índices de analfabetismo, é significativo o número absoluto de pessoas que não tiveram acesso à educação.

A empresa é parceira da Alfabetização Solidária desde 1998. A duração do curso é de seis meses, sendo um mês para a capacitação dos alfabetizadores, e os outros cinco para aulas de alfabetização. Do total de alunos que entram no Alfasol, 80,7% desconhecem totalmente o alfabeto e 71,9% saem lendo e escrevendo palavras, frases ou textos.

Além de estar definitivamente inscrita na história da educação de jovens e

adultos no Brasil pelos expressivos resultados alcançados, a Alfabetização Solidária desencadeou um processo de melhoria nas comunidades beneficiadas.

Num universo de 213 municípios pesquisados, 99% apontaram uma série de melhorias na qualidade de vida da comunidade, desde a implantação da Alfabetização Solidária.

Em 94% deles foram diagnosticadas melhorias no entorno das escolas ou prédios que abrigavam salas de alfabetização e na oferta de serviços públicos, abrangendo iluminação, transporte e saneamento.

Houve avanço também na atenção familiar à educação dos mais jovens, apontado por 87% dos municípios. Para pelo menos dois terços deles, a implantação da Alfabetização Solidária está associada à maior participação da comunidade na escola e nos conselhos municipais, principalmente nos de Saúde, Educação e Assistência Social.

Nos casos de localidades em que as economias são muito frágeis, observou-se, por um lado, que a Alfabetização Solidária contribuiu significativamente para o aumento da renda dos alfabetizadores durante o período em que participaram e, por outro, para o desenvolvimento de parcerias relevantes para as comunidades, ampliando o número de cooperativas em 234%. Nesse aspecto, a síntese das respostas obtidas dos questionários enviados pelas administrações desses municípios aponta que a Alfabetização Solidária tem contribuído para o resgate da auto-estima da população e estimulado maior participação na comunidade – por meio dos mecanismos municipais existentes para isso, pela valorização da família e seu envolvimento na educação dos filhos -, o que

propicia a criação de novos canais de sociabilidade e fortalecimento de valores de cidadania.

Para essa mobilização, aspecto de extrema importância foi a expectativa das comunidades, em especial dos egressos da Alfabetização Solidária, pela continuidade dos estudos, demanda que não passou despercebida pelas administrações municipais e criou o cenário propício para o desencadeamento da Educação de jovens e Adultos nas redes de ensinos locais.

Um primeiro impacto da Alfabetização Solidária (nas Instituições de Educação Superior) foi à inclusão do tema e da prática do trabalho comunitário na pauta e no dia-a-dia da instituição. Outro impacto observado foi à inclusão da Educação de Jovens e Adultos como tema e como prática na instituição.

Em 47% das 62 instituições pesquisadas, houve procedimentos de alterações em programas de trabalhos

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