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Oniomania O Prazer Por Comprar

Por:   •  8/10/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.343 Palavras (10 Páginas)  •  419 Visualizações

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 ONIOMANIA: UM DESEJO SEM CONTROLE TORNA-SE UM PROBLEMA PSICOLÓGICO.

Gilvania Santina[1]

Marcelo Paixão[2]

Sara Santana[3]

Prof.ª M.a Fabiane Gonçalves[4]

RESUMO:[a] Os prejuízos causados aos compulsivos são muitos, em geral, eles contraem dívidas altíssimas em cartões de crédito e bancos, o que compromete a renda, os relacionamentos e vida familiar. Algumas pessoas, quando são privadas dos recursos para as compras, podem chegar a roubar. Mesmo assim, a oniomania não pode ser considerada um desvio de caráter. Pode-se encontrar esta patologia em todas as classes sociais, principalmente em pessoas com alto nível cultural. Ela se manifesta mais nas mulheres, em quando um transtorno muito parecido com aniomania, o jogar compulsivo ocorre mais em homens. Não se pode padronizar o tratamento que deve ser individual. Os meios mais comuns para a busca do tratamento é com associação medicamentosa e psicoterapia. Os círculos de auto ajuda também é mito importante.

Palavras Chave: Oniomania, Comprador compulsivo, Jogar compulsivo, Terapia, Tratamento.

INTRODUÇÃO[b]

Conforme Miranda (S/Data, p. 02) “A palavra Oniomania vem do grego onios, que significa à venda, e mania, que quer dizer insanidade”. Esta é o nome para uma doença que tem ganhado espaço nos consultórios nos dias de hoje.

(Miranda, S/Data, p. 03) “A compulsão por compras, também conhecida como síndrome do comprar compulsivo, a doença começou a ser estudada em 1915, por Kraepelin, e em 1924, por Bleuler”.

Afirma Miranda (S/Data), A oniomania vem sendo discutida em estudos sobre saúde mental há mais de 100 anos. Segundo os pesquisadores, as facilidades para comprar agravaram o problema. Hoje, por todas as facilidades, as pessoas que sofrem desse transtorno compram de forma descontrolada através da internet, das vendas realizadas por canais de televisão, redes sociais, entre outros. É preciso ficar atento aos padrões de consumo para identificar o transtorno. A doença pode trazer sérios prejuízos financeiros, além de gerar sentimento de culpa, ansiedade e depressão.

A Oniomania é um transtorno compulsivo. O problema pode atingir homens e mulheres, em todas as classes sociais. Trata-se de um desejo incontrolável por compras. Considerada uma doença, a oniomania precisa ser tratada com o acompanhamento especializado de um psiquiatra ou psicólogo.

Conforme Consumidor (2010, p.01), “Os compradores compulsivos representam 5% da população mundial: a oniomania, catalogada pela Organização Mundial de Saúde OMS. Só no Brasil, os doentes representam quase 10 milhões de consumidores”.

Estima-se uma taxa de prevalência de até 32% na associação de pacientes com diagnóstico para compras compulsivas com depressão, por causa da íntima relação entre a fissura precedida à compra, em que o alívio imediato obtido por meio da aquisição tende a reduzir sintomas e sensações tidas como desconfortáveis, diminuindo, momentaneamente, a depressão e a ansiedade. (Monteiro, 2013, p. 08).

Abordado durante a 31ª edição do Congresso Brasileiro de Psiquiatria, realizado em Curitiba, pela psicóloga Priscilla Lourenço, doutoranda em saúde mental pelo Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IPUB/UFRJ, 2013).

De acordo com Monteiro (2013) A compra compulsiva ou oniomania é marcada por excessos, vontade incontrolável, repetitivos e irresistíveis em comprar, seja diante de um convite, um evento ou sentimentos negativos, que resultam em prejuízos no funcionamento social, familiar e financeiro.

As Pessoas com este comportamento do transtorno, apresentam pensamentos invasivos e repetitivos que tendem a aumentar o desejo em obter, induzindo o sujeito a fazer gastos desnecessários. O objetivo final deste artigo é: apresentar o tratamento e cura da oniomania nas suas diversas formas, respeitando a especificidade do tratamento para cada paciente. O primeiro objetivo específico é: mostrar a oniomania como uma patologia, iniciada geralmente no início da juventude, podendo vitimar tanto homens quanto mulheres em todas as classes sócias. O segundo objetivo específico é: comparar o transtorno do jogo patológico com a onimania. Analisar as semelhanças patológicas e precisar o diagnostico, quase sempre diferenciado.

  Manifestações clínicas

Conforme Anjos (2015), Quando as suas dívidas estão tirando o sono,  atrapalhando a concentração no trabalho, quando se embebeda para tentar esquecer as contas, quando se usa de pequenas mentiras para contrair empréstimos e nem observa taxas de juros e nem capacidade de pagamento, se as dívidas estão estragando o relacionamento familiar, e se acha que irá sair das dívidas sem fazer planejamento, quando se tem  medo de seus familiares e amigos descobrirem a situação financeira. É um grave sinal de oniomania.

              Muitos compradores compulsivos descrevem seu comportamento como repetitivo, aos quais eles tentam resistir, geralmente sem muito êxito. Os compradores compulsivos estão preocupados com comprar e gastar e exercem pouco controle sobre seus impulsos na hora de comprar. Eles gastam muitas horas por semana ocupados com esses comportamentos. Outro ponto é que, os compradores compulsivos geralmente demonstram um grande senso para a moda, estão sempre interessado em novos estilos e produtos de vestuário. As pessoas com transtorno do comprar compulsivo (TCC) frequentemente descrevem um nível de ansiedade que somente podem aliviar quando é feita a realização do seu desejo.[c]

Muitos pesquisadores definem a compra compulsiva como transtorno do espectro obsessivo-compulsivo, uma vez que essa desordem apresenta elementos do transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), bem como componentes dos transtornos de controle dos impulsos. Ou seja, os compradores compulsivos têm uma obsessão com a compra e uma compulsão que os leva a aquisições excessivas e repetitivas. O desejo de comprar faz com que o indivíduo obtenha um produto independentemente de sua necessidade, no intuito de amenizar sua vontade. Essa compra não é planejada e é desnecessária. (Monteiro, 2013, p. 09).

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