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Os 12 grandes do futebol brasileiro

Resenha: Os 12 grandes do futebol brasileiro. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  3/9/2013  •  Resenha  •  10.404 Palavras (42 Páginas)  •  343 Visualizações

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RANKING DE CLUBES:

OS 12 GRANDES DO FUTEBOL BRASILEIRO

BRENO TAVARES NUNES

DEDICATÓRIA

Este livro só poderia ser dedicado a duas pessoas: Joaquim Nunes e Raimunda Tavares, meus pais, pelo amor incondicional, pela incansável fidelidade. Sem a participação deles - dando-me a condição de perceber o peso que o esporte exerce na vida de cada ser humano, sobretudo na dos menos privilegiados financeiramente - não seria possível pôr no papel aquilo que só a sensibilidade adquirida com boas doses de jogos assistidos em companhia paterna é capaz de nos permitir compreender. Isto porque, todos os jogos que vi na infância, até hoje, estão guardados em minha memória afetiva, que registra inúmeros gols de placa das alegrias já vivenciadas, como a que se inicia, já através das primeiras linhas aqui escritas.

AGRADECIMENTOS

Não é nada fácil, infelizmente, no Brasil, pesquisar ou estudar o maior elemento de identidade cultural de brasilidade, o esporte bretão e, é ainda mais complicado, ao que parece, escrever livros que tenham o futebol como tema. É por isso que, diante dessa realidade, tenho que dizer o meu muito obrigado aos professores Ruy Alckimin e Ronaldo Neves, cruzeirenses fanáticos; Beto Del Carratore, corintiano roxo; João Bosco de Araújo, alecrinense de carteirinha; Sebastião Faustino, torcedor do Clube Atlético Piranhas – CAP; E, Emanoel Barreto, que torce pelo RN Futebol Clube. Vocês são dignos de aplausos e reconhecimento pela postura dispensada. Enfim, acadêmicos que não se portam indiferentes ao mais que fascinante futebol brasileiro.

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO Pág. 5

CAPÍTULO 1 – OS TÍTULOS Pág. 11

CAPÍTULO 2 – AS TORCIDAS Pág.46

CAPÍTULO 3 – A TRADIÇÃO Pág. 68

CAPÍTULO 4 – AS ESTATÍSTICAS Pág. 77

CAPÍTULO 5 – O RANKING GERAL Pág. 95

REFERÊNCIAS

ANEXOS

APÊNDICES

INTRODUÇÃO

Temos esportes em quantidade. Para que metermos o bedelho em coisas estrangeiras? O foot-ball não pega, tenham certeza. Não confundamos. Estrangeirices não entram facilmente na terra do espinho. O futebol, o boxe, o turfe, nada pega.

A frase acima, do escritor Graciliano Ramos, dava como certa a morte prematura do esporte recém chegado em solo tupiniquim. Ironicamente, embora a história tenha se encarregado de mostrar que o homem letrado estava equivocado quanto à sua previsão, em parte, seu sentimento contrário à difusão do esporte bretão tem, ao longo do tempo, encontrado acolhimento na postura negligente dada, por exemplo, pela Academia no que tange à produção, preservação e propagação dos valores verificados na sociedade sob a influência do futebol. Isto para não falar nos descaso por parte de outros entes relacionados ao assunto.

É notória a carência de publicações na área, que segundo o recente estudo Metaanálise de publicações de futebol no ano de 2009, publicado por Jorge Augusto Silva Santos e Robélius De Bortoli no periódico da Universidade Federal de Viçosa – UFV, está muito aquém da potencialidade acadêmica do país. Além disso, sobre tudo o que é publicado atualmente, percebe-se uma concentração de pesquisas na área de História, em detrimento de outras mais práticas, sobretudo as de cunho técnico – Medicina Esportiva, Psicologia do Esporte, entre outras.

Há muito que se explorar em termos de estudos, basta que haja algo que impulsione o interesse sobre o assunto. A Copa do Mundo, por exemplo, tem se mostrado como único estimulante à produção de livros, visto que de 2006 até 2010 – período em que houve disputa da maior competição mundial - houve o maior número de publicações, 146 e 168, respectivamente. Em 2007, tivemos apenas 55 obras postas no mercado, menos que as 93 disponibilizadas em 2008 e as 137 em 2009, segundo dados levantados pelo site especializado Universidade do Futebol.

Como se sabe, em 2014 o Brasil sediará a Copa, o que obrigará o país a ter que evoluir em infraestrutura e, igualmente, em conhecimento sobre o assunto se quiser ampliar suas possibilidades de conquistas, além, é claro, de saber dar ao legado que o evento deixará, a correta aplicação e uso para a população.

Não é demais lembrar que cerca de 150 anos se passaram desde a uniformização e completa organização do futebol até que ele se constituísse em um esporte, efetivamente, e o que começou como uma brincadeira para jovens ingleses ganhou ares de empreendimento e tornou-se, atualmente, uma das mais importantes atividades econômicas, conhecida como Indústria Esportiva, que movimenta cerca de R$ 2 trilhões de reais por ano, no mundo – o Brasil responde por apenas 2% desse total

(aproximadamente R$ 40 bilhões) .

Os números do esporte no ‘país do futebol’ até são consideráveis, numa perspectiva isolada. Porém, são passíveis de significante crescimento, dado o potencial não explorado. A saber :

• Clubes: 29.208

• Jogadores registrados: 2,1 milhões

• Jogadores não-registrados: 11,2 milhões

• Campeonatos estaduais: 27

• Divisões: séries A, B, C, D

• Jogos profissionais: 5 mil por ano

• Competições anuais: mais de 100

• Árbitros registrados: 61 mil

Com um cenário favorável de desenvolvimento, sobretudo em face à realização da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016, o Brasil pode alcançar o posto de potencia que é dentro das quatro linhas, também fora de campo, fazendo frente ao Japão, Estados Unidos e Europa Ocidental, no cenário mundial. Assim sendo, parte do esforço para que o país atinja este objetivo passa pelo investimento em conhecimento, em produção cientifica que venha a aprimorar aspectos técnicos

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