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Os principais fatores que deixam crianças no Brasil

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Por:   •  15/6/2014  •  Artigo  •  371 Palavras (2 Páginas)  •  396 Visualizações

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Crianças abandonadas

Na História do Brasil há pouco ou quase nada escrito sobre as crianças abandonadas. O abandono de crianças vem desde a era colonial, quando era comum encontrar crianças largadas em ruas, becos e portas de casa ou em rios, mangues e no lixo. Havia a possibilidade de alguém recolher o neném/criança e criar.

Os recém-nascidos e crianças jogados nas ruas corriam risco de ser devorados por cães e porcos que vagavam pela cidade. O abandono, muitas vezes era para preservar a honra de moças de família (A sociedade brasileira não aceitava que mulheres solteiras tivessem e criassem seus filhos, pois era uma sociedade na qual os valores morais e éticos acabavam prevalecendo – consequentemente, as mães solteiras sofriam um processo de discriminação e preconceito) e falta de recursos para criar mais um filho eram motivos do abandono de bebês ou do infanticídio no período colonial. Quando as crianças nasciam com alguma deficiência também eram abandonadas. O principal fator do abandono sempre foi a miséria

Atualmente, nossa sociedade ainda sofre heranças desse passado. Acredita-se que atualmente chegue perto de 8 milhões o quantitativo de crianças abandonadas no Brasil. Destas, cerca de 2 milhões vivem permanentemente nas ruas, envolvidos com prostituição, drogas e pequenos furtos. Um número expressivo, demonstrando que não foram aplicadas políticas eficazes para a redução da triste realidade apresentada já em 1994, quando existiam 7 milhões, segundo levantamento da Organização Mundial de Saúde (OMS). Milhares de mães solteiras geralmente continuam sofrendo discriminação e abandonando seus filhos, tanto por esse processo discriminatório quanto pela miséria e falta de condições econômicas para criá-los.

O Estatuto da Criança diz que “toda criança tem direito à vida, saúde, liberdade, cultura e dignidade”.

Porém, esses direitos não estão sendo bem aplicados, mais parecem uma fachada. A teoria nem sempre é seguida na prática. Autoridades deixam de lado o que deveriam zelar e fazer valer os direitos da criança e do adolescente.

“A criança é um ser indefeso e incapaz de sobreviver pelos seus próprios recursos, o que faz-se necessária a presença de um adulto ou responsável. Além da higiene e cuidados com a alimentação, uma criança amada e cuidada é psicologicamente saudável”

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