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PROJETO DE PESQUISA VIOLÊNCIA X MULHER UMA COMBINAÇÃO NADA AGRADÁVEL

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Por:   •  29/10/2014  •  1.578 Palavras (7 Páginas)  •  1.551 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 3

2 DELIMITAÇÃO E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA 4

3 OBJETIVOS 4

3.1 GERAL....................................................................................................... 4

3.2 ESPECÍFICOS ........................................................................................... 4

4 JUSTIFICATIVA 4

5 METODOLOGIA ..................................................................................................... 5

6 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ................................................................................... 6

7 CRONOGRAMA E EXECUÇÃO ............................................................................. 6

8 ORÇAMENTO ......................................................................................................... 6

9 RESULTADOS ESPERADOS .. ............................................................................. 6

10 REFERENCIAS 7

1 INTRODUÇÃO

A discriminação contra a mulher começa na infância e vai até a velhice. Em alguns casos, começa até mesmo antes do nascimento, na seleção do sexo do embrião.

Nenhuma mulher está livre de sofrer algum tipo de agressão, seja física, psicológica ou moral. Esta pesquisa tem como objetivo analisar a violência contra a mulher.

Nos mais variados contextos, agredir, matar, estuprar uma mulher ou uma menina são fatos que têm acontecido ao longo da história em praticamente todos os países ditos civilizados e dotados dos mais diferentes regimes econômicos e políticos. A dimensão da violência varia. Mas nem todos deixam marcas físicas, como as ofensas verbais e morais, que causam dores, que superam a dor física, humilhações, torturas, abandono, são considerados pequenos assassinatos diários, difíceis de superar e praticamente impossíveis de precaver, fazendo com que as mulheres percam a referencia de cidadania.

Várias mudanças ocorreram através do Movimento Feminista de Mulheres, alguns trabalhos têm evidenciado a história do movimento feminista ligada às mudanças direcionadas às condições sociais impostas às mulheres em âmbitos público e privado (SARTI, 2004; SAFIOTTI, 2004; COSTA, 2005).

A vida da mulher é constituída dentro de padrões de comportamentos específicos cobrados pela sociedade em que vivem o que somente varia de acordo com a situação econômica e sociocultural. Assim, em maior ou menor escala, trata-se de uma vida difícil. As dificuldades para mudar as situações são muitas, mas também são variadas as formas com que as mulheres falam sobre seu problema, procuram ajuda e por vezes conseguem transformar a situação.

Pernambuco é um dos estados mais violentos em número de assassinatos de mulheres, é também uma região do Brasil que conta com uma das redes mais atuantes na defesa dos direitos da mulher. O Fórum de Mulheres de Pernambuco, por exemplo, que reúne 67 organizações, tem como uma de suas atividades principais o monitoramento de assassinatos de mulheres no estado, realizado através do Observatório da Violência contra a Mulher, um projeto da organização SOS Corpo.

2 DELIMITAÇÃO E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA:

Violência contra a mulher no estado de Pernambuco e suas consequências emocionais.

3 OBJETIVOS

3.1 GERAL

Avaliar os efeitos causados emocionalmente nas mulheres expostas à violência doméstica.

3.2 ESPECÍFICO

 Realizar um estudo sobre a violência doméstica em Pernambuco;

 Identificar os efeitos emocionais relacionados à violência doméstica, à luz da literatura;

 Saber quais os aspectos sociais e psicológicos nas mulheres vítimas.

 Alerta a sociedade sobre os direitos perante essa violência sofrida.

4 JUSTIFICATIVA

A astúcia e a barbaridade com que são praticados os crimes contra a mulher caminham juntas. O conceito de violência adotado no âmbito das políticas públicas para as mulheres foi construído na Convenção de Belém do Pará no ano de 1994. Classifica como qualquer ação ou conduta baseada no gênero, que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto no âmbito público como no privado.

Mesmo com a adoção da Lei 11.340 de 07 de agosto de 2006 (Lei Maria da Penha), em que defende os direitos das mulheres, criando mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, ainda vemos um índice elevado de violência e até homicídio. Apesar do amparo legal desta Lei, a maioria das mulheres não denuncia o agressor. Seja por medo de represálias, ou apenas por falta de informação de como agir ou de onde procurar ajuda. A Organização Mundial de Saúde OMS, atesta que a maioria dos crimes praticados contra as mulheres no mundo é de autoria de seus (ex) companheiros.

Por sua vez, em 2007, o Poder Judiciário, a Defensoria Pública e o Ministério Público passaram a investir na criação de órgãos especializados, cumprindo com suas obrigações relativas à Lei Maria da Penha. A partir daí que veio a resultar uma grande vitória, o aparelho do Estado se modificou instalando Mecanismos de Defesa das Mulheres. Estima-se que mais da metade das mulheres agredidas sofram caladas e não peçam ajuda. Atualmente existe a Delegacia de Defesa da Mulher, que recebe todas as queixas de violência contra as mulheres, investigando e punindo os agressores. Segundo Debert (2006), a implantação das delegacias especiais criou uma expectativa de que essas instituições, para além da sua atividade estritamente policial, abririam também um espaço pedagógico.

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