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Parâmetros de ações do assistente social

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Por:   •  21/11/2013  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.539 Palavras (11 Páginas)  •  370 Visualizações

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FACULDADE ANHANGUERA - UNIDERP/CEAD

VALPARAÍSO DE GOIÁS - 2011

Curso: Serviço Social

Disciplina: Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social III.

Sumário

1. Introdução

2. Desenvolvimento

3. Considerações Finais

4. Referências Bibliográficas

Introdução

Esse trabalho tem como grande importância enfatizar a formação de profissionais críticos, o que pode gerar a oportunidade de produção de materiais para além das vivências acadêmicas, ao retratar um espaço múltiplo e complexo permeado por relações entre os indivíduos nas diferentes concepções de vivências. Faz com que você amplie e estruture sua visão teórica sobre o Serviço Social, uma compreensão entre a relação existente entre o Serviço Social e a Filantropia, e também uma maior proximidade, a dinâmica do mercado de trabalho na atualidade para o profissional de Serviço Social, conhecendo, também, quais atuações o profissional pode ter.

Desenvolvimento

O serviço social na atualidade é de grande importância, pois nos leva saber como vivem as pessoas e seus dilemas, tendo uma visão mais detalhada da sociedade. Sabe-se que o modo de atuar do assistente social hoje é muito diferente, pois em meio a tantos obstáculos, se tem diferentes formas de trabalho.

Ao longo de sua jornada o assistente social busca cada vez mais ter suporte para fazer seu trabalho, que por vez é árduo e com muitas limitações, é um profissional que vive uma realidade muito difícil e contraditória. A prática do assistente social tem muitos limites e muitos obstáculos para fazer seu trabalho, pode também, no entanto, ter muitas chances para inovar e fazer um grande diferencial.

O grande desafio de hoje é desenvolver propostas de trabalho que possam ajudar na sociedade atual, muitas vezes o profissional tem que ir a campo para fazer pesquisa junto à comunidade usuária, para poder conhecer seus perfis e para conhecer a realidade onde trabalha, para então identificar os limites e alternativas para fazer seu trabalho de modo produtivo e consciente.

Na contemporaneidade era muito difícil o assistente social ver um trabalho completo, dinâmico, em função da precariedade, das condições de vida das classes mais baixas, era uma luta muito grande, pois o sistema capitalista era muito intenso naquela época.

No mundo contemporâneo, segue-se uma nova lógica, que privilegiava a produção de mercadorias e muita valorização do capital, houve muitas transformações, o assistente social tinha que trabalhar conforme as exigências econômicas e sociopolíticas tinham que se qualificar para seguir novas regras substanciais, tinha que ter uma formação profissional que o possibilitava refletirem criticamente sobre as atuais tendências do processo de produção capitalista. Essas mudanças ocorreram por causa das privatizações da esfera estatal, em acordo com as novas formas de controle e gerenciamento das forças de trabalho no processo de produção.

O assistente social tinha que cada vez mais, ficar em equipes interdisciplinares, desempenhando no âmbito de políticas públicas, se insere numa realidade complexa e muito contraditória, encontra na sua prática limites para sua ação que é muito diferente daquela tradicionalista. Atualmente o profissional tem livre acesso aos seus projetos, no que se refere a políticas públicas, pois antes tinhas que fazer papel de alienados. A luta ainda é muito grande, mas já foram vencidos muitos obstáculos nesta área, hoje somos vitoriosos, pois temos mais liberdades para fazer os direitos das classes menos favorecidas.

O termo Filantropia muito usado no inicio do Serviço Social foi criado por um Imperador Romano, no ano 332-363, pois achava que filantropia era característica de uma de suas atividades, como sinônimo de caridade, com o objetivo de ajudar as pessoas. Ele procurou restaurar o paganismo em vez do catolicismo. Para tal, propôs a noção da filantropia em substituição da caridade cristã. Trata-se de um conceito utilizado de forma positiva para fazer referência à ajuda que se oferece ao próximo, à humanidade, sem requerer uma resposta nem nada em troca. Dá-se o nome de filantropos aos sujeitos ou organizações que costumam desenvolver projetos de solidariedade.

Como consequência, pode-se afirmar que filantropia, em sentido amplo, se constitui em toda e qualquer ação praticada pelas entidades beneficentes que ajudem a promover, amparar e defender a pessoa humana, com a finalidade de sua inclusão social. Assim, toda e qualquer ação promotora da pessoa humana é uma ação filantrópica. Entretanto, a assistência social, definida como filantropia qualificada, é caracterizada pela qualificação da ação promotora da coletividade em plena sintonia com o contido na Constituição Federal de 88 e na Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS).

É interessante observar, ao longo do percurso histórico, que o estado brasileiro reconheça a existência de entidades filantrópicas, regulamentando seus fins sociais e a cooperação financeira praticada para com as mesmas. Através de isenções de impostos, em particular os previdenciários, subvencionou organizações privadas que executavam políticas públicas, exigindo-se em contrapartida a gratuidade de atendimento para a população pobre.

Portanto, as entidades beneficentes de assistência social praticam a assistência social como filantropia qualificada por meio da visão científica dos serviços sociais, em prol da defesa, da promoção e da inclusão social da pessoa humana, bem como da promoção da coletividade e do bem comum. Segundo a LOAS, a assistência social, e direito do cidadão e dever do Estado, e política de seguridade social não contributiva (que provê os mínimos sociais) realizada por um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades básicas.

A ajuda ao outro, enquanto prática social nasceu no interior da sociedade civil (SPOSATI, 2006) e foi historicamente referendada pela Igreja Católica que, durante um longo período histórico, alicerçou as condutas morais de seus seguidores na caridade e amor ao próximo. O atendimento às famílias pobres foi apontado por VIEIRA (1994) no pioneirismo de São Vicente de Paula (1576 – 1660).

A assistência

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