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Portgólio

Por:   •  12/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.793 Palavras (8 Páginas)  •  130 Visualizações

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.............................................................................................................3

DESENVOLVIMENTO.................................................................................................4

CONCLUSÃO..............................................................................................................8

REFERÊNCIAS............................................................................................................9

INTRODUÇÃO

O governo de Juscelino Kubitschek foi de grande significado histórico para o Brasil, sua gestão presidencial iniciou-se em janeiro de 1956 e foi conhecida como desenvolvimentista, tendo grande avanço no processo de industrialização, através de um plano de governo denominado Plano de Metas. O Plano de Metas atuava em diversos setores da economia brasileira, mas seus investimentos eram demasiadamente voltados para os setores de energia, transporte e indústria, assim, outros setores como educação, por exemplo, eram prejudicados.

O governo de JK manteve seu foco na questão econômica, não atentando para as questões sociais, consequentemente a população sofria, um exemplo disso foi o alto índice de analfabetismo atingido pelo país naquela época.

“Assim se deu a gestão de JK que com sua política desenvolvimentista ampliou o terreno industrial, negociou interesses de diversas classes e ideologias no poder, ampliou as relações comerciais externas, sem contudo, alterar profundamente as relações sociais desiguais que se submetia a grande parcela da população brasileira, relegando a resolução ou atenuação da dívida social a segundo plano.” (ARAGÃO, 2014, p. 9)

Já em 1961, com o fim do governo JK inicia-se o governo de Janio Quadros, presidente eleito com 5.636.623 votos, que tinha João Goulart como vice-presidente. Ao assumir a presidência, Janio Quadros estava diante do desafio de enfrentar uma grande crise econômica. O atual presidente cria, então, um programa anti-inflacionário, desvalorizando a moeda, congelando salários e acabando como o subsídio de importação para alguns produtos. Essas medidas desagradaram as classes sociais pois aumentavam o custo de vida para a população. Repentinamente, em 22 de agosto de 1961, Janio Quadros deixa o governo.

“Um dos aspectos dominantes desse governo como Serviço Social é a tônica que dava a essa profissão, colocando-a em uma posição de destaque naquela conjuntura nacional, ressaltando esse profissional como um agente de desenvolvimento e buscando inserir a sua operacionalização no que considerava um novo estágio na sociedade brasileira.” (ARAGÃO, 2014, p.15)

DESENVOLVIMENTO

No ano de 1961, os assistentes sociais realizaram o II Congresso Brasileiro de Serviço Social, no Rio de Janeiro. Esse congresso abordou três elementos absolutamente relevantes para compreendermos a erosão ou o desgaste sofrido pelo Serviço Social Tradicional:

1- O reconhecimento de que a profissão ou se sintoniza com as solicitações de uma sociedade em mudança e em crescimento” ou se arrisca a ver seu exercício “relegado a um segundo plano”;

2- A necessidade de aperfeiçoar o aparelhamento conceitual do serviço social e de elevar o padrão técnico, científico e cultural dos profissionais desse campo de atividade;

3- A reivindicação de funções não apenas executivas na programação e implementação de projetos de desenvolvimento.

O serviço social sofria naquela época a falta de harmonia com as solicitações contemporâneas, a insuficiência da formação profissional e a subalternidade executiva. A partir do II Congresso efetivamente entronizou-se a intervenção profissional inscrita no Desenvolvimento de Comunidade como uma área do Serviço Social a receber dinamização preferencial, situada como a ponta da profissão e mais compatível com o conjunto de demandas da sociedade brasileira. (RIGO, Rosângela, www.webartigos.com)

A renúncia de Janio Quadros culminou em um período de profundas modificações na organização política do país, agora governado por João Goulart. Seu governo alcançou medidas importantes, como o Estatuto do Trabalhador Rural, aprovado em março de 1963, mas foi também, um governo que desagradou grande parcela das elites: o Instituto de Pesquisa e Estudos Sociais (Ipes), o Instituto Brasileiro de Ação Democrática (Ibade), Grupo Tradição Família e Propriedade, alguns partidos políticos e o Exército Maior das forças armadas, que tinham como meta derrubar o governo.

Ferreira (2009) destaca que buscando apoio com as massas dos trabalhadores, o Presidente João Goulart conclama um comício, solicitando o apoio da população para manter o seu planejamento nas Reformas de Base.

“Depois desse comício, a batalha ideológica de ampliou; no noticiário dos jornais, se intensificaram os boatos de que Goulart – com o apoio do PCB, da CGT e das forças políticas nacionalistas – preparava um golpe de Estado” (TOLEDO, 2004, p.1)

Conforme Ferreira (2009), devido ás manifestações de João Goulart no comício de 13 de março de 1964, esses setores mais conservadores da Igreja Católica promoveram uma manifestação que contou com o apoio de milhares de pessoas, e que ficou conhecida como “Marcha da Família com Deus pela Liberdade”. A partir daí, as forças contrarias a João Goulart se alinham, colocando o final de março como um divisor de águas para

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