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Postura Exigida pelo Código de Ética do Assistente Social

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Por:   •  21/10/2014  •  493 Palavras (2 Páginas)  •  552 Visualizações

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EXCLUSÃO SOCIAL:

A temática da cidadania transpassa diversas perspectivas, dentre elas a política, a sociológica e a filosófica. Neste trabalho, por meio de um estudo interdisciplinar que envolve a teoria política e a teoria social, e tem como parâmetro a dimensão histórica, será utilizada uma abordagem analítica do perfil da cidadania social e das políticas sociais. Os fatores da exclusão social estão inevitavelmente associados às dimensões em que ela se exprime, ou seja, há fatores ambientais, culturais, econômicos, políticos e sociais na origem das diversas formas de exclusão social.

Do ponto de vista central desta reflexão há que assinalar que, na origem da exclusão social, podem, portanto estar fatores econômicos, ligados ao funcionamento do sistema econômico, às relações econômicas internacionais, ao sistema financeiro, etc. Dado o peso dominante da dimensão econômica nas sociedades industriais que marcaram a História da Humanidade dos últimos 200 anos, pode-se deduzir que os fatores econômicos têm tido um conceito decisivo na explicação de grande parte das situações de exclusão social que surgiram nessas sociedades ou por causa delas.

Em todos estes níveis encontramos fatores econômicos, quer os que estão relacionados com o funcionamento global da sociedade, quer os que atuam ao nível local, ou os que caracterizam os percursos individuais e familiares.

Uma vez definida e caracterizada a exclusão social, a sua erradicação implica um duplo processo de interação positiva entre os indivíduos excluídos e a sociedade a que pertencem e que passa por dois caminhos, o dos indivíduos que se tornam cidadãos plenos; e o da sociedade que permite e acolhe a cidadania. Nesse sentido, a integração social de que aqui falamos é o processo que viabiliza o acesso às oportunidades da sociedade, a quem dele estava excluído, permitindo a retoma da relação interativa entre uma célula (o indivíduo ou a família), que estava excluída, e o organismo (a sociedade) a que ela pertence, trazendo-lhe algo de próprio, de específico e de diferente, que o enriquece e mantendo a sua individualidade e especificidade que a diferencia das outras células que compõem o organismo.

Nestes termos, a integração é sempre uma oportunidade de mais valia para a sociedade, através do seu enriquecimento pela diversidade. Os resultados concretos dessas idéias e atitudes se manifestam na pressão de alterar a CLT (Consolidação das Leis de Trabalho), na flexibilização das relações trabalhistas, no desemprego e na redução paulatina da massa salarial. Trata-se de dois processos sociais com dinâmicas assimétricas e diferentes.

Enquanto a inclusão social é produto de políticas públicas dirigidas concretamente para o resgate e a incorporação da população marginalizada, oferecendo condições e acesso à organização social, como produtores e consumidores, cidadãos com plenos direitos e senhores de seu destino, a exclusão é o resultado de uma dinâmica “perversa” de acumulação e reprodução do capital, cada vez mais aceleradas pela concentração de capitais no regime de mercados e espaços globalizados. A exclusão é inerente ao sistema capitalista, como fenômeno universal e inevitável, expandindo-se em ritmo e intensidade diferentes, ao acompanhar os ciclos

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