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Quebrando O Conceito Do Ser Feminino

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Por:   •  12/9/2014  •  505 Palavras (3 Páginas)  •  231 Visualizações

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Quebrando o conceito do ser feminino

Quando se fala de igualdade de gênero, vem logo à mente uma utopia. Mas o fato é que tal ideal é alcançável e não se encontra tão distante assim.

Ao longo da história recente, as mulheres têm sido diminuídas pela sociedade, mesmo quando é sabida a importância dela para a construção desta. A mulher passou a ser considerada um ser para os outros e não para si mesmo, e por não ter autonomia nem de pensamento acabaram se enquadrando nesses padrões e considerando “natural” essa situação, de servidão, julgando como subversivas aquelas que escolhem o caminho da independência.

Mas nem sempre foi assim, houve uma época em que as mulheres eram elevadas ao topo mais alto da hierarquia familiar. A sociedade matriarcal foi o período mais longo da história, encerrando o fato de que a opressão feminina é algo bastante recente na história da humanidade.

Já se foi o tempo em que a mulher era criada para se casar, tornar-se propriedade, e que ser mãe era sua única função na vida. O sexo feminino conquistou sua independência, seu poder de decisão e não precisa mais necessariamente usar a fragilidade como escudo ante a agressividade masculina. Respondem de igual para igual, "falam grosso" e impõe sua autonomia usando as mesmas armas que seus oponentes.

No atual mercado de trabalho as mulheres também vêm se destacando brilhantemente, ocupando cargos que antes eram destinados somente aos homens, como lugares de autoridade e outros serviços considerados exclusivamente masculinos. No governo contemporâneo temos no mais alto posto da hierarquia republicana uma representante feminina, essa é a maior prova de que mesmo não perdendo o status de poder o homem passa agora a dividi-lo com aquelas que estiveram à sombra da indiferença por tantos anos.

A ascensão feminina é algo a ser celebrado, porém ao voltar os olhos para outra parte do planeta, precisamente o Oriente Médio, vê-se o que governos conservadores e o fanatismo religioso podem perpetuar em uma sociedade, as mulheres dessas regiões não tem o direito á educação, base primordial do crescimento pessoal, são obrigadas a se casarem jovens e terem filhos aos 14 anos, é nessa região também que ainda é usual o costume de trocar bebês do sexo feminino como forma de buscar paz entre os clãs. Vemos então a total desvalorização do ser humano e a brutalidade à que são expostos por não terem a presença do “falo”.

Desde que se libertaram dos grilhões da resignação, as mulheres passaram a lutar por seus direitos bravamente, foram perseguidas e reprimidas por muitos governos, e ainda o são. A igualdade de direito entre os sexos é algo que existe no papel, se ocorresse de fato não existiria uma luta em busca desses direitos. Muitos acham que essa meta é inalcançável dentro da sociedade capitalista, assim como nunca haverá igualdade entre as classes. Mas o respeito mútuo e a inclusão do outro na sociedade como ser e não como sexo é suficiente para a convivência de ambos sem que um se imponha sobre o outro.

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