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Questao Social

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Por:   •  12/5/2014  •  3.235 Palavras (13 Páginas)  •  264 Visualizações

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Questão social e suas expressoes

1 INTRODUÇÃO

No mundo atual percebe-se que os indivíduos são diferenciados pelos seguintes aspectos: coisas materiais, raça, cor, sexo, cultura e outros.

Encontram-se essas diferenças na sociedade, pois nelas existem indivíduos que vivem na mais absoluta miséria e outros que vivem em mansões rodeadas de luxo com mesas fartas, enquanto outros nem sequer fazem uma refeição decente durante todo o dia.

As desigualdades sociais assumem feições distintas, porque são constituídas de um conjunto de elementos econômicos, político e cultura de cada sociedade.

2 QUADRO DE APRESENTAÇÃO

Karl Marx Concepção do pensamento Ex. encontrado atualmente que justifica a concepção

Desigualdades sociais O pobre servia única e exclusivamente para trabalhar para os seus patrões As diferenças do indivíduo no mundo em que vive se baseia nos seguintes aspectos: coisas materiais, raça, cultura, cor.

Concepção de Estado e governo A luta armada derrubou a sociedade feudal e implantou uma base de uma sociedade que permanece. Marx criticou o socialismo utópico e defendeu o socialismo científico, o único caminho possível para uma sociedade baseada nos princípios comunistas. A elite entre capital e trabalho que foi herdada do período anterior o que inclui a própria organização estatal.

A exploração do homem pela própria espécie. A alienação de diversas formas.

A concepção da lei para a vida em sociedade Redução de jornada de trabalho, divisão social do

trabalho, mais valia. O capitalismo se apresenta ainda nos dias atuais como um regime econômico de exploração.

Formas de abordagem das desigualdades sociais Marx aborda formas de enfrentamento e diz que a luta do proletariado no capitalismo não deveria se limitar à luta dos sindicatos por melhores salários e condições de vida, deveria ser uma luta ideológica para que o socialismo fosse conhecido pelos trabalhadores e assumido como luta política pela tomada do poder. Lutas de classes sociais menos favorecidas para melhores condições de vida, sócio econômico e organizações sociais.

Para entender a questão social

A Questão Social como tema recorrente no meio acadêmico, profissional, político, nas políticas sociais e na gestão pública recebe interpretações diversas, e nem sempre superadoras do viés do feitiço, da ajuda, da caridade, e do assistencial. A leitura de autores fora e no Serviço Social que discutem o tema torna-se indispensável para superar a aparência do fenômeno e proporcionar a busca de sua essência, ou deixar visível as diferentes interpretações. Inclusive vem se acumulando literatura sobre a temática no Serviço Social.Cerqueira Filho (1982), já na década de 1980, analisa o pensamento político brasileiro sobre a questão social, então entendida como o conjunto de problemas sociais, econômicos e políticos de uma dada sociedade, e afirma que sua emergência data do surgimento da classe operária que impôs

ao mundo moderno, no curso da constituição da sociedade capitalista, um conjunto de problemas políticos, sociais e econômicos. Para ele o conflito entre o capital e o trabalho assume diferentes formas e articula tendências plurais no nível societário. Como questão política, a questão social é produzida por práticas sociais e discursos contraditórios. Afirma, ainda, que o consenso absoluto em torno de pensamento e prática hegemônica é ilusório tendo em vista o caráter antagônico da estrutura social e econômica. Segundo ele, a questão social torna-se visível no Brasil desde o final do século XIX, mas ainda camuflada

pelo processo de industrialização, bem controlado e articulado pelos

importadores e exportadores vinculados ao capital internacional. Permaneceu por várias décadas na ilegalidade e por tal razão foi pensada como desordem, incriminando o sujeito e sendo enfrentada via aparelhos repressivos do Estado. Somente no pós 1930, em meio a forças sociais pró-conservação e pró-mudança, a questão social deixa a ilegalidade, passando a ser reconhecida sob explicações liberais e/ou democratas como questão política ou de política.

De fato, a questão social desponta como expressão das contradições de um capitalismo assentado no padrão econômico de substituições de importações e industrialização periférica, que não poderia mais ser subtraída por meios legais ou pela via da repressão policial.

Manifestações e enfrentamentos da questão social

A desigualdade social, como base da questão social, precisa ser qualificada e quantificada.O Brasil, segundo Pochmann (2003),detém a terceira pior desigualdade de renda dentre 162 países do mundo. É, inclusive, pior do que a África do Sul do aparthaid. Dez por cento dos ricos ganham 50 vezes mais do que os 10% mais pobres e que compartilham 1% apenas da riqueza socialmente produzida e acumulada; 20% da população apresentam renda per capita acima de R$ 540,00 reais e 25% dos brasileiros vivem em condições precárias,sem renda,emprego, acesso à educação, acumulando desigualdades não só de renda, mas política, social,

cultural, moral e simbólica.

No Nordeste, em 1988, 58,8% da população vivia na pobreza absoluta. Dos 5,5 mil municípios brasileiros, 42% apresentam alto índice de exclusão social e desses, 86% estão no Norte e Nordeste do país. Apenas duzentas cidades desfrutam de um padrão de vida considerado adequado. O índice de desenvolvimento humano (IDH) médio do Brasil, e que é determinado por indicadores de renda, educação e saúde, é 0,739 o que coloca o país numa 79ª posição dentre os mesmos 162 países acima referidos. Em contrapartida, somos depois de 2000 a nona economia mundial.

Fatores conjunturais, mas, sobretudo os estruturais, são apontados como responsáveis pela concentração de riquezas, salários baixos e juros altos. A solução do problema para alguns se resolveria via estabilidade e crescimento da economia e melhoria da estrutura educacional, que são mecanismos de mercado. De fato, existe correlação entre desigualdade de renda e nível educacional,inclusive provocando lutas sociais, mas o que temos de fato é um sistema tributário desfavorável à redistribuição de renda e uma agenda pública que não prioriza o social nos gastos públicos e nem nas políticas públicas.

É urgente e indispensável

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