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RESUMO DFC CAPITULO 3

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Por:   •  24/2/2014  •  1.279 Palavras (6 Páginas)  •  507 Visualizações

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CAPITULO 3 - DISPONIBILIDADES – CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

A lei 6.404/76 das sociedades por ações estabelece que as contas dos ativos deverão ser apresentadas em ordem decrescente de grau de liquidez, sendo que destas as contas de disponibilidades serão as primeiras a serem apresentadas.

A conta caixa e equivalentes de caixa tem finalidade de atender compromissos de caixa de curto prazo, tendo conversibilidade imediata. Englobam as disponibilidades propriamente ditas e os valores que possam ser convertidos em dinheiro á curto prazo como aplicações em títulos de liquidez imediata e aplicações financeiras resgatadas até 90 dias.

Caixa são dinheiro e cheques em mãos, podendo estar registrado em diversas contas de acordo com suas necessidades operacionais. Podem ter dois tipos: fundo fixo: se define uma quantia fixa que é fornecida ao responsável pelo fundo suficiente para os pagamentos de diversos dias, efetuando-se a prestação das contas do valor total desembolsado se repondo por meio de cheque nominal. A contabilização dos desembolsos é feita a créditos de bancos e a débito de despesas, sendo necessário que na data do balanço em tal fundo só haja dinheiro. Caixa Flutuante: conta de caixa os recebimentos e pagamentos em dinheiro. Englobam dinheiro, vales, adiantamento para despesas de viagens, cheques recebidos a depositar, etc.

A conta Depósitos bancários a vista podem ser: contas de livre movimentação: mantidas em bancos. Podem ser: conta movimento ou depósitos sem limite, contas especiais para pagamentos específicos como folha de pagamento do pessoal e contas especiais de cobrança; contas bancárias negativas: conta credora ou saldos a favor dos bancos, não devendo ser demonstrado como redução dos demais saldos bancários e sim como passivo circulante; data de contabilização de cheques: devem ser contabilizados por sua emissão quando os cheques serão emitidos ate a data do balanço sendo deduzidos dos saldos bancários; conciliações bancarias: são conciliações de saldos de contabilidade com extratos bancários, percebendo as pendências existentes, devendo ser feitas particularmente e periodicamente na data do balanço; situações especiais: contas em bancos que estejam em liquidação ou sob intervenção serão classificados em contas a receber, e no caso de valores significativos devera ter nota explicativa.

A conta de numerário em transito decorrem de remessas para filiais, depósitos ou semelhantes por meio de cheques e recebimentos dessa mesma espécie ou ainda de clientes ou terceiros quando conhecidos ate a data do balanço. Pode ser criada uma conta especifica dentro do subgrupo disponível, conforme as necessidades de cada empresa.

A conta de aplicações de liquidez imediata são as aplicações de curtíssimo prazo no mercado financeiro, tendo finalidade de atender compromissos de caixa de curto prazo. As atualizações desses valores devem ser feitas ate a data do balanço.

A conta de saldos em moeda estrangeira, caso a empresa tiver valores, deverão ser registrados em subcontas a parte e seu saldo em moeda nacional deve ser o ajustado, ocorrendo por exemplo quando a empresa tem dinheiro em caixa em moeda estrangeira ou depósitos bancários em outros países. A variação cambial que corresponde ao ajuste do saldo em moeda nacional a nova taxa de cambio deve ser lançada no grupo de despesas e receitas financeiras.

CAPITULO 34 – DEMONSTRACOES DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC)

A partir da lei 6404/76 modificada pela lei 11638 foi obrigatório a elaboração da demonstração dos fluxos de caixa, devendo ser preparada pelas orientações do CPC 03, que foi elaborado com base no IAS 7.

Tem objetivo de prover informações relevantes sobre pagamentos e recebimentos em dinheiro, ocorridos em um determinado período, auxiliando os usuários a analisar a capacidade da entidade de gerar caixa e equivalentes de caixa.

Para o cumprimento da finalidade da DFC devem ter aspectos: evidenciar o efeito periódico das transações de caixa segregadas por atividades operacionais, de investimento e de financiamento; evidenciar separado as transações de investimentos e financiamentos que afetam a posição patrimonial da empresa mas que não impactam diretamente no fluxo de caixa; e conciliar o resultado liquido, lucro ou prejuízo, com o caixa liquido gerado ou consumido nas atividades operacionais.

As disponibilidades compreendem o caixa puro, seja em dinheiro a Mao ou conta corrente, e as aplicações em equivalentes de caixa, devendo ser de curto prazo, de alta liquidez e apresentar insignificante risco de mudança de valor. Os equivalentes de caixa são investimentos de altíssima liquidez conversíveis em uma quantia de dinheiro apresentando risco insignificante de alteração de valor, devendo ser resgatáveis em ate 3 meses em relação a sua aquisição. Deverão ser observados as praticas da empresa na gestão de caixa e o objetivo da manutenção dos investimentos para tal classificação em equivalentes de caixa.

A DFC tem a classificação das movimentações de caixa por grupos de atividades, sendo desta

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