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RESUMO DO 3º CAPITULO DO LIVRO "ÉTICA E FUNDAMENTOS SÓCIO- HISTÓRICOS" DA AUTORA MARIA LUCIA BARROCO. EDITORA: CORTEZ. ANO 2010, 3º EDIÇÃO.

Trabalho Escolar: RESUMO DO 3º CAPITULO DO LIVRO "ÉTICA E FUNDAMENTOS SÓCIO- HISTÓRICOS" DA AUTORA MARIA LUCIA BARROCO. EDITORA: CORTEZ. ANO 2010, 3º EDIÇÃO.. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  4/11/2014  •  8.591 Palavras (35 Páginas)  •  4.653 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

CURSO DE BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL

RODRIGO ALMEIDA VELOSO

RESUMO DO 3º CAPITULO DO LIVRO “ÉTICA E FUNDAMENTOS SÓCIO- HISTÓRICOS” DA AUTORA MARIA LUCIA BARROCO. EDITORA: CORTEZ. ANO 2010, 3º EDIÇÃO.

Belém - Pará.

2014

RODRIGO ALMEIDA VELOSO

RESUMO DO 3º CAPITULO DO LIVRO “ÉTICA E FUNDAMENTOS SÓCIO- HISTÓRICOS” DA AUTORA MARIA LUCIA BARROCO. EDITORA CORTEZ. ANO 2010, 3º EDIÇÃO.

Trabalho apresentado como requisito parcial necessário para avaliação da disciplina Ética Profissional e Serviço Social do Curso de Bacharelado em Serviço Social da Universidade Federal do Pará, sob a orientação da Prof.° Drª. Vera de Souza Paracampo.

Belém - Pará.

2014

Resumo do 3º capitulo do livro ’Ética e fundamentos Sócio- Históricos” da autora Maria Lucia Barroco. Editora Cortez. Ano 2010, 3ª Edição.

3.1. Entre a ética e a politica: Os ( des.) caminhos da liberdade.

De forma simplista podemos dizer que a ética é um legislador do comportamento moral, lembrando-se que, moral é um corpo de regras impostos por uma sociedade, em um determinado tempo e lugar, assim podendo variar; tem a função de organizar esta mesma sociedade, e geralmente são conhecimentos, normas passadas por tradições, sem nenhum comprometimento teórico, mas, um conhecimento empírico sobre a realidade vivida naquele contexto.

A ética é como um fio condutor do comportamento moral, e que possibilita a liberdade de agir desta ou daquela forma, mas a liberdade neste caso vem acompanhada de um dever que nada mais é que observar a realidade e submeter os conceitos morais ali presentes a uma crítica, sob a ótica das teorias de vários pensadores que deixaram a sua contribuição na historia, construíram uma nova forma de estar e pensar na sociedade, analisando as questões multifacetárias do ser social. É de conhecimentoque a Grécia antiga é o berço da civilização, de onde vieram os primeiros homens a tentar explicar a existência do homem como ser objetivo e subjetivo, pensou sobre a razão, a lógica, então aconteceu o nascimento da filosofia objetivando a ontologia do ser; e a partir destes conhecimentos sistematizados deu-se origem a ética e a política que são mediadores entre o homem e a sociedade.

Dos primórdios temos Sócrates e Aristóteles que trataram da Razão, liberdade e autodeterminação política, centro ético filosófico, conhecimento que chegou até a cultura ocidental, mas essas conquistas eram apropriadas apenas pela elite, mantendo ainda muitas pessoas como escrava alienação. Hegel falava sobre uma sociedade justa e feliz, mas as contradições não permitiam, pois onde há pessoas escravizadas não poderia haver felicidade. E assim foi-se construindo uma historia de desigualdades até os dias atuais que pode ser definida desta maneira:

“A sociedade capitalista tem suas contradições, pois, pode ser definida como uma ordem social que progride pelo desenvolvimento das contradições a ela imanentes [...] atinge a liberdade pela exploração, à riqueza pela pobreza, o crescimento da produção pela restrição do consumo [...] o mais alto desenvolvi mento das forças produtivas coincide com a opressão e a miséria totais”(Marcusi, 1978:284 e 285. APUD Barroco M., L., S. )

Quando a religião passa a normatizar as condutas morais humanas, durante a idade média nega-se a prática política e democrática, afirmando-se que as instituições fundamentais eram as mediadoras entre o sujeito e a sociedade, daí os costumes de se basear a vida em tradição, autoridade e propriedade, desta forma a ética forma um elo com a igreja, doutrina cristã com ideologias de Santo Agostinho e São Tomás de Aquino, que segundo eles eram verdades reveladas por Deus, partindo desses pressupostos moralizavam e coagiam os indivíduos com ideias de dever e culpa, negligenciando a autonomia dos indivíduos.

Em 1513 destaca-se Maquiavel inaugurando a teoria política moderna instaurando polêmica entre política e ética; em sua obra O Príncipe, fala sobre alcançar o poderatravés de meios moralmente não aceitos, declarando: “os fins justificam os meios”.

No Renascimento novas formas de ser apareceram, tudo era muito volátil, fugaz, no humanismo tem-se a liberdade do homem como valor imanente, partindo daí surgem valores como fluidez, universalidade, pluralismo, versatilidade etc. já anunciando a economia capitalista que não permite relações duradouras. Neste contexto destaca-se também o protestantismo pondo em duvidas assuntos como a fé. Passa-se a imperar neste contexto termos como justiça, razão, autonomia, o espaço publico agora não é mais bem comum, mas lugar de liberdade política e cidadania. Nasce também o racionalismo de Descartes que tem como base de sua teoria a liberdade, que neste contexto de capitalismo emergente fica na contramão de interesses pessoais, seguido dele surge Thomas Hobbes com o contrato social, e sua frase célebre: “o homem éo lobo do homem, justificando a necessidade de um contrato social para os homens não se matarem, posteriormente destaca-se Locke fundando a teoria liberal, na qual o homem têm direitos inalienáveis como direito á vida, propriedade e liberdade, devendo ser conquistado pelo trabalho e garantido e assegurado pelo estado. Entre os séculos XVll e XVlll surgem os teóricos Adam Smith e David Ricardo sistematizando os princípioseconomia.Na declaração dos direitos do homem e do cidadão na França o tema da bandeira é a liberdade e igualdade, a valorização do trabalho como meio de ascensão social. No século XVlll Rousseau também valorizando a liberdade elabora o mito do bom selvagem, afirmando que o homem em sua essência é bom ,mas a sociedade o corrompe.

Karl Marx neste contexto faz críticas severas à sociedade burguesa, mostrando que a liberdadee igualdade da revolução francesa, com esta forma de economia é impossíveis, faz criticas radicais sobre os direitos humanos e a propriedade privada.No interior

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