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Relatório Científico

Por:   •  21/5/2015  •  Relatório de pesquisa  •  1.520 Palavras (7 Páginas)  •  163 Visualizações

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Serviço Social

Política Social de Atenção à Criança, Adolescente e Idoso

Cláudia de Sousa Lima RA: 377517

Lidiane Gomes dos Santos RA: 372389

Maria Elioneide Rocha da Silva RA: 374080

Relatório Científico

Violência contra o Idoso

Edilene Xavier Rocha

Itapipoca, 08 de novembro de 2014

Sumário

  1. Introdução________________________________________  3
  2. Desenvolvimento _________________________________________  4

      3. Conclusão_________________________________________   5

4.Referências Bibliográficas ___________________________ 6

  1. Introdução   

                      O presente  relatório científico tem como tema a Violência contra o Idoso onde a maioria dos casos são cometidos pela própria família. Nesse sentido propõe-se uma reflexão sobre o problema, formas e como tentar abater essa violência.

                      Há 20 anos após a edição da Lei de Política Nacional do Idoso (Lei 8.824/94) e 11 anos após o Estatuto do Idoso ( lei 10.741/03) ainda não é satisfatória a adoção de práticas dos direitos do idoso.

                     Conforme as Leis citadas é considerada  pessoa idosa, as com faixa etária igual ou superior a 60 anos.

                     Com base nos dados da SciElo ( Scientific Eletronic Library Online) constatou-se várias formas de abuso a pessoa idosa: físico, psicológico, sexual, abandono, negligência, exploração financeira. A subnotificação do fenômeno, a violência física e a negligência foram as ocorrências mais encontradas pelos autores, pois muitos idosos não denunciam os maus tratos sofridos por meio do medo e represálias dos familiares e dos cuidadores, receio de perderem o afeto dessas pessoas ou mesmo por vergonha de relatar as humilhações sofridas.

                    O envelhecimento é um fator natural. Só não envelhece quem morre precocemente por condições naturais ou patológicas. Ao longo da vida o ser humano procura cuidar da saúde física e mental. A longevidade da sua vida depende de fatores externos,    internos ou o somatório dos dois. Os fatores internos referem-se aos caracteres hereditários. A genética pode interferir no ritmo e pode ocasionar alterações no envelhecimento precoce.
Já os fatores externos podem favorecer ou antecipar a velhice através do meio ambiente. Quando o ambiente for muito poluído, com certeza, trará inúmeros aspectos negativos. Já tratando-se  de um ambiente natural, no qual a natureza ainda não sofreu a influência de elementos tóxicos o ar é limpo e a vida mais tranqüila.
                 Outro fator importante na vida da pessoa é o aspecto econômico-social que interfere na qualidade de vida. Ao viver em condições de maior acessibilidade às condições básicas de uma vida saudável, usufruindo de moradia, saneamento básico, saúde, cultura e uma alimentação correta o envelhecimento poderá ser mais tranqüilo.
              Mas dentro deste contexto da velhice o que mais preocupa é, com certeza, a violência que o idoso sofre. Já não basta sua forma frágil e seu mundo restrito antes cheio de vida e prosperidade. Será que a humanidade esqueceu alguns princípios básicos de convivência?
               Desta forma ao apresentar este assunto também é no intuito de despertar maior interesse da sociedade a fim de que resultados positivos possam amenizar a realidade atual. Este estudo será dividido em três capítulos. O primeiro falará sobre os tipos de violência contra o idoso, o segundo abordará os porquês desta violência e o terceiro capítulo apresentará algumas formas de prevenção e cuidados com os idosos.

2.Desenvolvimento

           

               Segundo o Estatuto do Idoso Art. 94 da Lei nº 9.099/95 é crime contra o idoso, descriminação falta de assistência, abandono, exposição sexual, apropriação de bens, negar acolhimento, retenção do cartão magnético, extorsão e coação.

                A aprovação dessa lei foi um avanço no sistema normativo brasileiro, pois o número de pessoas com idade igual ou superior a 60 anos de idade estava crescendo e precisavam que seus direitos fossem regulamentadas e ser realmente respeitados.

               O direito é garantido pelo Estatuto, mas a violência contra o idoso é notória, além da omissão do Estado, são os familiares os maiores agressores e a violência ocorre mesmo dentro de casa.

              O problema da violência contra o idoso é nacional e internacional, são particularmente relevantes os abusos e negligências que se produzem por choque de gerações, por problemas de espaço físico e por dificuldades financeiras que costumam se somar a um imaginário social que considera a velhice como decadência e idosos  como passado e descartáveis.

             Essa violência contra os idosos pode acontecer  de várias formas, desde a violência psicológica, que se manifesta pela negligência e pelo descaso, até as agressões físicas. São comuns os casos de filhos que batem nos pais, exploram financeiramente, deixam passar fome e não dão os remédios na hora marcada.

           Em conseqüência dos maus tratos muitos idosos passam a sentir depressão, alienação, desordem pós-traumática, sentimentos de culpa e negação das ocorrências e situações que os fazem viver sem esperança.

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