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Relações De Poder

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Por:   •  24/4/2014  •  389 Palavras (2 Páginas)  •  237 Visualizações

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Relações de Poder

Para falar sobre as “Relações de Poder”, é necessário, primeiramente, conhecer e entender o seu significado. Segundo a sociologia, “poder” é a habilidade de impor a sua vontade sobre os outros, exercer a sua autoridade e soberania, a partir da classificação hierárquica. Existem diversos tipos de poder: o poder social, o poder econômico, o poder militar, o poder político, entre outros.

Boaventura Santos, no texto “Um discurso sobre as ciências”, comenta sobre a ordem científica dominante, tratada na obra como “O paradigma dominante”, que diz respeito ao modelo de racionalidade herdado a partir do século XVI e consolidado no século XIX, onde questiona a estrutura do mesmo.

Essa nova racionalidade científica vislumbra uma única forma de se atingir o conhecimento verdadeiro, pois consiste em seus princípios epistemológicos e de suas regras metodológicas. Sendo um modelo totalitário, não corresponde às necessidades humanas, opondo-se duramente ao conhecimento científico e ao senso comum, além de opor-se à natureza e às carências humanas.

Assim como o texto de Boaventura, o filme “O Nome da Rosa” também aborda as Relações de Poder. Essa obra cinematográfica é uma narrativa da vida religiosa, do século XIV, na época que a Igreja controlava o Estado e retirava do povo o direito ao conhecimento. A trama se dá em um mosteiro italiano, abrigo de uma imensa biblioteca formada por inúmeros livros e pergaminhos, que eram classificados como proibidos, onde poucos monges tinham acesso a eles, devido ao conteúdo de suas informações. Dentre esses livros, havia um em especial; uma obra de Aristóteles, que foi propositadamente escondida por um Frei, pois de acordo com ele, ela poderia fazer com que as pessoas duvidassem dos Evangelhos. Para punir aqueles que se atrevessem a lê-lo, o Frei coloca veneno mortal em suas folhas, sendo então, a causa das mortes que estavam acontecendo na comunidade religiosa.

O filme deixa claro que a igreja católica impedia a divulgação do conhecimento com o receio de que isto provocasse uma perda de poder, uma vez que os “fortes” perdem a força diante dos “conhecedores”. Já a sociedade leiga, com toda a sua ignorância, é mais propensa a ser manipulada e controlada, o que resulta em algo mais proveitoso para a Igreja.

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