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Resenha Cidade, Poder Local E Atividades Econômicas: Bahia, século XVIII Sousa, Avanete Pereira

Artigo: Resenha Cidade, Poder Local E Atividades Econômicas: Bahia, século XVIII Sousa, Avanete Pereira. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  6/12/2013  •  514 Palavras (3 Páginas)  •  2.795 Visualizações

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Resenha

Cidade, poder local e atividades econômicas: Bahia, século XVIII

Sousa, Avanete Pereira

O texto Cidade, poder local e atividades econômicas, Bahia: século XVIII, da professora Avanete Pereira Sousa, descreve a forma como se davam as relações sociais e as atividades econômicas na cidade de Salvador durante o período colonial no Brasil.

No final do século XVIII, a cidade de Salvador destacava-se como o mais importante centro de comércio local. Tratava-se de uma cidade estratégica, tanto do ponto de vista náutico, como militar e comercial. A Câmara Municipal concentrava o poder local e era responsável por diversos aspectos de seu controle, ordenamento e regulamentação.

No que diz respeito ao processo de urbanização da cidade, a Câmara investiu no sentido de impulsionar o desenvolvimento urbano concedendo licenças de funcionamento aos que estavam diretamente ligados ao abastecimento e à oferta de serviços à população.

A Bahia foi a principal região do Brasil no apogeu da economia açucareira. Além do açúcar, outros gêneros alimentícios como a mandioca da qual se fazia a farinha, eram cultivados para atender as necessidades imediatas da população baiana, que vivia fora do circuito do comércio exportador-importador, que dominava na capital, e os gêneros de subsistência chegavam ao mercado da cidade de Salvador em pequenas quantidades. A produção de carne verde em quantidade suficiente para abastecer a sociedade em geral, na Bahia, no século XVIII, teve sua origem nos rebanhos criados no sertão. Depois do abate, as carnes eram encaminhadas para os talhos e açougues licenciados pela municipalidade para a comercialização. A Câmara fazia um registro, que era uma forma de combater o contrabando de mercadorias, pois regulamentava a quantidade de bois que vinham para o mercado de Salvador. O poder público exercia uma política de controle, estipulando os preços da carne. Além disso, os vereadores, tinham o direito de administrar e taxar o sal, que era monopólio real, assim como o trigo, o azeite e o vinho, e obtiveram do rei o poder de fiscalizar a distribuição do sal que chegasse nas frotas, bem como o de requerer dos contratadores uma lista contendo a quantidade do produto que haviam trazido.

A Câmara era a principal responsável pelo estabelecimento da ordem e gerenciamento da cidade, e estabeleceu regras e normas para o exercício das principais atividades comerciais e econômicas. O poder sempre esteve concentrado nas mãos de poucos desde a formação social e política do Brasil. Para cuidar da organização dos centros urbanos e responder aos problemas locais, foram criadas as câmaras municipais. As Câmaras garantiam a participação política dos senhores de terras, membros da aristocracia rural, os “homens bons”.

Durante quase três séculos, os poderes locais, configurados nas diversas câmaras espalhadas pelas vilas de diferentes capitanias, se constituíram nos únicos organismos responsáveis pelo funcionamento administrativo das cidades e vilas do império colonial português, mantendo por conta disto, uma relação permanente de diretividade, mediação e troca com a população local.

No período colonial as câmaras eram o centro do poder político.

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