Resenha crítica: o rascismo como um problema estrutural da sociedade

UFSC-UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

DISCIPLINA:FORMAÇÃO PROFISSIONAL, ÉTICA, VALORES ÉTNICOS E RESPONSABILIDADE SOCIAL

ALUNA: MARIANA BATISTA DE ASSIS

MATRÍCULA:13101660

03/11/2014

RESENHA CRÍTICA: O RASCISMO COMO UM PROBLEMA ESTRUTURAL DA SOCIEDADE

“Somos todos Humanos”, “Somos Todos Seres Vivos”, “Somos Todos Bactérias”,” Somos Todos Homo Sapiens Evoluídos”, não somos macacos. A maneira como foi distorcida as teorias científicas, afetou ao longo do tempo uma ideologia ignorante e medíocre de uma minoria que considerava suas características físicas e seu poder aquisitivo, o certo, o correto, o mais bonito [...]

O Rascismo não surgiu no século XV, quando houve os primeiros contatos entre portugueses e africanos, surgiu na antiguidade através da Religião, eu sei que é um tanto equivocada ou até mesmo exagerada esta minha afirmação, mas se pedir à uma criança para desenhar Jesus ou Maria, ela irá desenhar aquela imagem que ela vê em filmes, igrejas, ou seja, branco, de olhos claros, cabelos lisos até o ombro[...] a partir de que premissa essas pessoas eram assim, pela Bíblia?!Que foi escrita pelo homem, na vida a única certeza que temos é a morte, fora isto, tudo pode ser volátil e/ou incerto.

Essa maneira de discriminar as pessoas por suas diferenças, ficou tão distorcida, que chegamos ao ponto de achar que tudo é rascismo. Não. Principalmente no Brasil, onde a cultura é a menos respeitadora de todas. País das Bunda (quanto maior melhor), País do Futebol (se você não gosta consideravelmente é gay), País do funk (ninguém gosta, mas é o ritmo que faz mais sucesso), esses argumentos é uma discriminação contra essas pessoas um pré-conceito. Engraçado que só o rascismo é considerado crime, deve ser por isso que tudo é rascismo. Ressalto que rascismo é uma discriminação pela cor, isso não quer dizer necessariamente negro, pode ser pardo, azul, e até mesmo BRANCO.

Segundo uma pesquisa realizada em Sergipe, sobre atitudes de universitários perante as cotas raciais e sociais antes e depois de sua implantação, demonstrou que antes de sua implantação a maioria dos universitários mostrou-se contrários, e mais injustas a situação dos negros que eles mesmos julgaram, afirmando que o problema é de classe e não de cor sendo a solução investir em escolas públicas. Após a implantação das cotas muito mais contrários se mostraram os estudantes, principalmente em relação as cotas raciais onde nenhum dos pesquisados foi favorável. Chegando mais uma vez a conclusão de que o problema é de CLASSE e não de cor. Esse sistema que foi criado com o intuito de inclusão social, tem controvérsia, pois a sua capacidade não está definida na cor da sua pele, isso é uma espécie de “mordomia” para os negros, parece que são os “coitadinhos” que precisam de ajuda para passar no vestibular, quem precisa são pessoas que infelizmente não tiveram as mesma condições, a mesma base que outras, e aí vem a parte positiva dessas ações afirmativas.

O rascismo está sendo um problema estrutural da sociedade,1-porque o preconceito dos negros é contra eles mesmo, 2- “quanto mais pobre e negro, mais rascismo”

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