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Responsabilidade Social

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Por:   •  5/3/2015  •  3.413 Palavras (14 Páginas)  •  107 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como finalidade, aprimorar os conhecimentos de novos e futuros administradores a respeito do quadro politico econômico do Brasil, introduzindo-os em situações reais as quais o país passou e passa, para uma melhor identificação dos temas abordados em sala de aula.

Apresentaremos uma análise do perfil econômico e politico, de cada presidente que representou o Brasil dos anos 1980 á 2014. Assim, o objetivo maior do trabalho é mostrar a importância do conhecimento da economia e da politica nos pais visando a responsabilidade social do poder público juntamente com a sociedade.

* FATOS MAIS RELEVANTE DA ECONOMIA DO BRASIL NO PERIODO DE 1980 A 2014.

1980-1984 (GOVERNO MILITAR) O regime militar que durante mais de duas décadas governou o Brasil e que exerceu forte influência na economia do país, com seus erros sentidos até hoje. A maior mudança econômica nesse período aconteceu com o chamado milagre econômico, com o qual foram gerados empregos e muitas obras gigantescas por todo o país. São desse tempo, entre outras, a malfadada Rodovia Transamazônica, a ponte Rio-Niterói, A usina hidrelétrica de Itaipu e as Usinas Nucleares de Angra dos Reis, mas tudo isso, à custa de enormes quantias emprestadas do exterior que, acrescentando-se os juros, acabaram produzindo uma dívida externa exorbitante.

A década de 80 é considerada a década perdida da economia brasileira, na medida em que os níveis de crescimento do PIB apresentaram significativas reduções, só para recordar o crescimento médio na década de 70 foi de 7%, já na década de 80 foi de somente 2%%. Além disso, tivemos um aumento do déficit público devido ao crescimento da divida externa ocasionada pela elevação das taxas internacionais de juros, com a dívida interna seguindo a mesma direção com o governo dando continuidade a sua política fiscal

expansionista. Ainda para caracterizar a década de 80, podemos citar a escalada inflacionária que chegou ao final de 89 que podemos considerar como hiperinflação.

1980 E 1981 UM MAU COMEÇO

Antes de iniciarmos o estudo sobre a década de 80 é importante colocarmos para a melhor compreensão do quadro econômico que se instalou na época alguns fatos que marcaram o ano de 1979 que de passa com a volta de Delfim Netto da embaixada do Brasil na França com a missão de implantar um novo milagre só que agora no governo Figueiredo que séria o último presidente do regime militar.

Logo no início do seu governo, trava-se uma luta digamos política econômica entre aqueles que eram considerados ministros desenvolvimentista como Delfim Netto até então ocupando a pasta da agricultura, Mário Andreazza ministro do interior contra Mário H. Simonsen ministro do planejamento que em razão do quadro externo marcado por um grande déficit no balanço de transações correntes em razão da elevação dos juros, propôs um forte ajuste fiscal com cortes de investimentos em áreas não prioritárias tendo como objetivo controlar o processo de endividamento externo. As ideias de Simonsen assim como no governo Geisel foram mais uma vez vencidas, o que não é de se admirar vindo de um governo militar que ao longo da história não poupou o endividamento do país como forma de garantir o crescimento econômico. a política econômica inicial implantada por Delfim agora na pasta do planejamento é considerada de caráter heterodoxa na medida em que propunha um controle dos juros, uma indexação salarial com reajustes semestrais e uma desvalorização cambial que seria de 30% em dezembro de 1979. Foram mantidos os investimentos nos setores de energia, de substituição de importação, insumos básicos e nas atividades voltadas para a exportação, mais uma vez. Novamente é feita uma tentativa de se criar um ambiente macroeconômico voltado para o crescimento da economia sem medir as responsabilidades fiscais, monetárias e cambiais o que de certa forma deu resultado tendo o PIB crescido 9.1% em 1980.

Porém não existia no Brasil a mesma condição interna e externas encontradas no período anterior ao milagre onde o ministro Roberto Campos havia realizado

profundas reformas estruturais que possibilitaram a queda da inflação e o controle da dívida externa do que se aproveitou Delfim Netto para a realização de uma política expansionista sobre todos os aspectos o que possibilitou o sucesso do milagre. O quadro externo em 1980 muda sensivelmente com o segundo choque do petróleo e a elevação das taxas internacionais de juros que tornaram mais cara para o Brasil o processo de ajuste, já que ao contrário do que no correu no primeiro choque do petróleo, houve uma escassez de oferta monetária logo a comunidade financeira internacional não tinha mais confiança na capacidade do Brasil equilibrar seu balaço de pagamento que no final de 1980 tem um déficit em transações correntes de U$12.8 bilhões. E na ausência de empréstimos externos para financia-lo o país ver suas reservas cambiais diminuírem em US$3 bilhões. Diante desse novo quadro econômico interno e externo Delfim Netto passa a não ser mais o administrador do segundo milagre e sim de uma profunda crise econômica com a inflação chegando a 110.2% em 1982, com a situação insustentável o governo não ver outra saída a não ser adotar uma política econômica ortodoxa como forma de criar um ambiente macroeconômico que pudesse já em 1981 diminuir a necessidade de divisas estrangeiras através do controle da absorção da demanda interna, a ideia era conter demanda o que diminuiria as importações melhorando assim o déficit em transações correntes na medida em que o saldo da balança comercial iria crescendo. As medidas tomadas e que prevaleceram até 1982 seguiram a cartilha pragmática e consista no controle das despesas públicas incluindo os gastos com as estatais, aumento da arrecadação através da elevação de alguns impostos como o IOF e IR uma política cambial que se diminui as importações, elevação da taxa interna de juros, contenção da liquidez real e contenção do crédito.

Além dessas medidas é estabelecida uma nova política salarial que começa a ser implantada em 1980 o que proporcionou uma queda do salário real das faixas de renda mais alta o que de certa forma possibilitou uma melhor distribuição da renda.

Os créditos voltados para a agricultura bem como para a política exportadora foram mantidos devido ao interesse do governo em melhorar a balança comercial. O resultado desse pacote não foi o esperado pela equipe econômica já que a

economia entra em recessão com a produção industrial

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